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Famílias Cearenses & Francisco Augusto de Araújo Lima.

 

   

              

                          Liceu do Ceará. Praça Gustavo Barroso, Jacarecanga, Fortaleza. 

 

   Os Professores do Liceu do Ceará, Boanerges Cisne de Farias Saboia e Otávio Terceiro de Farias, eram parentes com liame familiar a seguir demonstrado. Residiram na Av. João Pessoa, lado da sombra, casas vizinhas e próximas a Rua Pedro II, nominada pelo vulgo, sem cerimônia, de Beco do Segundo, (atual Rua Prof. Costa Mendes). Exerceram elevadas funções como educadores.

  Otávio Terceiro de Farias nasceu a 24 de julho de 1899, em Santa Quitéria, Ceará. Filho de José Ribeiro de Farias e de Maria Francisca Terceiro de Farias.

   O Professor Otávio foi casado duas vezes, com geração de ambos os casamentos. Do primeiro casamento houve dois filhos homens e filhas mulheres, educadas, simpáticas e bonitas.

   O filho mais velho faleceu precocemente em Minas Gerais. O mais novo dos filhos, primeiro matrimônio, foi o Francisco Ernani de Holanda Farias, colega de Liceu do Autor e amigo de intermináveis conversas, juntamente com o Antônio Idalmir Carvalho Feitosa, em uma ‘casa de estudo’ no quintal da residência paterna. O Chico Farias, namorou uma filha (nome de ROSA) do Professor Boanerges, e na crença que a endogamia não era boa prática, ambas famílias rejeitaram tal envolvimento, bem ao contrário dos amigos que torciam e passavam por cupido.  O rosa 'love' feneceu rápido.

   No ano de 1964, Chico Farias, havia se refugiado na cidade do Rio de Janeiro, em função da perseguição política desencadeada no pais pelo Movimento Militar. Sem algum planejamento, puro acaso, nos encontramos em uma noite alegre no Bar Amarelinho, Cinelândia, consulado boêmio dos cearenses exilados de sua pátria, na cidade do Rio de Janeiro. Muita emoção, cuidado em não se expor e perguntas sobre os amigos, familiares. Já madrugada, depois de mil acertos, revelações e recomendações, nos despedimos, marcando para a noite seguinte um novo encontro no Tabuleiro da Baiana, centro, RJ. (Na despedida havia um quê de adeus pois um novo encontro seria complicado para o Chico Farias, fugiria as normas de segurança. E na verdade não aconteceu o segundo encontro).  Em Fortaleza, visitei o Professor Otávio Farias, onde mantive uma emotiva conversa tentando repassar a boa nova do seu filho - Chico Farias - e tudo mais que havia conversado com ele, o seu astral, saúde, enfim que vivia e bem. A timidez do jovem a consolar a aflição do pai e a angústia de uma de suas filhas, que atenta tudo escutava. O triste era não poder existir endereço. Por segurança nada de endereço, inviável correspondência, comunicação telefônica, a notícia era essa, assim errática, casual, carregada de sentimento e na esperança de que tudo passa...

   Termo de batismo de Otávio Terceiro de Farias Aos dezoito dias do mês de dezembro de 1899, batizei solenemente na (Igreja) Matriz desta Freguesia (de Santa Quitéria) o párvulo Otávio, nascido a vinte e quatro de julho do mesmo ano e filho legítimo de José Ribeiro de Farias e de Maria Francisca Terceiro de Farias. Foram padrinhos, João Rodrigues Pinto e Manoela de Souza Terceiro. E para constar mandei lavrar este termo que assino. O Padre Antônio Tabosa Braga.”  Cf. Livro de Batismos, Santa Quitéria.

 

Escadaria e acesso ao pátio interno do Liceu do Ceará.

 

 

              

     Boanerges Cisne Farias de Saboia, nasceu a 28 de outubro de 1913, Crateús, filho de José Carlos Cavalcante de Saboia e de Francisca Pereira de Farias. Neto paterno de Domingos Carlos de Saboia e de Maria Carlota Cavalcante. Boanerges, Bacharel em Direito, 1938. Casou-se a 28 de novembro de 1937, com Edith Serra Saboia. Deste casamento nasceram vários filhos. Destaque para Carlos Frederico Serra Saboia e José Eurico Serra Saboia. Eurico simples, simpático, excelente profissional, falecido na Av. 13 de Maio, Fortaleza, vítima de infarto.   

      Termo de batismo de Boanerges Cisne de Farias Saboia   Aos quatorze de novembro de 1913, na Igreja Matriz desta Freguesia de Caratheús, o Padre Joaquim Rosa, batizou solenemente a Boanerges, nascido a 28 de outubro do mesmo ano, filho legítimo de José Carlos Cavalcante de Saboia e de Francisca Pereira de Farias. Padrinhos, João Terceiro de Farias e Maria Terceiro de Farias. E para constar fiz este termo. O Vigário Manoel da Silva Porto.” Cf. Livro de Batismos, Crateús. Pesquisa:  Francisco Augusto de Araújo Lima genealogia@familiascearenses.com.br  e  faal.ww@gmail.com Fortaleza, 26 de novembro de 2018.  

 

 

 

 

Boanerges Sales Luz nasceu a 10 de agosto de 1909, em São José do Gado dos Ferros, Palmácia, Ceará, Freguesia de Pacoti, Serra de Baturité. Foi batizado a 1º de novembro seguinte, pelo Padre Antônio Tabosa Braga. Padrinhos: Francisco Sales Ribeiro Campos e Maria F. Pessoa. Cf. Livro de Batismos, Ceará, familysearch.org. Filho de Emídio Moreira Luz e de Maria Luíza Sales Luz. O Professor Boanerges residiu durante anos em Santos, São Paulo, onde exerceu a profissão de jornalista e a de professor, retornando ao Ceará em 06.07.1937. Professor de Português, Liceu do Ceará. Casou-se a 16 de março de 1951, nesta Igreja, com Ana Batista Rolim nasceu em Jaguaribe, 34 anos, filha de Manoel Batista Filho e de Maria da Conceição Batista. Cf. Livro de Matrimônios, Ceará, familysearch.org. Emídio Moreira Luz funcionário da Secretaria dos Negócios do Interior e Justiça do Ceará. Washington Sales Luz: Aluno do Colégio Cearense, 21.07.1936. Eng.º Agr,º, Escola de Agronomia do Ceará. Sócio do Clube de Engenharia, Rio de Janeiro. 1970. Paulo Oriany Sales Luz, Médico, Major do Exército, Santos, SP. 27.04.1969.

