Furtado Leite no Cariri cearense.
Luís Furtado Leite e Almeida nasceu aos treze dias do mês de fevereiro de 1700, na Freguesia e Concelho da Povoação, Ilha de São Miguel, Açores, filho de Lourenço de Almeida Carneiro, e de sua segunda mulher, Isabel Furtado de Mendonça, naturais do lugar Povoação, Ilha de São Miguel. Neto paterno de Antônio de Almeida e de Bárbara de Paiva.
Lourenço de Almeida Carneiro casou-se (1) a 03 de agosto de 1693, com Isabel Furtado Leite Lopes, e consta em vários termos como padrinho e/ou testemunha, assinando em cruz, era analfabeto. Na crônica genealógica portuguesa, por engano, é anotado como Lourenço de Almeida Carreiro.
Termo de batismo de Luís Furtado Leite e Almeida. “Luís, filho de Lourenço de Almeida e Isabel Furtado sua mulher, nasceu aos treze dias do mês de fevereiro do ano de 1700, e foi batizado aos dezoito do dito mês, nesta Igreja de Nossa Senhora Mãe de Deus Paroquial de seus pais, por mim Vigário desta dita Igreja, de tarde; foi padrinho o Reverendo Francisco de Amaral de Vasconcelos, Cura nesta dita Igreja; foram testemunhas presentes Manoel Furtado Leite, Sebastião de Amaral, todos moradores e fregueses deste lugar da Povoação, e por verdade fiz e assinei era ut supra. O Vigário Francisco de Amaral de Vasconcelos.” Cf. Livro de Batismos, Povoação. Etombo.
Irmãs anotadas de Luís Furtado Leite e Almeida.
- Irmã consanguínea. Isabel nasceu a 02 de fevereiro de 1703, e foi batizada a 06 do dito mês e ano. Mãe Isabel Furtado de Mendonça.
- Irmã consanguínea. Isabel nasceu a 22 de novembro de 1705, e batizada a 26 do dito mês e ano. Filha 1º matrimônio.
- Antônia, batizada a 19.09.1694, batizada pelo Padre Felipe Ferreira, na na Igreja da Mãe de Deus. Padrinhos, Manoel Furtado Leite e Maria Borges, mulher de Manoel de Amaral.
- Manoel, batizado a 23.05.1697, na Igreja da Mãe de Deus, pelo Padre Francisco de Amaral de Vasconcelos. Padrinho, Manoel Teixeira da Costa, Tesoureiro da Paroquial Igreja da Mãe de Deus, e não houve madrinha.
- Maria filha de Lourenço de Almeida Carneiro e de Isabel Furtado Leite Lopes. Nasceu a 01 de fevereiro de 1707.
- Irmã germana. Maria Batista de Mendonça nasceu a 1º de fevereiro de 1713, filha de Lourenço de Almeida Carneiro, viúvo de Isabel Furtado Leite Lopes, e de sua segunda mulher Isabel Furtado de Mendonça. Batizada a 03 de agosto (sic) do dito ano, na Paroquial Igreja (de seus pais), da Mãe de Deus, Povoação, pelo Padre Manoel de Pimentel. Padrinhos, Sebastião Rodrigues e sua mulher Úrsula Furtado. Maria Batista de Mendonça casou-se a 26 de maio de 1735, de tarde, na Igreja Matriz do Arcanjo São Miguel, Vila Franca do Campo, com Pedro de Amaral Vasconcelos Leite, n. 01.05.1712, filho do Capitão José de Amaral Vasconcelos e de sua mulher Maria Teresa Cabral Furtado. Os contraentes, naturais e fregueses da Igreja da Mãe de Deus, do lugar da Povoação, Concelho da Povoação, Ilha de São Miguel. Presentes, o Padre Bento Belchior Manoel da Silveira, as testemunhas, os Reverendos, Padre Francisco Antônio Pacheco, Padre João de Macedo Botelho, o Doutor Manoel de Souza Falcão, e mais pessoas conhecidas. Pais de:
2.1. Vitória Maria da Encarnação de Mendonça nasceu a 26 de março de 1749. Casou-se com Antônio Francisco Bulhões e Vasconcelos.
2.2. Luís Antônio do Amaral e Vasconcelos. Casou-se com Ana Joaquina Micaela da Costa Lobo.
2.3. Ana Joaquina Micaela Leite de Mendonça casou-se com João José Soares de Mendonça. Casou-se (2) com João Francisco Bulhões de Melo.
2.4. Antônio Pedro Leite do Amaral e Vasconcelos casou-se com Rita Amália de Gouveia Brum.
2.5. Manoel Francisco Leite de Mendonça casou-se com Maria Madalena de Pimentel.
O Tenente Coronel Luís Furtado Leite e Almeida “morador no sertão do Piancó, diz que é senhor e possuidor de um sítio de terras chamado São Boaventura, pelo mesmo Rio do Piancó acima até a várzea de Paulo Mendes, que fica nas cabeceiras e nascenças dele, e porque nas testadas do suplicante, para a parte do nascente do dito Rio Piancó, extrema do dito Sertão com o Pagehú, há terra devoluta e conforme as ordens de S. M. se devem estas dar aos possuidores dela, carece o suplicante que se dê por data de sesmaria três léguas de terra de comprido pelo dito Rio Piancó acima, pegando das testadas do suplicante até entestar com o primeiro provido e uma légua de largo, meia para cada banda do mesmo rio até entestar com os providos que houverem”.
Fez-se a concessão na forma requerida, no governo de Antônio Borges da Fonseca. Nº 359 – 23 de novembro de 1746. Obs. Consta como Luís Furtado de Mendonça ora Luís Furtado de Almeida.
O Sítio Boaventura, Piancó, Paraíba, “comprado a Garcia de Ávila” (partes) foi vendido ao Alferes Marcelino Gonçalves, e este em 02 de outubro de 1759, requer Data, por só ter escritura. Cf. João de Lyra Tavares. Apontamentos para a História Territorial da Parahiba. Ed. Fac-similar, Coleção Mossoroense. Ed. do Senado Federal, 1982. p. 201,277.
Luís Furtado Leite e Almeida situou o Sitio Coité, no antigo Buriti Grande, ascendente dos Furtado Leite, Furtado de Figueiredo, Furtado Lacerda, Leite Maranhão, do Coité, Leite de Morais, e Araújo Lima, da Quixabinha, Mauriti, Cariri cearense.