 

 

Martinz de Aguiar.


Antônio Martins do Rego casou-se com Maria Francisca de Araújo. Antônio Martins do Rego assina denúncia em jornal. Cauípe, Soure, Caucaia, 30.08.1876. Antônio Martins do Rego e D. Maria Francisca, pais de 1.-2.


1. Miguel Martins de Aguiar n. no ano de 1844. Casou-se com Belisa Olímpia de Oliveira Conde n. 1853, Fortaleza, filha de José Maria de Oliveira Conde e de Teresa Maria de Jesus. Ver nesta página, Guaramiranga, Sítio Bom Sucesso. Cf. Livro de Matrimônios, Ceará, familysearch.org. 
2. José Martins de Aguiar e Silva, n. 1850, Caucaia, 30 anos de idade, negociante, casado com Josefina Lopes de Aguiar, moradores no 28º Quarteirão da Praça do Ferreira, Fortaleza. 10.10.1880. Dona Josefina Lopes de Aguiar faleceu aos 03 de abril de 1929. Ver Convite – Missa, Sétimo Dia, Igreja do Patrocínio, às seis e meia da manhã, terça feira, 09.04.1929.
D. Josefina e o Sr. José Martins de Aguiar e Silva Pais de 2.1-2.7.
2.1. Alfredo Lopes de Aguiar.
2.2. Dr. Lopes de Aguiar.
2.3. Adolfo Lopes de Aguiar.
2.4. Francisco Martinz de Aguiar.
2.5. Maria Lopes Garcia.
2.6. Raimunda Aguiar.
2.7. Antônio Martinz de Aguiar.

   O Professor Catedrático de Português, e Vice Diretor do Liceu do Ceará, Antônio Martinz de Aguiar registrado em Cartório Civil de Fortaleza, mas nasceu em Cauípe, Caucaia, aos 04 de março de 1893, na casa do seu avô materno Capitão Manoel Lopes do Amaral c.c. Maria da Conceição Lopes. O Capitão Manoel membro do Júri, 4º Distrito, Soure, Caucaia, 1º.11.1865. Juiz Municipal, Caucaia, 08.07.1888.

   Resenha do termo de batismo de Antônio Martinz de Aguiar: Antônio foi solenemente batizado aos 21de outubro de 1893, nesta Igreja Paroquial, Freguesia de Soure, Caucaia, nascido aos 24 de março do dito ano de 1893, filho legítimo de José Martins de Aguiar e Silva e de Josefina Lopes de Aguiar. Neto paterno de Antônio Martins do Rego e de Maria Francisca de Araújo. Neto materno do Capitão Manoel Lopes do Amaral e de Maria da Conceição Lopes. Foram seus padrinhos, o Dr. Martinho Rodrigues de Souza e sua mulher Florentina Pinheiro de Souza. Batizado pelo Cônego Bruno Rodrigues da Silva Figueiredo. Observação: Martins com S. Cf. Livro de Batismos, Ceará, familysearch.org. Cf. Francisco Augusto de Araújo Lima. Famílias Cearenses Treze – Siará Grande - Uma Província Portuguesa no Nordeste Oriental do Brasil. Ed. Expressão Gráfica. Fortaleza. 2016. Quatro Volumes. 2.300 páginas. Foi registrado na cidade de Fortaleza, aos 08 de fevereiro de 1907, daí haver uma dupla interpretação da sua naturalidade. Verdade: natural de Cauípe, Caucaia.


Martinz de Aguiar cursou o Liceu do Ceará demonstrando um grande pendor para línguas (Português, Latim, Francês e Espanhol).
Quando aluno do Liceu do Ceará, Martinz de Aguiar e mais 56 colegas foram suspensos por dez dias, por adesão e elogio a um professor. 10.09.1907. Iniciou a vida trabalhando no comércio e, posteriormente, no Jornal Unitário, como repórter, gerente e redator-secretário. Aprofundou-se no estudo das línguas, no que muito o auxiliou o seu irmão, o Dr. José Lopes de Aguiar, tornando-se o maior filólogo cearense. Sócio do Instituto do Ceará e da Academia Cearense de Letras.

Antônio Martinz de Aguiar casou-se aos 25 de junho de 1918, na Igreja Catedral, Freguesia de São José, Fortaleza, em presença do Monsenhor João Alfredo Furtado, com Dona Ofélia Cavalcante de Magalhães, filha legítima do Dr. Enéias Cavalcante de Sá e de Maria Emília de Magalhães e Sá, (descendente Coronel Zequinha das Contendas = José Ferreira Araújo Magalhães). Cf. Livro de Matrimônios, familysearch.org. 

D. Ofélia e o Prof. Martinz, pais de 2.7.1.-2.7.5.
2.7.1. Ivan Cavalcanti Bezerra, adotado como filho, Cirurgião Dentista.
2.7.2. Álcimo Cavalcanti de Aguiar, Médico. Nasceu a 24 de abril de 1920, e foi batizado a 28 de setembro de 1922, nesta Igreja, Fortaleza, pelo Monsenhor Antônio Tabosa Braga. Padrinhos, o Dr. José  de Castro Medeiros e Maria Luíza de Castro Medeiros. Extraído para casamento, 06.12.1957. Cf. Livro de Batismos, Ceará, familysearch.org.
2.7.3. Ilo Cavalcanti de Aguiar, Advogado e Professor. O Dr. Ilo reconstruiu a verdade ao informar que o seu Pai Prof. Martinz de Aguiar ter relatado que NUNCA afirmou que “em 1º lugar EU; em 2º lugar Eu; em 3º lugar ainda EU e em 4º lugar Otávio Terceiro de Farias, se estudar...”
2.7.4. Zélia Bezerra Gondim, filha adotada. Demonstra Martinz de Aguiar o desprendimento material, pessoa prestante, ao adotar duas crianças, ele – Martinz de Aguiar - que não tinha casa própria para morar.
2.7.5. Gulnar Cavalcanti de Aguiar c.c. o Advogado e Fazendeiro Fenelon Magalhães. Cf. Itamar Espindola, institutodoceara.org.br/revista/Rev-apresentacao/RevPorAno/1986/1986-AntonioMartinsdeAguiar.pdf

   Faleceu o Professor Martinz de Aguiar, em Fortaleza aos 30 de agosto de 1974, de idade 81 anos.

 

 

 

Braveza.


Odilon Gonzaga Braveza nasceu nos 26 de março de 1911, em Pacoti, Serra de Baturité, graduado no ano de 1938, registrou diploma no Departamento Nacional de Educação, Mistério da Educação. 13.09.1939. O Prof. Odilon faleceu em Fortaleza às 18 horas do dia 09 de setembro de 2002, de idade 91 anos, de embolia pulmonar. Era filho de Manoel Braveza e de Maria Gonzaga Braveza. Termo de batismo: Odilon nasceu aos 26 de março de 1911, em Pacoti, e foi batizado aos 18 de abril do dito ano de 1911, na Igreja Matriz, filho legítimo de Manoel Braveza e de Maria Gonzaga Braveza, moradores nesta Paróquia. Foram padrinhos o Coronel José Cícero Sampaio e sua mulher Maria Pimenta de Oliveira Sampaio. Batizado pelo Vigário Padre Antônio Tabosa Braga. Cf. Livro de Batismos, Ceará, familysearch.org.  Prof. Odilon ensinou no Ginásio São João. Farias Brito e Liceu do Ceará, onde foi renomado Diretor.

Odilon Gonzaga Braveza casou-se a 03 de julho de 1937, nesta Igreja, com Maria Nadir Sales Ayres, n. Fortaleza, 22 anos, filha de Euclides Ayres e de Elisa Perales Ayres. Presentes, o Padre Luís Carvalho Rocha, as testemunhas, José da Silva Nogueira, Laís Perales Ayres e Albertina Cândida Gondim. Cf. Livro de de Matrimônios, Ceará, famililysearch.org.

São irmãos do Professor Odilon Braveza:

Napoleão Gonzaga Braveza falecido aos 26.04.1938, funcionário do DNOCS.

Luís Gonzaga Braveza. 

D. Maria Diva Braveza casada com Francisco das Chagas Nogueira Caminha, filho de Aprígio Nogueira Rabelo e de Júlia Caminha Nogueira.  Ele Oficial da Força Pública do Ceará, Delegado em Iguatu. Casou-se em casa particular, na Vila do Pacoti, aos 10.12.1927.

João Gonzaga Braveza

 

   

    Olavo de Sampaio.

Olavo França Sobreira de Sampaio nasceu no dia 30 de agosto de 1928, no município de Teffé, Tefé, Amazonas e faleceu aos 12 de junho de 2011. Filho do Dr.  Ormando Sobreira de Sampaio e de D. Guiomar Gadelha de Oliveira França n. aos 24 de setembro. Neto paterno de cearenses de Camocim, litoral poente do Ceará. Neto materno do Coronel da Guarda Nacional Juvêncio de Oliveira França e de Dona Rosa Gadelha de Oliveira França. O Professor Olavo estudou no Colégio Salesiano Dom Bosco, Manaus, e foi orador representando a sua turma na homenagem ao Padre Luís Venzon. 14.10.1945

             O Professor Olavo,  casou-se (1), de idade 24 anos, no dia 12 de março de 1952, nesta Igreja, presentes o Monsenhor José Gaspar de Oliveira, as testemunhas Dr. João Maurício Sobreira de Sampaio e Ana Ester Vasconcelos, com Maria Aíla Diogo de Siqueira nasceu aos 03 de setembro de 1934, Fortaleza, batizada a 18 de novembro de 1934, 18 anos de idade, filha de Antônio Diogo de Siqueira Sobrinho e de Francisca Aves Barbosa, casados a 18.11.1933. Neta paterna de Gustavo Diogo de Siqueira e de Maria José de Lima. Neta materna de João Alves Barbosa e de Ana Ferreira Barbosa. Obs. O Senhor Antônio Diogo de Siqueira Sobrinho {Totó} faleceu às 9h e 25 minutos da manhã do dia 25 de fevereiro de 1948, de idade 48 anos, vítima de atropelamento por um ônibus, em frente a sua casa de morada, encravada em terreno medindo 74 m de frente por 114 m de fundo na Av. João Pessoa, nº 4467, próximo ao Colégio Salesiano Juvenal de Carvalho, deixando a viúva e sete filhos. 

     O Professor Olavo de Sampaio e D. Maria Aíla Diogo de Siqueira {Poetisa}residiram em um simpático bangalô, lado do sol da Av. João Pessoa, e foram pais dos filhos 1.-5.


1.Ormando Sobreira de Sampaio Neto.

2. Mirna Diogo de Sampaio casada com Carlos Alberto Pereira Leitão {ver Um Bairro Chamado Damas, nesta Página Famílias Cearense, 6ª Parte} pais de Carla  Diogo de Sampaio Leitão. Advogada.

3. Victor Diogo de Sampaio.

4. Rodolfo Diogo de Sampaio. 

5. Sylvio Fernando Diogo de Sampaio {A Ordem dos Advogados do Brasil – Secção Ceará e a Caixa de Assistência dos Advogados do Ceará (CAACE) lamentam profundamente o falecimento do advogado Sylvio Fernando Diogo Sampaio (OAB/CE: 5052). A Ordem se solidariza com a família e amigos nesse momento de profunda dor. Sílvio Sampaio nasceu em 11 de novembro de 1955 e morreu em primeiro de maio de 2023, aos 67 anos, de Câncer Pancreático e foi sepultado no Cemitério Jardim Metropolitano, no Eusébio

   Termo de casamento Maria Aíla Diogo de Siqueira - Olavo F. S. de Sampaio.

Cf. Livro de Matrimônios, Ceará, Igreja Católica Apostólica Romana.