O Tenente Coronel Luís Furtado Leite e Almeida “morador no sertão do Piancó, diz que é senhor e possuidor de um sítio de terras chamado São Boa Ventura, pelo mesmo Rio do Piancó acima até a várzea de Paulo Mendes, que fica nas cabeceiras e nascenças dele, e porque nas testadas do suplicante, para a parte do nascente do dito Rio Piancó, extrema do dito Sertão com o Pagehú, há terra devoluta e conforme as ordens de S. M. se devem estas dar aos possuidores dela, carece o suplicante que se dê por data de sesmaria três léguas de terra de comprido pelo dito Rio Piancó acima, pegando das testadas do suplicante até entestar com o primeiro provido e uma légua de largo, meia para cada banda do mesmo rio até entestar com os providos que houverem”. Fez-se a concessão na forma requerida, no governo de Antônio Borges da Fonseca. Nº 359 – 23 de novembro de 1746. Obs. Consta como Luís Furtado de Mendonça ora Luís Furtado de Almeida.
O Sítio Boaventura, Piancó, Paraíba, “comprado a Garcia de Ávila” (partes) foi vendido ao Alferes Marcelino Gonçalves, e este em 02 de outubro de 1759, requer Data, por só ter escritura. Cf. João de Lyra Tavares. Apontamentos para a História Territorial da Parahiba. Ed. Fac-similar, Coleção Mossoroense. Ed. do Senado Federal, 1982. p. 201,277.
Luís Furtado Leite e Almeida situou o Sitio Coité, no antigo Buriti Grande, ascendente dos Furtado Leite, Furtado de Figueiredo, Furtado Lacerda, Leite Maranhão, do Coité, Leite de Morais, Araújo Lima, da Quixabinha, Mauriti, Cariri cearense.
Luís casou-se com Beatriz de Sousa da Silveira nasceu no Rio São Francisco, Pambu, Bom Conselho, Bahia, filha de Manoel de Barros e Sousa, n. ex - Arrifana de Sousa, Penafiel, Porto, e de Joana Fagundes da Silveira, n. na Freguesia de Japaratuba, São Gonçalo, Pé do Banco, Sergipe.
Filhos por Beatriz de Sousa da Silveira e Luís Furtado Leite e Almeida.
- Manoel Furtado Leite 4. Maria da Assunção Furtado Leite
- Isabel Furtado Leite 5. Luís Furtado Leite Filho
- Francisco de Sousa Leite 6. Antônia Maria Romana Furtado Leite.
Ver descendência completa in Fco. Augusto de Araújo Lima, Famílias Cearenses 1, Ed. Premius, Fortaleza, 2001, p. 145/202.
- Manoel Furtado Leite, Alferes, Papai Furtado. Residiu no Coité, Mauriti, onde faleceu a 1º de março de 1809.
Casou-se com Joana Correia Platena, filha de Domingos Dias da Costa, n. na Freguesia de Lamas, Arcebispado de Braga. Os nubentes naturais de Cabrobó, Pernambuco, e moradores no Sítio Coité, Mauriti, Cariri cearense.
Filhos por Joana Correia Platena e Manoel Furtado Leite.
1.1. Antônio Furtado Leite 1.6. Ana Furtado Leite
1.2. Manoel Furtado Leite Júnior 1.7. Manuela Furtado Leite
1.3. Santos Antônio Furtado Leite 1.8. Maria Furtado Leite
1.4. Gonçalo Furtado Leite 1.9. Luís Furtado Leite (Neto)
1.5. José Furtado Leite 1.10. Margarida Furtado Leite
1.1. Antônio Furtado Leite nasceu no ano de 1775, no Coité, Mauriti. Casou- se às nove horas da manhã do dia 10 de maio de 1792, na Capela do Sítio Nazaré, vizinho a cidade de Milagres, Cariri Novo, presentes, o Padre Luís Marreiros da Silva, e as testemunhas, Francisco Pereira da Cunha e João Luís de Araújo Lima, com Antônia Benedita de São João Batista, (a Galega), que nasceu no ano de 1780, em Milagres, sobrinha e filha adotiva de Antônia Maria Barbosa, caririense, e de Antônio Gonçalves Dantas nasceu no dia 05 de outubro de 1731, no lugar da Rua, Aldeia de Antas, Freguesia de São Pedro de Rubiães, Paredes de Coura, Viana do Castelo. Neta paterna de Manoel Gonçalves Rua e de Maria Gonçalves Dantas. Neta materna do Capitão Mor Francisco Pinto da Cruz e de Rosa Maria Barbosa.
Francisco Pinto da Cruz, requereu a Data de Sesmaria das Tabocas a 08.09.1738 “diz que comprou uma propriedade de terras no riacho dos Porcos, no Cariri Novo, e porque quer mandar confirmar a data da dita terra, para melhor clareza do que possui, pede outra data de 3 léguas de comprido e uma de largo, pegando nas testadas das terras de Bento Correia Lima, correndo pelo comprimento para a parte do Moretizinho e Moreti Grande, ficando-lhe de dentro o riacho das Tabocas e Brejinho do Meio, e o Riacho dos Bacuruparis, e um brejo; que tudo fica dentro das 3 léguas de comprido e uma de largo.” Datas de Sesmarias.1928.Vol.14º nº 114.
A Galega bisneta materna do Capitão Matias de Lima Taveira, natural do lugar Campos de Lima, Freguesia de N. Senhora do Porto, Concelho de Arcos de Valdevez, Distrito de Viana do Castelo, batizado a 28 de fevereiro de 1687, na Igreja de Nossa Senhora do Socorro, Paçô, (filho de Francisco Gonçalves de Lima e de Maria Antunes Teixeira, portugueses) e de Joana da Silva, casada por procuração a 14 de novembro de 1736, (filha de Alonso Marreiro e de outra Joana da Silva), pernambucanos da Freguesia de Santo Antônio do Cabo. Cf. Livro nº1 Icó, Fl. 12v,179,179v. Livro nº2 Icó, Fl. 06v,23,23v,48v. Livro nº3 Icó, Fl.341,351v) .
Antônio Furtado Leite tornou-se herdeiro de ricas propriedades e do prestígio dos sogros que tinham muita influência na vida política, social e religiosa de Milagres. Irmão do Santíssimo Sacramento, a 07 de abril de 1798, com o nº 056, em Missão Velha, Ceará.