 

       O Dr. Olavo de Sampaio casou-se (2) com Maria Cremilda Souza Silva.  O Superintendente de Recursos Humanos, no uso de suas atribuições conferidas através da Portaria nº 1192, de 24 de julho de 2003, do Magnífico Reitor, e tendo em vista o que consta do Processo nº 23067.12543/11-54, Resolve Conceder pensão vitalícia à Maria Cremilda Souza Silva, viúva de Olavo França Sobreira de Sampaio, Mat. SIAPE – 02897371, nos termos dos artigos 216 § 1º e 217, item I, alínea “a” da Lei nº 8.112/90, combinado com o art. 2º, item I, da Lei nº 10.887, de 18.06.2004, publicada no DOU de 21.06.2004, que dispõe sobre a aplicação da EC nº 41/2003, publicada no DOU de 31/12/2003, no valor correspondente a totalidade do limite máximo estabelecido para os benefícios do Regime Geral de Previdência Social, acrescido de 70% (setenta por cento) da parcela excedente a este limite, cabendo a beneficiária a cota de 50% (cinquenta por cento) deste valor, referente aos proventos do cargo de Professor de 3° Grau, Classe Adjunto, Nível IV, acrescido de 34% (trinta e quatro por cento) de gratificação adicional por tempo de serviço e demais vantagens e gratificações do instituidor, a partir de 12.06.2011, data do óbito do ex - servidor. Publique-se. Fernando Henrique Monteiro Carvalho Superintendente.

     Dr. Olavo graduado em Direito na Universidade Federal do Ceará. Foi Delegado Regional do Trabalho, DRT, após a saída de Amadeu Arrais, no período de 10 de maio de 1963 a 6 de abril de 1964 quando foi destituído pela ditadura militar e submetido a inquérito policial sob acusação de ser comunista e autoridade subversiva. Por esse motivo, ficou preso durante dez meses. A nomeação para cargo de Delegado contou com o apoio do PCB, do movimento sindical e operário. Sua atuação como Delegado Regional do Trabalho, DRT, teve como uma das características, o trabalho junto a classe trabalhadora rural e urbana, “corpo a corpo”, inclusive viajava para os lugares mais distantes e de acesso precário do espaço rural cearense (CACAU, 2009). Seu trabalho para e com a sindicalização rural, resultou na fundação de 46 sindicatos de trabalhadores rurais e cinquenta de proprietários rurais (BRASIL, 2001). Em entrevista ao jornal O Povo, após a posse como delegado afirmou: “A sindicalização do camponês é pressuposto básico da reforma agrária, pois sem a organização dos grupos de pressão do mais importante interessado nessa reforma, ela terá um caráter livresco e formalístico, será uma espécie de roupa feita sem tomada anterior do número do manequim” (Jornal O Povo, 13.05.1963, p.5 apud CACAU, 2009, p. 137). Advogado, Professor Olavo Sampaio – História, Liceu do Ceará. Olavo de Sampaio Vice Presidente da Associação Profissional dos Jornalistas do Ceará. 14.12.1951 Olavo de Sampaio da A. C. I. participa do 3º Congresso Cearense de Defesa do Petróleo, CEDPEN. 22.06.1952 Olavo de Sampaio participa como Delegado do estado do Ceará da 3ª Convenção Nacional de Defesa do Petróleo, RJ. 05.06.1952. Olavo de Sampaio o petróleo brasileiro não será entregue a Standart Oil Company dos EUA. 08.06.1952.

     

                        05.06.1964


           Olavo de Sampaio defende que seja instalada uma Refinaria de Petróleo no Ceará. 26.04.1955. Imprensa Popular. RJ. Olavo de Sampaio participa das reuniões preparatórias de realização do 2º Encontro Internacional de Jornalistas, na Europa, em maio de 1956. 16.02.1956. Imprensa Popular. RJ. Olavo de Sampaio participa do VII Congresso Nacional de Jornalistas. 30.06.1957. Imprensa Popular. RJ. Olavo de Sampaio como 1º Secretário, participa da fundação em Fortaleza, do Instituto Cearense de Ciência Política. 30.12.1958. Olavo de Sampaio Delegado Regional do Ministério do Trabalho. 04.01.1964.

  Irmãos do Dr. Olavo: 1. Dulcemar França Sobreira de Sampaio, professora de 1ª Classe, n. 20.04.1921. 2. Dr. Orlando França Sobreira de Sampaio, Co - fundador da A UMEN – União da Mocidade Espírita de Niterói, foi fundada em 19 de fevereiro de 1948. Membro Mentor da União da Mocidade Espírita, Rua Real Grandeza, nº 418, Casa 2. de Botafogo, RJ. 13.03.1949. Presidente da União da Mocidade Espírita de Botafogo, U.M.E.B. 12.1949Funcionário da Prefeitura Municipal do RJ, 3º Distrito, Conselho de Recursos, Rua da Glória, nº 26, Glória, RJ. 13.12.1951Aluno da Faculdade de Direito da Universidade do RJ. 13.03.1954. Viaja em avião da Cruzeiro do Sul, do RJ para Belém, Pará, 05.03.1955. Advogado, concorre a eleição, Chapa Verde, da OAB, RJ / Niterói. 26.11.1984. 3. O Advogado João Maurício Sobreira de Sampaio faleceu aos 27 de agosto de 2018, Fortaleza. 4. O Major-Brigadeiro-do-Ar R1, da Força Aérea Brasileira, José Alfredo Sobreira de Sampaio. 5. Maria da Conceição. 6. Leucemar. 7. Cleomar. 8. Rosemar. 9. Cira. 10. Débora Sobreira de Sampaio. Todos filhos do Dr. Ormando e de D. Guiomar Gadelha de Oliveira França.

 

Convite Missa 7º Dia - Ormando Sobreira de Sampaio. Manaus, 24.03.1950. Nota:

O Prof. Olavo chegou a Manaus, via Belém, PA, no dia 22.03.1950, no avião PP - PCX da Panair do Brasil.

 

    Ascendência do Dr. Olavo de Sampaio.

      
   Dr. Ormando Sobreira de Sampaio n. 02 de abril de 1887, em Camocim, Ceará. Contratou casamento a 1º de dezembro de 1919, Manaus, AM, com a gentil Senhorinha Guiomar Gadelha de Oliveira França, filha do Coronel Juvêncio de Oliveira França e de Dona Rosa Gadelha de Oliveira França. Jornal do Comercio, Manaus, 02.12.1919.
    Dr. Armando ou Ormando Sobreira de Sampaio casou-se às 18h de 03 de abril de 1920, na Igreja Catedral de Manaus, Amazonas, com Guiomar Gadelha de Oliveira França, filha do Coronel Juvêncio de Oliveira França e de Dona Rosa Gadelha de Oliveira França. Testemunhas no civil Coronel José Sobreira de Mendonça e sua esposa, Astrolábio Passos e Senhora. No religioso, o Coronel Juvêncio e D. Rosa, o Sr. Bolívar Purcell e Senhora. 

      Anotado: O Dr. Ormando Sobreira de Sampaio Bacharel e Direito, Faculdade do Recife, {19.12.1924}, de origem cearense e que foi morar em Manaus, Amazonas. Encontrava-se no Recife em 22.08.1924. Diário de Pernambuco. 
      Dr. Ormando Promotor Público em Parintins, Manicorá e de Coary, Prefeito Municipal de Tefé e de Porto Velho. Professor da Faculdade de Direito do Amazonas. 30.03.1928. Posse na Academia Amazonense de Letras em 04 fevereiro de 1950. Deputado Estadual, Amazonas, {1929}. Promotor de Justiça em Minas Gerais e Amazonas.  Dr. Ormando faleceu repentinamente, na noite de 18 de março de 1950, Manaus, de idade 63 anos.   

     Jeronymo Gadelha de Oliveira França, {tio materno do Dr. Olavo} funcionário do Banco do Brasil, filho do Coronel Juvêncio de Oliveira França e de sua esposa, casou-se às 18h de 11 de junho de 1921, na Igreja Catedral de Manaus, com a Senhorinha Ana Amélia Coqueiro Mendes, filha de Oswaldo Othon Mendes e de Dalila Coqueiro Mendes.

   O avô materno do Prof. Olavo, Coronel Juvêncio de Oliveira França nasceu em 15 de março <1865>, no Olho d'Água Salgada, Cachoeira da Cebola, Itatuba, Paraíba do Norte, filho de Belchior Nicolau de Arruda França, e de Teresa de Athaide Cavalcanti, falecidos ambos em Olinda, Pernambuco, ela a 11.09.1898, e ele a 11.05.1913. Juvêncio comerciante em Olinda, PE, 1895Intendente Municipal, Manaus, Agente Geral da Loteria Federal na cidade de Manaus, AM - Companhia de Loterias Nacionais no Estado do Amazonas. Agência 'Casa da Fortuna' Vale Quem Tem, Rua Municipal, nº 75, Manaus. Chamado em Manaus, carinhosamente, de Cônsul da Paraíba do Norte. Presidente do Centro Paraibano. Sócios: os seus irmãos Cícero de Oliveira França, Fausto de Oliveira França n. 1872, na Paraíba, e faleceu de idade 36 anos, solteiro, vítima de um projétil de arma de fogo, sepultado no Cemitério São João Batista, Manaus, AM, 08.12.1908. O Coronel Juvêncio de Oliveira França gravemente doente, embarcou com sua esposa, dia 17 de maio de 1927, para a Europa. O Coronel Juvêncio faleceu em 05 de junho de 1933, em Manaus, AM.  Cf. Pesquisa FAAL, acervo particular e Hemeroteca Digital, Biblioteca Nacional, RJ. Cf. Revista da Academia Amazonense de Letras, 1956, p. 71. Cf. Luís Gonzaga Vasconcelos Filho. Da Ribeira do Sabonete ao Pajeú. Ed. Alfredo Jr. Fortaleza, 2002.

 

                  

 

        Dorian Sampaio, Odontólogo, Jornalista, Diretor do Jornal Gazeta de Notícias e da Rádio Uirapuru, FortalezaProfessor do Liceu do Ceará, Professor da Faculdade de Odontologia, UFC, Vereador, 1958 e 1962, e Deputado Estadual, 1962 e 1966, deputado, cassado AI-5. Proprietário da Gráfica Stylus. Continuador do trabalho de Waldery Uchôa, publicando o Anuário do Ceará. Editou de Economia da TV Verdes Mares. Residiu na Gentilândia, Benfica, Fortaleza.

         Registro Civil do Professor Dorian Sampaio. "Aos vinte e seis de março de 1927, compareceu em meu Cartório, José Sampaio Xavier, brasileiro, solteiro, militar, com vinte e quatro anos de idade, residente à Rua Cassiano, nº 11, na presença das testemunhas adiante qualificadas e assinadas, declarou que no dia doze do corrente mês às nove horas e trinta e sete minutos em sua residência, sua companheira {Isaccra} Isaura  Tavares, {n. 27.03.1902, RJ}, brasileira, doméstica, solteira, com vinte e quatro anos, deu a luz a uma criança do sexo masculino, de cor branca, que recebeu o nome de DORIAN SAMPAIO, filho que ele declara reconhecer como seu para todos os efeitos de direito. São avós paternos Francisco Xavier de Souza e Maria Xavier Sampaio e maternos Anninadah Tavares, Anninadah Jansen Tavares, falecido, e Francisca Barroso Tavares. Nada mais declarou e assina depois de lido e achado conforme com as testemunhas, Antônio Lopes da Fonseca, brasileiro, casado, militar, com vinte e sete anos, residente à Rua Castro Alves nº 163, e Lineu Baltazar da Silveira, brasileiro, solteiro, militar, com vinte e sete anos, residente à Rua Engenho de Dentro, nº 182. Eu Francisco de Paula Reis, escrevente juramentado o escrevi. E Eu José França Júnior, oficial, o assinei."


     Dorian Sampaio nasceu às nove horas e trinta e sete minutos do dia 12 de março de 1927, na residência, de seus pais, Rua Cassiano, nº 11, Paróquia de Nossa Senhora da Glória, Rio de Janeiro, RJ, filho de José Sampaio Xavier, solteiro, e de Isaura Tavares, solteira. Neto paterno de Francisco Francisco Xavier de Souza e de Maria Xavier Sampaio e neto materno de Anninadah Tavares, Anninadah Jansen Tavares, e de Francisca Barroso Tavares.

  Dorian casou-se de idade 25 anos, a 05 de setembro de 1951, nesta Igreja, com Otacília Bessa Drumont, n. Uruburetama, 26 anos de idade, filha de Augusto Escócia Drumont e de Agarina Bessa Drumont. Presentes a cerimônia religiosa de casamento, o Padre Januário Ribeiro Campos, as Testemunhas, Lauro Rodrigues e sua mulher D. Olívia Sampaio Xavier Rodrigues {tia paterna e mãe adotiva, do Professor Dorian}. Casou-se (2) o Dr. Dorian, com Maria Isabel Nóbrega. O Professor Dorian pai de seis filhos.