Antônia Benedita de São João Batista, era conhecida como a Galega, expressão aplicada ao estrangeiro que não o português e/ou cigano. Era alva, aloirada e de traços fidalgos que transmitiu aos seus descendentes. Pais de seis filhos:
1.1.1. Antônio Furtado Leite Júnior 1.1.4. Sem o registro
1.1.2. Pedro Furtado Leite 1.1.5. Maria ? (Pombinha)
1.1.3. Rita Furtado Leite 1.1.6. Manuel Furtado Leite (Neto)
1.1.1. Antônio Furtado Leite Júnior, Major Furtadinho, do Nazaré, nasceu no ano de 1804, na Fazenda do Nazaré, Milagres, onde se casou com Ana Rosa Martins de Morais, que também nasceu em Milagres, filha de João Martins de Morais e de Antônia Maria do Espírito Santo Furtado Leite, que é prima legitima do sogro de sua filha. Pais de onze filhos:
1.1.1.1. João Leite de Morais 1.1.1.6. Manoel Leite de Morais
1.1.1.2. Antônio Leite de Morais 1.1.1.7. Ana Benedita Leite de Morais
1.1.1.3. Rita Benedita Leite de Morais 1.1.1.8. Antônia Benedita Leite de Morais
1.1.1.4. Amâncio José Leite de Morais 1.1.1.9. José Leite de Morais
1.1.1.5. Maria Benedita Leite de Morais 1.1.1.10. Manuel Clementino de Morais c.c. Antônia Furtado de Morais que faleceu a 06.01.1919, com 78 anos. Cf. Livro de Óbitos, Milagres. 1916/1927.
1.1.1.11. Francisco Manuel de Morais
1.2. Manoel Furtado Leite Júnior nasceu a 08 de maio de 1770, e batizado a 24 de junho do dito ano, na Capela de N. Senhora dos Milagres, Ceará, pelo Padre Antônio de Araújo Lima.
Padrinhos, Francisco Antônio de Araújo Lima, casado, morador no Sítio Livramento, e Maria Madalena de Araújo, filha do Capitão Domingos José de Araújo, “morador junto a Capela de N. Senhora dos Milagres.”
O Capitão Manoel Furtado Leite Júnior casou-se a 20 de janeiro de 1796, na Capela de Milagres, com sua prima Ana Maria Furtado de Figueiredo, que nasceu no ano de 1779, na Gameleira, Podimirim, Milagres, filha de Manoel Timóteo de Figueiredo, n. Pambú, Bom Conselho, Bahia, e de Antônia Maria Romana Furtado Leite, n. na Freguesia de N. Senhora da Conceição do Cabrobó, Pernambuco.
Presentes, o Padre Luís Marreiros da Silva, e as testemunhas, Manoel Antônio Dantas e Gregório do Espírito Santo. O nubente morador no Coité, Mauriti, e a nubente na Gameleira, Podimirim, Milagres.
24.04.1848. Jornal O Cearense. Governo da Província. Expediente do dia 17. Portaria nomeando Manoel Furtado Leite Coronel da Legião da Guarda Nacional, do Jardim, Segundo Batalhão.
13.06.1852. Jornal Pedro II. Governo da Província. Nomeia para compor o Conselho de Qualificação da Guarda Nacional do Jardim, ao Major Antônio Furtado Leite, Capitão Amâncio da Cruz Neves, Capitão Manoel Gonçalves Dantas, Ajudante Francisco Marques de Souza e o Tenente Francisco de Souza Leite.
11.02.1853. Jornal O Cearense. A Pedido. Senhor Redator. Devendo eu dar um testemunho público de minha gratidão para com os meus dignos fregueses, que se dignaram a ajudar a re - edificar a Igreja Matriz do Padroeiro São José, desta Freguesia ... Subscreveram os Senhores, Bernardino Gomes de Araújo, João Luís Tavares, Manoel Furtado Leite, Antônio Furtado Leite, Pedro Martins de Oliveira Rocha, José Gonçalves Dantas, Dona Antônia Martins de Moraes, Padre Manoel Gonçalves Dantas, Antônio Martins de Moraes e outros.
17.03.1855. Jornal Pedro II. Correspondências. João Furtado Leite em longo escrito desfaz as intrigas contra a sua pessoa, citando como seus desafetos membros da família Rodrigues, de Piancó, Paraíba.
02.09.1856. Jornal O Cearense. Publicação á Pedido. Para S. S. ver e admira. Correspondência. Senhor Redator, tenho sido vítima do zelo farisaico do Senhor Manoel de Jesus da Conceição Cunha infelizmente Delegado perpétuo e onipotente deste Termo. ... Relata vários casos na sua versão. E mais: O Senhor Delegado que tanto se inculca de executor da Lei não prende a – João Furtado Leite criminoso de morte em Piancó e morador no Coité deste Termo; não prende a Joaquim Leite filho do mesmo e igualmente pronunciado naquele crime; por que ainda não mandou cercar a casa do Senhor Manoel Furtado leite para prender um seu neto de nome Joaquim Figueiredo de Lacerda criminoso de morte no Termo de Souza (Sousa). Antes de concluir o autor acusa mais gente de forma grave, inclusive como conivente do Sr. Cunha, o Sub – Delegado Domingos João Dantas Rothéa. Milagres, 02 de agosto de 1856, Manoel Malheiros Tavares Brasil. (Extraído do Jornal Araripe, n.56°).
20.02.1857. Jornal O Cearense. Um Feito Policial em Milagres. No Termo de Milagres existe uma patrulha de seis a oito criminosos por mortes praticadas no Termo de Piancó. Esses criminosos vivem na imediata proteção do Delegado Manoel de Jesus da Conceição Cunha. ... Agenciou-lhes folhas corridas, as quais diziam – João Furtado Leite e seus amigos não têm crimes –. Do O Araripe.
17.08.1858. Jornal Pedro II. Governo da Província. Relação dos Inspetores da Instrução Primária. Comarca do Jardim. Vila de Milagres. Reverendo Joaquim de Souza Barreto e Manoel Furtado Leite.
26.06.1863. Jornal O Cearense. Cópia do termo de exames que se procedeu nos alunos desta aula. Inspetor da mesma aula, Major Manoel Furtado Leite, o Reverendo Vigário Cesário Claudiano de Oliveira Araújo e na falta de membro da Câmara ou Juiz de Paz, o Juiz Municipal e Delegado Manoel de Jesus da Conceição Cunha. Alunos: Bernardino Gonçalves Linhares, José Gonçalves Linhares, Teodoro Gomes da Silva, Manoel Vicente da Silva, Jácome de Menezes Faro, João Inácio de Souza, Manoel Vicente Ferreira Lins, Manoel José de Brito e João Pereira da Silva. Milagres, 29 de novembro de 1858.
18.02.1865. Jornal O Cearense. Parte Oficial. Governo da Província. Relação das pessoas que compões as comissões nomeadas para o alistamento – de Voluntários da Pátria. Comarca do Jardim. Vila de Milagres. Coronel Manoel Furtado Leite, Tenente Coronel Manoel de Jesus da Conceição Cunha, Pedro Martins de Oliveira Rocha e Francisco José de Souza.
03.09.1865. Jornal O Cearense. Portaria. O Presidente da Província nomeia Pedro Furtado Leite para suplente de Sub Delegado de Milagres. O Redator do jornal faz comentários sobre o valor intelectual do Sub Delegado.
04.08.1867. Jornal A Constituição. Manoel Furtado Leite 1° Substituto do Juiz Municipal da Vila de Milagres.
09.08.1867. Jornal O Cearense. Briga entre Francisco Gonçalves Linhares e o Vigário Cesário Claudiano de Oliveira Araújo, sendo conciliador o Coronel Manoel Furtado Leite.
29.08.1867. Jornal A Constituição. Correspondências. Milagres, 06 de agosto de 1867. Acirrada disputa entre Francisco Gonçalves Linhares, acusando, e apresentando defesa documentada, o Vigário Cesário Claudiano de Oliveira Araújo e Manoel Furtado Leite, Delegado de Polícia, por nomeação legal.
10.01.1869. Jornal A Voz da Religião no Cariri. No dia dois reuniu-se a Mesa da Irmandade do SS. Sacramento e votou que se fizesse a festa da Semana Santa. Foram sorteados para a referida festa os seguintes Senhores irmãos: Pedro Martins de Oliveira, Antônio Furtado Leite, Manoel Furtado Leite e Dona Rita Maria Leite.
14.10.1869. Jornal O Cearense. Inspetores Locais. Foi exonerado do cargo de Inspetor das Aulas de Milagres, Manoel Furtado Leite.
03.04.1870. Jornal A Voz da Religião no Cariri. Nomeações. Por ato oficial de 11 de fevereiro acham-se nomeados Substitutos dos Juízes Municipais de todo o Cariri os cidadãos infra escritos: Milagres – Manoel de Jesus da Conceição Cunha, Domingos João Dantas Rothéa, Pedro Furtado Figueiredo, Manoel Furtado Leite, Joaquim Gonçalves Dantas, José Machado Jorge Papinha.
25.11.1871. Jornal a Constituição. Captura. No Termo do Jardim foi capturado o ladrão de cavalos Antônio Furtado Leite, que também é suspeito de ser criminoso de homicídio.
26.11.1871. Jornal O Cearense. Captura. No Jardim foi capturado Antônio Furtado Leite, criminoso de homicídio.
13.02.1872. Jornal a Constituição. Relação dos criminosos capturados em julho de 1869. Continuação. Antônio Furtado Lite, furto de cavalos, Porteiras, Cariri cearense.
29.06.1872. Jornal O Cearense. Partido Liberal. Em Milagres é composto por: Dr. Antônio Joaquim do Couto Cartaxo, Presidente, Belarmino Ferreira Lins e Melo, Secretário, Coronel Manoel Furtado Leite, Dionísio Furtado Leite, José Machado Jorge Papinha, Antônio Vicente Araruna, João Martins Artilunes de Moraes, João Leite de Moraes, Antônio Miguel de Lacerda e Francisco Cavalcante de Lacerda Ponta Negra.
04.12.1872. Jornal a Constituição. Casa de Caridade de Milagres. Rendimento de uma casa de comércio do Major Antônio Furtado Leite, doados por doze anos a Casa de Caridade de Milagres.
20.09.1876. Jornal O Cearense. Cargos Policiais. Foi nomeado Delegado de Milagres Domingos Furtado Leite.
21.11.1878. Jornal a Constituição. Ao Sr. João Leite de Moraes, Delegado de Policia de Milagres. Com a virulência costumaz o Tenente Coronel Manoel de Jesus da Conceição Cunha ataque a João Leite de Moraes e envolve outros, inclusive o Capitão Pedro Furtado Leite tio do Delegado.
21.09.1879. Jornal O Cearense. Cargos Policiais. José Furtado Leite nomeado Sub Delegado de Milagres.
26.09.1879. Jornal O Cearense. Milagres 06 de setembro de 1880. O Furriel Dantas Neto sempre comandando pessoalmente seus soldados, prendeu Tomás, escravo de Joaquim Furtado Leite.
14.09.1881. Jornal O Cearense. Anúncios. Os bilhetes da grande loteria do Rio de Janeiro n.° 44,808 – 147,219 – 105, 786 – 444,833 pertencem aos abaixo assinados em proporção as suas entradas: Domingos Leite Furtado, Dionísio Furtado Leite, Maria Furtado de Figueiredo, Nossa Senhora da Conceição do Coité e outros.
04.03.1882. Jornal Gazeta do Norte. Província do Ceará. Foi exonerado, a pedido, do cargo de 3° suplente do Sub Delegado do Distrito do Coité, Termo de Milagres, o cidadão Dionísio Furtado Leite.
05.03.1882. Jornal O Cearense. Exoneração. A seu pedido foi exonerado do cargo de 3° Suplente de Delegado da Polícia do Distrito de Coité, Termo de Milagres, o cidadão Dionísio Furtado Leite.
11.08.1882. Jornal O Cearense. Portaria do Senhor Chefe de Polícia, dia 28, nomeando José Furtado leite para o cargo de 1° Suplente de Delegado de Polícia de Milagres.
07.07.1883. Jornal O Cearense. Cargos Oficiais. Foram nomeados para os cargos de Sub Delegado de Polícia do Distrito do Coité, Termo de Milagres, o cidadão Dionísio Furtado Leite, e para 1°, 2° e 3° suplentes do mesmo, os cidadãos Vitorino Lopes da Silva Barros, José Joaquim de Serqueira e Francisco Furtado Rosado, na ordem em que vão colocados.
07.07.1883. Jornal Gazeta do Norte. Província do Ceará. Mesma notícia anterior mudando apenas o nome de José Joaquim de Siqueira ao invés de Serqueira.
16.01.1884. Jornal O Cearense. Milagres. O Capitão João Martins de Moraes “benéfica influência liberal deste Termo”, casou-se a 23 de dezembro de 1883, na Freguesia de Milagres, com Maria Pereira Leite, filha do Capitão João Furtado Leite. Presentes o Vigário Joaquim Manoel de Sampaio, os paraninfos, o Dr. Antônio Joaquim do Couto Cartaxo e Francisco José de Souza.
02.10.11884. Jornal O Cearense. Cargos Policiais. Foram nomeados para os lugares de 1° e 2° Suplentes do Sub Delegado do Distrito de Porteiras, Termo do Jardim, José Furtado Leite e Ladislau Pereira Mascarenhas.
27.01.1885. Jornal Gazeta do Norte. Província do Ceará. Foi exonerado do cargo de 1º suplente do Delegado de Milagres o cidadão José Furtado Leite, sendo nomeado para substituí-lo o cidadão José Antônio de Carvalho.
08.11.1885. Jornal O Cearense. José Furtado Leite foi exonerado do cargo de 1° Suplente do Delegado de Milagres.
07.05.187. Jornal O Cearense. Despachos da Presidência. Tiveram despachos no dia 0 as seguintes petições: Dionísio Furtado Leite, Domingos Furtado Leite, José Furtado Leite, João Leite de Moraes, Joaquim Furtado Leite, José Estrela Cabral Júnior, José Furtado Maranhão, João Martins de Moraes, Manoel Clementino de Moraes, e outros.