                 

  O Capitão José Sampaio Xavier e sua 2ª mulher D. Nair Melo Fontenelle Sampaio Xavier.

 O 1º Tenente do Exército Brasileiro, Arma da Intendência, com curso de aviador, José Sampaio Xavier  nasceu no ano de 1903, e faleceu de idade 32 anos, vítima da Revolta Comunista de 1935, Levante Comunista, Intentona Comunista, Revolta Vermelha de 1935, golpe contra o governo de Getúlio Vargas, no Quartel do CPOR, Recife, a 24 de novembro de 1935, e foi sepultado no Cemitério do Senhor Bom Jesus da Redenção, o mesmo, Cemitério de Santo AmaroRua do Pombal, s/n, S. Amaro, Recife, Pernambuco.

      O Capitão post mortem José Sampaio Xavier contraiu matrimônio com a Senhora Nair Melo Fontenelle, Nair Fontenelle Sampaio Xavier, nascendo no ano de 1933, o filho único Aírton Fontenele Sampaio Xavier, Ayrton, Médico, Matemático, Professor da UFC, {falecido a30.06.2015}, que se casou com a Professora, UFC, Teresinha de Maria Bezerra Sampaio Xavier, filha do Tenente Bezerra, Joaquim Olímpio Bezerra  e de D. Marina Maria Fernandes Bezerra, residentes na  Av. João Pessoa, esquina sul doeste em X com a esquina norte - leste, logo, quase defronte ao Colégio Juvenal de Carvalho, Fortaleza. Portanto, o Professor Dorian era irmão consanguíneo do Professor Aírton Fontenele Sampaio Xavier.   

     D. Nair Melo Fontenelle Sampaio Xavier nasceu no dia 15 de junho de <1910>, e residiu na Av. Tristão Gonçalves, nº 1133, Centro, Fortaleza. 12.12.1936Nair Mello Fontenelle, Grande Prêmio, 10$000, Casa Paulista. Granja, Ceará. 07.03.1930. D. Nairfilha de Francisco Xavier Fontenele, n. Granja, Ceará, e de Maria de Lourdes Mota Melo, casados a 03.09.1909, em Granja, Ceará. Neta paterna de Antônio Olegário Fontenelle n. Granja, Ceará, e de Lilia Maria Carvalho de Almeida, n. Jacobina, Bahia. Neta materna de João Bruno de Melo e de Torquata Barros Mota de Melo.

       AnotadoFrancisco Xavier Fontenele residia em Viçosa, Ibiapaba, Ceará. 31.12.1919. Nomeado Ajudante de Procurador da República, em Viçosa, Ceará. 29.10.1920. Agente da Estação Ferroviária de Cariré, Ceará. 24.02.1923. Eleito Tesoureiro da Sociedade Ferroviária de Camocim, Ceará. 06.02.1937Antônio Olegário Fontenelle, ofício a Câmara Municipal de Granja, Ceará. 29.01.1887. Pede urgência na informação solicitada. 24.03.1887. O Coronel João Bruno de Mello sócio fundador da Filarmônica Granjense. 15.11.1902. Fiscal de Consumo da circunscrição de Sobral, Ceará. 21.06.1917. Visita a cidade do Rio de Janeiro com sua esposa Torquata. 18.01.1936. Funcionário público aposentado. 22.10.1939Cf. Hemeroteca Digital, Biblioteca Nacional, RJ. Cf. Antônio Batista Fontenele, A Marcha do Tempo, Os Fontenele. Ed. IOCE. Fortaleza, 1981. Cf. Livro de Matrimônios, Ceará, familysearch.org.

 

     

 

 

 

 

  

 

   

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Murilo de Melo Filho, Revista Manchete. 1982.

         O General Chefe do Estado Maior do Exército, mandou matricular na Escola de Aviação Militar, cinco oficiais e dez praças, entre eles José Sampaio Xavier. 21.10.1921José Sampaio Xavier recebe o seu brevê, - piloto internacional - no Aero Club do Rio de Janeiro, das mãos do Senador Sampaio Correia. RJ. 03.05.1928O Aspirante a Oficial José Sampaio Xavier foi promovido a Oficial Contador, lotado no 23º Batalhão de Caçadores, Fortaleza, Ceará. 13.01.1930.

                 

       O Capitão José Sampaio Xavier  {assassinado pelo Sargento Gregório Bezerra}, era filho de Francisco Xavier de Souza e de Maria Xavier Sampaio, Maria Nogueira Sampaio, que foram pais também de: 1. O Oficial de Registro Civil, Ipueira, Serrita, PE, João Sampaio Xavier, casado com Maria Saraiva Xavier. 2. José Sampaio Xavier, supra. 3. Antônio Sampaio Xavier, 1º Tenente do Exército Brasileiro. 4. Pedro Sampaio Xavier, comerciante em Souza, PB, 25.03.1935 e em Recife. 5. Elisa Sampaio Xavier pensionista do Ministério da Guerra, onde era representada por Victor Antunes de Oliveira, Recife, 19.04.1933. 6. Otília Sampaio Xavier. 7. Maria Sampaio Xavier. 8. Aristides Sampaio Xavier, casado, com geração, {Francisca e Epitácio, entre outros}, residente em Souza, PB, 24.06.1936 e no lugar Ipueira, Serrita, PE. O Sr. Aristides falecido a 10.06.1970, envolvido na sangrenta disputa entre as famílias Alencar e Sampaio. 9. Olivia Sampaio Xavier, a seguir. 

           

             Recife 29.11.1935.

D. Olívia Sampaio Xavier Rodrigues n. no Cariri cearense, Diretora do Grupo Escolar de Barbalha, transferida para o Grupo Escolar de Maracanaú, Ceará, 23.04.1929. Professora da Escola Normal D. Pedro II, Fortaleza. Sócia fundadora da Ala Feminina da Casa de Juvenal Galeno. D. Olívia registra diploma na Diretoria e Ensino Superior, M. da Educação, Rio de Janeiro, RJ. 14.02.1946. D. Olívia Sampaio Xavier Rodrigues casou-se com Lauro Rodrigues, telegrafista do Correio Nacional, no interior e na capital do Ceará.