08.05.1887. Jornal Libertador. Fortaleza. Tesouro Provincial, para informar a Dionísio Furtado Leite, Domingos Furtado Leite, João Martins de Moraes, João Leite de Moraes, Joaquim Furtado Leite. José Furtado Leite, José Estrela Cabral Júnior, José Furtado Maranhão e Manoel Clementino de Moraes.
12.08.1889. Jornal Gazeta do Norte. Província do Ceará. Foi nomeado 1° suplente do Delegado de Milagres, José Furtado Leite.
17.10.1889. Jornal Gazeta do Norte. Província do Ceará. Ineditoriais. Milagres, 08 de setembro 1889. O abaixo assinado eleitor desta Paróquia de Milagres, sendo sempre liberal definido, vem, com a franqueza que lhe é peculiar, declarar que reconhece como chefe, na Província o Exmo. Senhor Comendador Dr. Antônio Pinto Nogueira Accioly, e nesta localidade seu primo e amigo Capitão José Furtado Leite. Antônio de Figueiredo Furtado.
19.12.1889. Jornal O Cearense. Nota de Falecimento. Manoel João de Miranda, natural de Cajazeiras, Paraíba, 35 anos de idade, faleceu repentinamente na Povoação de Burity, às 03 horas da tarde, do dia 11 de novembro de 1889, depois de haver jantado em companhia de sua esposa Donamaria Moraes e de José Furtado Leite e Luís Furtado de Lacerda, respectivamente tio e primo da viúva. Manoel João de Miranda era criador e dono do maior estabelecimento comercial do Termo de Milagres.
05.01.1890. Jornal O Cearense. Correspondente em Milagres. Capitão João Leite de Moraes.
17.01.1890. Jornal Libertador. Fortaleza. Dissolvendo a Câmara Municipal da Vila de Milagres e criando um Conselho de Intendência Municipal e nomeando os seguintes cidadãos para compô-lo: De Milagres – Domingos Leite Furtado, Luís Furtado de Maria Lacerda, Manoel Furtado Maranhão, José Furtado Leite e João Martins de Moraes.
18.01.1890. Jornal O Cearense. Foram nomeados para comporem o Conselho de Intendência Municipal de Milagres: Domingos Leite Furtado, Luís Furtado de Maria Lacerda, Manoel Furtado Maranhão, José Furtado Leite e João Martins de Moraes.
11.04.1890. Jornal Libertador, Fortaleza. Milagres. Club Municipal Republicano da Vila de Milagres, em 09 de fevereiro de 1890. Em casa do sócio diretor Pedro da Costa Nogueira sob a presidência do 1° Vice Presidente Domingos Leite Furtado, na falta do Presidente eleito Dr. Antônio Joaquim do Couto Cartaxo. Assinam dez membros, nenhum Dantas e/ou Cartaxo, selada está à cisão familiar. A ala do Coité, anti - Buriti / Mauriti, domina até a queda total dos Accioly, 1924.
17.04.1890. Jornal Gazeta do Norte. Província do Ceará. Notícias. Foi julgada sem efeito a nomeação de José Furtado Leite para membro do Conselho da Intendência de Milagres, com outro Intendente João Estrela Dantas Cabral. Mesma notícia no jornal Libertador, 17.04.1890.
17.11.1890. Jornal Libertador, Fortaleza. Reforma na Guarda Nacional. Para o recém criado posto de Coronel Comandante Superior da Guarda Nacional de Milagres Domingos Furtado Leite.
Sub Ramo Furtado Lacerda e Maranhão, filhos 1.2.1.-1.2.10.
1.2.1. Antônia Furtado Leite 1.2.6. Manoela Furtado Leite
1.2.2. Ana Furtado de Figueiredo 1.2.7. Teresa Furtado Leite
1.2.3. Luís Furtado de Figueiredo 1.2.8. Rita Furtado Leite
1.2.4. Manoel Furtado Leite 1.2.9. Maria Furtado Leite
1.2.5. Isabel Furtado Leite Lacerda 1.2.10. João Furtado Leite
6º filho por Antônia Maria Romana Furtado Leite e Manoel Furtado Leite Júnior.
1.2.6. Manoel Furtado Leite casou-se a 12 de setembro de 1815, “pelas oito horas do dia,” na Igreja Matriz de São José dos Cariris Novos, dispensado no segundo grau de consanguinidade atinente (atingente) ao primeiro, com Ana Furtado Leite, filha do Alferes Gabriel José de Figueiredo e de Maria Furtado Leite. Os nubentes moradores no Sítio do Coité, Mauriti, Ceará. Presentes, o Padre Joaquim José da Costa Caldas, as testemunhas, o Alferes Cosme de Souza e Antônio Furtado Leite.
6º filho por Joana Correia Platena e Manoel Furtado Leite.
1.6. Ana Furtado Leite, n. no Sítio Coité, Mauriti. Casou-se a 20 de julho de 1802, no Sítio do Coité, “pelas oito horas do dia,” com Cirilo Gomes de Sá, natural da Freguesia de N. Senhora da Conceição, Cabrobó, Pernambuco, filho de Francisco Gomes de Sá e de Rosa Maria Silveira. Presentes, o Padre Luís Marreiros da Silva, as testemunhas, Vitoriano Pinto, José Lopes, e mais pessoas conhecidas.
2º filho por Beatriz de Sousa da Silveira e Luís Furtado Leite e Almeida.
- Isabel Furtado Leite nasceu em Cabrobó, Pernambuco. Casou-se em Mauriti, Ceará, com Gregório do Espírito Santo, Capitão, Agricultor, que nasceu em Pernambuco ou Cariri Novo, filho adotivo de Manoel Alves e de mãe ignorada. Consoante reza a crônica paroquial é Gregório do Espírito Santo, natural do Cariri Novo. Segundo a tradição seria Gregório Alves Maranhão, nascido em Pernambuco. Oficial nunca existiu Gregório Alves Maranhão. Tanto nos registros eclesiais como os da administração pública coeva, surge como Gregório do Espírito Santo, natural de São José dos Cariris Novos. A partir de um único neto de nome José Furtado Leite que resolveu adotar o apelido Maranhão, dando origem às famílias Leite Maranhão, Furtado Maranhão, Maranhão Lacerda, todas com raízes no município cearense de Mauriti. Gregório ingressou a 20 de abril de 1794, na Irmandade do Santíssimo, em Missão Velha, Ceará. Fundador de Umburana, Distrito do município de Mauriti.