O Professor Dorian faleceu na madrugada de domingo, 28 de maio de 2000, em Fortaleza, com a idade de 73 anos. Cf. Hemeroteca Digital, Biblioteca nacional, RJ. Cf. Livro de Matrimônios, Ceará, familysearch.org. Cf. Registros, Rio de Janeiro, familysearch.org.

          

          Jornalista Sebastião Nery, Jornal Tribuna da Imprensa, RJ. 04.06.2000.

Anotado: Casamento de uma cunhada do Prof. Dorian. Lucíola Bessa Drumond, 22 anos, filha de Augusto Escócia Drumond e de Agarina Bessa Drumond, casou-se a 16 de dezembro de 1940, nesta Igreja, com Aluísio Araújo Fonteles, 21 anos, filho de Francisco Ferreira Fonteles e de Emília Araújo Fonteles. Cf. Livro de Matrimônios, Ceará, familysearch.org.

 

 

 

    Oscar Jataí Pedreira nasceu aos 18 de julho de 1896, Fortaleza, e faleceu aos 13 de dezembro de 1977. Era filho de Luís da Silva Pedreira e de Francisca Jataí Pedreira. Pioneiro no transporte coletivo de massa em Fortaleza. Casou-se com Dona Francisca de Holanda Pedreira. 

Luís da Silva Pedreira foi nomeado Amanuense da Escola Militar do Ceará, 27.07.1890. Nomeado Bibliotecário da extinta Escola Militar do Ceará, aos 31.01.1896 e aposentado em 1º.12.1898, por ter sido em inspeção de saúde julgado incapaz de continuar no serviço. Luís da Silva Pedreira, dono de oficina de tipografia, na Rua do Imperador, nº 252, Fortaleza. 

 Famílias Cearenses & Francisco Augusto de Araújo Lima.



     Irmãos do Sr. Oscar Jataí Pedreira.
1. Artur n. 11.02 e no ano de 1932, trabalhava na casa Silveira Alencar Ltda. 2. Alzira, concluiu a Escola Normal de Fortaleza, diplomada aos 21 de dezembro de 1907, “no Palacete da Assembleia Legislativa. 3. Amélia. 4. Afonso 5. Alice casou-se com Francisco Rodrigues Cavalcante, mestre tipográfico, Escola de Aprendizes Artífices do Ceará, Escola Técnica Federal, falecido no dia 1º de janeiro de 1928. Pais de Egberto Pedreira Cavalcante, sobrinho materno, de Oscar J. Pedreira. O jovem Egberto aluno do Liceu do Ceará, "preparatoriano",  faleceu no dia 08 de novembro de 1929. 6. Luiz da Silva Pedreira Filho, Soldado do Exército Brasileiro. 08.06.1911. 7. Angélica.

    O Serviço de ônibus em Fortaleza. Exigindo a atenção da Inspetoria de Veículos de Fortaleza, “pela irregularidade das partidas da Praça do Ferreira, má conservação dos calhambeques do Sr. Oscar Pedreira, o mais sério competidor dos Bondes da Light.” Cf. Jornal A Razão, 03.01.1931. Pela manhã de hoje 02.05.1938, ocorreu acidente na Rua Guilherme Rocha, entre as ruas Senador Pompeu / General Sampaio. Colidiram: o bonde de nº 141 da Companhia Inglesa Light, com o Auto - Ônibus de nº 2038, de propriedade do Sr. Oscar Pedreira. Transportava passageiros da linha de Jacarecanga para a Praça do Ferreira. O ônibus dirigido pelo hábil chauffeur profissional, Eduardo Barbosa de Souza e o bonde conduzido pelo motorneiro de nº 175, Sebastião Pereira de Oliveira, que provocou o acidente ao movimentar a chave para frente quando deveria ter feito o contrário. Cf. Jornal A Razão, 02.05.1938. Hemeroteca Digital da Biblioteca Nacional, RJ. O Preço das Passagens de ônibus para Parangaba. O Senhor Oscar J. Pedreira & Cia. Ltda. Preços das passagens dos auto - ônibus, Fortaleza para a aprazível e vizinha localidade de Parangaba, “que tiveram uma sensível e considerável baixa nos seus valores". Ida = $ 500 réis. Ida e Volta = $ 800 réis. Para Damas: Ida = $ 300 réis e Ida e volta = $ 500 réis. Cf. Jornal da Manhã, Fortaleza, 09.11.1929.

Fortaleza Nobre | Resgatando a Fortaleza antiga : Os ônibus do Oscar  Pedreira

ônibus da Empresa Pedreira.  Fonte foto Google.

 

Perversa ParódiaAutor anônimo.

Paródia de A Jardineira, de autoria de Humberto Porto e Benedito Lacerda, 1938.

 

Oh Pedreirinha porque estás tão triste
Mas o que foi que te aconteceu
Foi a canalha lá do Liceu

Que quebrou meus ônibus e depois correu ...
Vem Pedreirinha, vem carequinha meu senhor

Fique triste não que eu vou falar com o Raul*
Para botar seus calhambeques na linha do Pirambu**.

*Raul Barbosa, Governador do Ceará, 1951/1954. ** Bairro N. Senhora das Graças, Pirambu, Fortaleza.

Fonte: Dra. Aline Rodrigues, aluna do Liceu do Ceará, onde concluiu científico no final do ano de 1964.

 

 

     O Liceu do Ceará era equiparado ao renomado  Pedro II da cidade do Rio de Janeiro, Colégio referencia nacional. Liceu via corpo discente exercia influência nas decisões na pequena Fortaleza de então. P. ex. liderou a mudança  do nome de Washington Luís para Avenida João Pessoa,  no ano de 1930.   A notícia do Jornal A Razão, informa que moradores da Avenida Washington Luís, Teodoro Ribeiro, Bolívar Ribeiro Pinto Bandeira,  n. 05 de março de 1907, em Cajazeiras , Paraíba, funcionário do Telegrafo Nacional e Eng. Agrônomo, Ceará, 1933, outros, e alunos do Liceu do Ceará, arrancaram as placas que denominava a Avenida de Washington Luís e colocaram nos postes placas de madeira, com o nome de João Pessoa. Estrada da Parangaba, Estrada de Arronches, Estrada da Porangaba, Avenida Washington Luís em reconhecimento a ele que como Presidente da República mandou concretar o piso, e a obra se estenderia até Guaramiranga, Serra de Baturité, via Palmácia. E mediante vontade e impulso popular Avenida João Pessoa principal artéria do Bairro Damas. Cf. A Razão. Ceará, 13.10.1930. Página Famílias Cearenses, Um Bairro Chamado Damas, 7ª Parte.

          

 Fênix Caixeiral - Ruas Guilherme Rocha /  24 de Maio, fundos para a Av. Tristão Gonçalves. Fonte foto. Google.

    O Colégio participava do Campeonato Cearense de Voleibol e Basquetebol, partidas disputadas na lotada Quadra 'descoberta' da Fênix Caixeiral, {situada na Rua Guilherme Rocha, entre a Rua 24 de Maio e a Av. Tristão Gonçalves),  à noite, em acirradas disputas com o time dos Bombeiros, - principalmente -  vizinhos na Praça Gustavo Barroso, assim - assemelhados aos vizinhos 'hermanos' argentinos. Competiam outras equipes, o Náutico, Líbano, América, AABB, Praia Club, etc. Havia competição masculina e feminina no voleibol. O segundo prédio da Fênix Caixeiral inaugurado n ano de 1915.

     Nos treinos para o concorrido desfile de 7 de setembro, inevitável não ocorrer um encontro em via pública, entre as alunas do Liceu e de outros colégios, - para elas, - não simpáticos. Um 'encontro' acontecido em uma tarde dos idos anos sessenta, entre as meninas do Liceu e as do Colégio Municipal, na pacata Av. do Imperador, Centro de Fortaleza,  que resultou em uma briga generalizada. O 'encontro' abasteceu as fofocas por dias ... Conversas picantes... As meninas do Liceu relatavam que no pós entrevero encontraram, inúmeros porta - seios, (sutiãs, califons),  e  inusitado, muitos seios postiços, perdidos pelas garotas do Municipal. {Não havia 'silicone'}. Óbvio que existia exagero na narrativa, pois a maligna vingança era criticar o tamanho dos seios das 'adversárias'.

     No final da década de 1950 / 1959,  houve uma discussão na sala de aula dos alunos do 3º Científico. Chamado o Diretor, Professor Braveza falou de forma ríspida exigindo um melhor comportamento dos concludentes. Aconteceu de um gaiato criativo, falar em voz alta: INDEPENDÊNCIA OU MORTE. Atônito o Professor Braveza caiu na cilada e perguntou em voz desarmônica, interrogativa: - quem falou isso? De imediato um atrevido respondeu: Dom Pedro I. Gargalhada geral, fim de conversa. Toda turma dos concludentes suspensa, embaraço e dificuldade em solucionar a confusão surgida...  Intervenção salvadora do então Governador do Estado - fim pacífico do problema.

 

 

    Os pretéritos alunos liceistas lembram saudosos e agradecidos, o Senhor Oscar J. Pedreira e sua empresa de ônibus, pelo serviço prestado, (quase sempre gratuito), pela bondade, paciência e atenção do Sr. Oscar. O Professor Ademar Nunes Batista, Diretor do Liceu do Ceará, turno da tarde, feminino, 1960/1969 – 1977. O Prof. Ademar casou-se aos 30 de junho de 1938, Fortaleza, com Aldi Bessa de Souza. Cf. Livro de Matrimônios, Ceará, familysearch.org. Acontecia de o Diretor Ademar, no final do horário vespertino, sair do seu gabinete e ir até o ônibus Jacarecanga - Praça do Ferreira, pedir gentilmente as alunas para descerem do super lotado veículo da Viação Pedreira. Aos poucos elas saiam até ficar uma lotação conveniente. O que acontecia com as meninas era repetido nos outros turnos. O coletivo cheio acima do permitido, gente entrando pelas janelas, cena muito louca, - fruto da ansiedade dos colegiais, querendo  embarcar todos a um só tempo, no mesmo ônibus, - solucionado o imbróglio, durante o deslocamento, Praça Gustavo Barroso / Praça do Ferreira,  passavam a cantar alegremente, o Oh Filomena, Menina da Frente mais alta do que eu, ou no Rio tinha uma Tábua

No rio tinha uma tábua
Na tábua tinha uma velha
O rio deu uma enchente
E carregou a tábua da velha.

Fonte: Autor desconhecido. 

 

 

Adroaldo Teixeira Castelo nasceu no ano de 1921, em Fortaleza, filho de Manoel Fernandes Castelo e de Elisa Benevides Teixeira Castelo, naturais de Mombaça, Ceará. Casou-se o O Professor Adroaldo, de idade 22 anos, a 13 de novembro de 1943, nesta Igreja, com Petronília Campos de Assis Marinho, n. 1925, Fortaleza, 18 anos, filha de Luís Gonzaga de Assis Marinho e de Petronília Campos de Assis Marinho. Presentes, o Padre Geminiano Bezerra de Menezes, e as testemunhas, José Marinho e Adauto Alencar Marinho. Com geração. O Professor Adroaldo ensinou Matemática no Liceu do Ceará. Cf. Livro de Matrimônios, Ceará. familysearch.org. Adroaldo Teixeira Castelo presta exame vestibular para ingressar na Escola de Aeronáutica, no Campo dos Afonsos, Cadete do Ar. RJ. 04.01.1942. Dr. Adroaldo registra diploma, Ministério da Educação e Saúde. RJ. 26.01.1952.

 Atualizado por FAAL aos 19.06.2022. genealogia@familiascearenses.com.br

             

 

                                                                                 

 

Ponte sobre o Rio Jacarecanga, Rua {nascente - poente} Guilherme Rocha, Fortaleza, após a Praça Gustavo Barroso, {Liceu do Ceará}, e da rica casa do Sr. Pedro Philomeno Ferreira Gomes. A morada do genro do Sr. Pedro Philomeno, Dr. Stenio Gomes da Silva ficava a poucos metros da ponte citada. Para evitar cheias do Rio Jacarecanga, o acesso a elevada porta de entrada, era feito via uma larga escadaria de alvenaria, que vencia o aclive e emprestava um ar exótico a nomeada residência. Ver nesta Página Famílias Cearenses título Árvore de Costado Pedro Philomeno Ferreira Gomes.