Isabel Furtado Leite e Gregório do Espírito Santo pais de nove filhos:
2.1. Antônia Maria do Espírito Santo 2.6. Ana Furtado Leite
2.2. Isabel Furtado Leite 2.7. Francisca Furtado Leite
2.3. Beatriz Maria do Espírito Santo 2.8. Angélica Furtado Leite
2.4. Maria Furtado Leite (Cota) 2.9. Rita Furtado Leite
2.5. Luíza Furtado Leite
3º filho por Beatriz de Sousa da Silveira e Luís Furtado Leite e Almeida.
- Francisco de Souza leite
4º filho por Beatriz de Sousa da Silveira e Luís Furtado Leite e Almeida.
- Maria da Assunção Furtado leite
5º filho por Beatriz de Sousa da Silveira e Luís Furtado Leite e Almeida.
- Luís Furtado Leite Filho nasceu em Cabrobó, Pernambuco. Casou-se em Milagres, com Margarida Dias da Costa, que nasceu em Cabrobó, filha de Domingos Dias da Costa e de Josefa Maria da Silveira. Luís Filho no ano de 1750, já se encontrava no Coité, Mauriti. Pais de dois filhos.
5.1. Domingos Dias da Costa Neto nasceu e casou-se em Coité, Mauriti, com Hilária Maria do Carmo Lopes Diniz, que nasceu em Panela d’Água, Floresta, Pernambuco.
Pais de sete filhos.
5.2. Ana Furtado Leite (Dias) nasceu e casou-se em Coité, Mauriti, com Luís Bernardo, Tenente, que nasceu na Bahia, para onde retornou abandonando a esposa.
Moradora na Fazenda São Gonçalo, havida por herança. Pais de cinco filhos coiteenses.
6º filho por Beatriz de Sousa da Silveira e Luís Furtado Leite e Almeida.
- Antônia Maria Romana Furtado Leite nasceu na Freguesia de N. Senhora da Conceição, Cabrobó, Pernambuco, e morou no Coité, Mauriti, Ceará. Casou-se a 24 de novembro de 1766 “em a Fazenda do Coité,” Mauriti, Ceará, com Manoel Temóteo de Figueiredo, n. 1742, Pambu, Bom Conselho, Bahia, e morou no Sítio Gameleira, Podimirim, Milagres, Ceará, filho do Capitão José d'Ávila de Figueiredo, n. Pambu, e de Maria Dantas Vieira, n. Rio de São Francisco, Pernambuco. Neto paterno de Francisco Rodrigues de Figueiredo, n. na cidade de Évora, Portugal, e de Maria d'Ávila de Figueiredo, Arcebispado da Bahia. Neto materno de João Coelho da Silva, Bispado do Porto, Portugal, e de Joana Dantas Vieira, da Vila de Penedo, Alagoas. Assina o termo o Cura Padre José Ferreira da Costa, irmão do Capitão Mor de Sobral, Manoel José do Monte. Presentes o Padre Manoel de Araújo Cabral, as testemunhas, Capitão Domingos Paes Landim e o Capitão Agostinho Paes Rabelo. Filhos: 6.1.-6.2.
6.1. Antônio nasceu a 20 de outubro de 1769, batizado a 16 de novembro do dito ano, na Capela de N. Senhora dos Milagres, pelo Padre Antônio de Araújo Lima.
6.2. Gabriel Furtado de Figueiredo, álibi Gabriel José de Figueiredo, n. Gameleira, Milagres. Casou-se a 20 de fevereiro de 1798, na Igreja Matriz de São José do Cariri Novo, Missão Velha, com Maria Furtado Leite, Coité, Mauriti, filha de Manoel Furtado Leite e de Joana Correia Platena, naturais de Cabrobó, Pernambuco. Presentes, o Padre Luís Marreiros da Silva, e as testemunhas, o Capitão Francisco Tavares Muniz e Gregório do Espírito Santo.
Gabriel José de Figueiredo casou-se (2) com Luíza Furtado Leite, n. Umburana, Mauriti, filha de Gregório do Espírito Santo e de Isabel Furtado Leite. Cf. Livro de Batismos, Missão Velha. familysearch.org.
6.3. Ana Maria Furtado de Figueiredo casou-se a 20 de março de 1794, na Capela de Milagres, Ceará, com Manoel Furtado Leite Jr., filho de Manoel Furtado Leite e de Joana Correia Platena. Pais de dez filhos.
6.4. Maria da Assunção Furtado de Figueiredo nasceu no ano de 1780, na Gameleira, Podimirim, Milagres, e faleceu a 20 de setembro de 1801, em Milagres, inupta.
Vultos importantes da Família Furtado Leite, do Coité, Mauriti.
José Leite Maranhão nasceu a 10 de agosto de 1893, no Coité, Mauriti, filho do Major Manoel Furtado Maranhão e de Maria Furtado de Lacerda, casados a 17.10.1888. Neto paterno de José Furtado (Leite) Maranhão (Pater Famílias, do Clã Maranhão, do Coité) e de Antônia Furtado do Nascimento, casados a 30 de outubro de 1854, na Igreja Matriz de Nossa Senhora dos Milagres, Ceará. Neto materno de Nazário Furtado de Maria Lacerda e de Maria Furtado dos Anjos.
Termo de casamento dos pais do Dr. José Leite Maranhão. “Aos dezessete dias do mês de outubro do ano de 1888, na Capela do Coité, desta Freguesia de Milagres, deste Bispado do Ceará, compareceram na minha presença os contraentes Manoel Furtado Maranhão e Maria Furtado de Lacerda, em tudo habilitados segundo o direito e sem impedimento algum; ele de 33 anos de idade e ela de 14 anos, solteiros, naturais, moradores e batizados nesta Freguesia de Milagres, os quais contraentes se receberam por marido e mulher, com palavras de presente, e logo lhes dei as bênçãos nupciais segundo o Rito da Santa Igreja Católica, sendo testemunhas presentes Manoel Furtado de Figueiredo e Domingos Leite Furtado que reconheço pelos próprios. E para constar mandei lavrar este termo, que depois de lido assino. O Vigário Manoel Rodrigues Lima.” Cf. Livro de Matrimônios, Ceará. familysearch.org. Cf. Fco. Augusto de Araújo Lima. Famílias Cearenses, Um. Editora Premius, Fortaleza, 2001. p. 186.
O Dr. Leite Maranhão Médico, pela Faculdade de Medicina, da Bahia, 1919, Prefeito de Fortaleza, abril 1947/abril 1948, genealogista, foi pioneiro no estudo da família Furtado Leite, Coité, Mauriti. Cf. RIC.1950. p. 252/283. Família do Coité. Seu método foi o de ouvir a tradição. Usa de extrema perícia para extrair os dados do seu principal informante, o Sr. Joaquim Furtado Maranhão*, (ver Famílias Cearenses Um, 2001) que nasceu em 1866, e no ano de 1950, quando das entrevistas, contava 84 anos, surdo e quase cego. *Joaquim Furtado Maranhão, nasceu no ano de 1866, em Coité, Mauriti, filho de Antônia Furtado do Nascimento (Mãe Totonha), nasceu em Coité, Mauriti, e de José Furtado (Leite) Maranhão, Tenente, Agricultor, Pater Famílias, do Clã Maranhão. Neto paterno de Gonçalo Furtado Leite e de Isabel Furtado Leite. Neto materno de João Furtado Leite (Janjote), e de Francisca das Chagas do Nascimento. Joaquim Furtado Maranhão casou com Maria dos Anjos de Lacerda, que também nasceu em Mauriti, filha de Nazário Furtado de Maria Lacerda e de Maria Furtado dos Anjos. No ano de 1950, surdo e quase cego, foi o memorialista informante, para o trabalho do Dr. José Leite Maranhão, Famílias do Coité. Joaquim faleceu em 1957.
O segundo trabalho sobre os Furtados Leite é da autoria do Padre Antônio Gomes de Araújo, (Itaytera,1957. p. 211/218. Os Furtados Leite). uma rápida e importante notícia documentada, a respeito dos avoengos da família. Por terceiro o excelente trabalho do Monsenhor Raimundo Augusto de Araújo Lima, As Famílias Furtado Leite e Martins de Morais, (Revista do Instituto Genealógico do Cariri, nº1. 1981. Pág. 42/85.
A família Furtado Leite originária do Distrito de Coité, encontrava-se cindida desde 1890. E foi briga de gente grande e duradoura, como eram as coisas do passado. Com a publicação no ano de 1951 (a Revista do Instituto do Ceará é do ano de 1950, que circulou no ano seguinte) do trabalho genealógico, abriu-se uma sadia discussão que culminou com uma aproximação dos parentes e a superação da antiga cisão.
O Dr. José Leite Maranhão residiu em Maranguape, Ceará onde se casou 20 de dezembro de 1922, em casa particular do Coronel Botelho, com Ecilia Botelho nasceu a 07 de março de 1904, Maranguape, filha de Antônio Botelho de Souza nasceu a 03 de março de 1866, no Sítio São Francisco, Serra da Aratanha, Pacatuba, de propriedade de seus pais. Citricultor, exportador de laranjas para a Europa e de Maria de Pontes de Souza, n. a 22 de março de 1866, casados a 16 de julho de 1887, às 17 horas, na Igreja Paroquial de N. Senhora da Penha de Maranguape. Neta materna do Coronel José de Pontes Fernandes Vieira e de Maria Barros. Neta paterna de Jacinto de Souza Aguiar nasceu aos doze dias do mês de maio de 1832, no lugar Santo Antônio, Concelho de Ponta Delgada, Ilha de São Miguel, Açores, e de Maria da Conceição, casados a 17 de setembro de 1863, no Concelho de Ponta Delgada.
Termo de casamento. “A vinte de dezembro de 1922, em casa particular do Coronel Botelho compareceram a minha presença o Doutor José Leite Maranhão e Ecilia Botelho em tudo habilitados e dispensados do tempo de advento segundo o direito se receberam por marido e mulher com palavras de presente; e logo lhes dei as bênçãos nupciais segundo o Rito da Santa Igreja, sendo testemunhas, Antônio Botelho Filho e Pedro Maranhão de Lacerda. E para constar foi feito este assento que assino. O Vigário Padre Joaquim Rosa.” Cf. Livro de Matrimônios. Ceará. familysearch.org. Cf. Siará Grande. Op. cit. FAAL.
A luta para a autonomia municipal foi intensa, e somente foi terminar pelo Dec. N.º 448, de 20 de dezembro de 1938. Oficialmente, porquanto, na prática, os habitantes do Distrito do Coité, relutaram em aceitar, e apesar da situação geográfica, que não permitia outra opção aos coiteenses, por situarem-se a leste da sede. Ainda em 1951, em trabalho para a Revista do Instituto do Ceará, um seu ilustre filho, o Dr. José Leite Maranhão, teimava em se considerar milagrense. Mas, entra no caso um outro ingrediente: a mui antiga cisão familiar que durou um século... Coisas de antigamente. Faleceu o Dr. José Leite Maranhão, aos 14 de março de 1982, em Fortaleza, com a idade de 89 anos.
Germano Paulo Franck nasceu em Haieslanterns, Hay Lanterns, Alemanha, 65 anos de idade, filho de Henrique Franck e de Elisa Chaves Franck, casou-se a 30 de setembro de 1949, em casa particular, na Parangaba, com Elisa Chaves Franck nasceu em Manaus, AM, 54 anos de idade, filha de Epifânio Chaves Melo e de Teodolina Bezerra Chaves. Testemunhas presentes, Hermano Chaves Franck e sua mulher Ruth Maranhão Franck. Observar que existe erro no nome da mãe do nubente, Sr. Germano Paulo Franck. Cf. Livro de Matrimônios, Fortaleza. familysearch.org.
Hermano Chaves Franck nasceu aos 24 de abril de 1920, Fortaleza, batizado 27.08.1923 nesta Igreja Matriz, pelo Cônego José Alves Quinderé, sendo padrinhos, o Dr. Máximo Linhares e D. Maria Luíza Campelo Linhares. Ele, Hermano, 27 anos, filho do Doutor Germano Paulo Frank e de Elisa Chaves Frank. Casou-se aos 30 de setembro de 1947, pelas quatro horas da tarde, na Igreja Matriz da Parangaba, com Ruth Botelho Maranhão, n. e batizada em Maranguape, 23 anos de idade, filha do Doutor José Leite Maranhão e de Ecila Botelho Maranhão. Cf. Livro de Matrimônios, Fortaleza, famililysearch.org.
O Dr. José Leite Maranhão, Diretor do Club Iracema. 09.05.1929. Membro da Academia Cearense de Letras, 11.06.1930. Preso juntamente com o Deputado Antônio Botelho de Souza, no Quartel do 23 B.C., de Fortaleza. 18.10.1930. Negado habeas corpus ao Dr. Leite Maranhão. 05.12.1930. Professor do Colégio Militar do Ceará.
O Dr. Leite Maranhão e Dona Ecila, pais de 1.-4.
1. José Leite Maranhão Filho, Médico.
2. Túlio Leite Maranhão nasceu a 1° de dezembro, Bacharel em Direito.
3. Lúcio Leite Maranhão, Médico.
4. Rute Maranhão Franck, nasceu em Maranguape, Ceará, casou-se em Fortaleza, Ceará, com Hermano Chaves Franck, Industrial.
Cf. Fco. Augusto de Araújo Lima, Famílias Cearenses Um, Editora Premius, Fortaleza, 2001. 460 p.
Cf. Hemeroteca Digital da Biblioteca Nacional, RJ. 1928 / 1930.
O Tenente da Polícia do Ceará, Octavio, Otávio Bezerra de Oliveira nasceu aos 24 de setembro de 1889. Casou-se a 09 de outubro de 1909, Fortaleza, com D. Carlota Pessoa de Oliveira, n. 1893, e foram pais de duas filhas, Francisca de Oliveira n. 13 de dezembro de 1911, e Nair Pessoa de Oliveira n. 15 de novembro de 1912. Cf. Livro de Batismos e Livro de Matrimônios do Ceará, familysearch.org.
Otávio Bezerra, Tenente, foi Delegado Militar em Maranguape, Ceará, onde no dia 21 de fevereiro de 1928, apurou a morte de Zé Vitor, José Vitor de Barros, acontecida no Distrito de Lages, Maranguape, aos 27.03.1927, cujo suspeito do assassinato era Antônio Balbino, mauritiense, e o acusado de ser o mandante o Deputado Antônio Botelho de Souza, sogro do Dr. Leite Maranhão. A investigação culminou em agressão ao Deputado Botelho. Posteriormente a polícia paraibana e o Inspetor Simão, realizaram busca de Antônio Balbino, em casa do Sr. Pedro Leite Maranhão, no Distrito do Coité, Mauriti.
Termo de Óbito de José Vitor de Barros, 35 anos de idade, viúvo de Maria de Barros, assassinado 'por ferimentos produzidos por arma de fogo e faca', aos 27 de março de 1927, e sepultado no Cemitério Público da cidade de Maranguape, no dia seguinte, 28 de março do dito ano de 1927. Encomendado pelo Padre Joaquim Rosa.
Cf. Livro de Óbitos, Maranguape, familysearch.org.
O citado Tenente Otávio Bezerra, 39 anos de idade, foi morto com tiros na cabeça, dentro de sua casa, na Rua Dom Joaquim, n° 334, Bairro do Outeiro, atual Praia de Iracema, Fortaleza, às 18,30 horas, de 15 (quinze) de junho de 1928, em presença de sua esposa, das suas duas filhas, e da Senhora sua mãe Dona Marcellina Bezerra de Mello, viúva. Cf. Jornal O Imparcial, Fortaleza, Ano XIV - n° 1.423. Cf. Hemeroteca Digital da Biblioteca Nacional, RJ. Ver Dr. Francisco Leite de Albuquerque. Apresenta ao Governo do Ceará, o relatório do inquérito, a que presidiu, sobre o assassínio do Tenente Otávio Bezerra. ... 28 de março de1931. Os criminosos nunca foram punidos.
Fonte: Jornal A Razão. 24.09.1930
Sobre o assassinato de Antônio Luís de Drumond Miranda. Nasceu Antônio Drumond no dia 30 de janeiro de 1872, em Recife, Pernambuco. No ano de 1903, dirigiu a Gazeta Olindense, com os irmãos Nilo e Olívio Dornellas Câmara e Maturino Monclar Cavalcanti de Albuquerque. Aluno do Curso Parcelado e do Curso de Madureza, Recife. 1903. Segundo Escrivão Interino do 5° Distrito Criminal. Recife. 23.01.1900. Escrivão do Júri. 22.03.1901. Casou-se aos 27 de outubro de 1906, na Freguesia da Itapipoca, Ceará, com Arolisa de Souza Teixeira, presentes, o Padre Luís Gonzaga Guimarães, e as testemunhas Dr. Olívio Dornellas Câmara e o Tenente Pedro Rodrigues Teixeira. Cf. Livro de Matrimônios, Ceará, familysearch.org. D. Arolisa e o seu marido, pais de seis filhos. Antônio Luís de Drumond Miranda, Advogado Provisionado, católico, Professor de História do Liceu do Ceará, Procurador dos Feitos da Fazenda, dono do jornal Gazeta de Notícias. Jornal Nação. CE.1932. Residiu no Ceará desde o ano de 1905 e por último na Rua Senador Pompeu, n° 206, Centro, Fortaleza. Assassinado às sete horas da noite, na redação do seu jornal Gazeta de Notícias, Fortaleza, aos 11 de junho de 1930. Preso o réu confesso Dr. Virgílio Gomes de Oliveira, Delegado de Polícia, Fortaleza, 18.03.1929, Juiz Municipal de Fortaleza, nomeado a 23.04.1929, dois capangas, e acusados o Dr. Manoel Leiria de Andrade e o casal Mattos Peixoto e D. Violeta. Jornal A Razão.
Fonte: Jornal A Razão.
O Dr. Virgílio Gomes de Oliveira, Bacharel em Direito, 12.12.1917, Ceará, estudou no Instituto / Ginásio Ayres Gama, Recife, 1909. Casado com Dona Auta Magalhães de Oliveira, foi condenado pelo Júri de Fortaleza, a pena de prisão simples de 29 anos e nove meses. 23.09.1930. Faleceu aos 12 de outubro de 1932, acometido de tuberculose, em Maranguape, onde se encontrava em um sítio, tentando a recuperação. Por não ter sido condenado por unanimidade, e apesar do seu pedido habeas corpus, negado pelo no Supremo Tribunal Federal, RJ, ocorreu do advogado, o Dr. Raimundo Gomes de Matos, solicitar um segundo Júri Popular, quando então lhe foi concedido pelo Interventor Estadual, Roberto Carneiro de Mendonça, licença para a sua ida a Maranguape, 'em razão da sua moléstia incurável'. O falecido foi professor de Desenho na Escola de Aprendizes Artífices do Estado do Ceará. 19.02.1917. Cf. Leonardo Mota. Datas e Fatos Para a História do Ceará. RIC.1957, p. 133. Cf. Hemeroteca Digital Biblioteca Nacional. RJ. Cf. Jornal A Razão
Virgílio Gomes de Oliveira, Florilegio, por Euclides César. Elogios & Elogios, homem de bem. católico sincero, intelectual, chefe de família exemplar, etc. N° 127, Fortaleza, Jornal A Razão,27.11.1029. Principal testemunha da acusação, o jovem acadêmico de Direito, Magdaleno Girão Barroso, confirma haver assistido a toda a tragédia.
Cf. Jornal A Razão, Fortaleza. 24.09.1930.
Virgílio Gomes de Oliveira e D. Auta Magalhães de Oliveira, pais dos filhos anotados 1.-2.
1. Carlos nasceu aos a 17 de julho de .07.1924, e foi batizado, aos 16 de agosto de 1925, Fortaleza, pelo Cônego José Alves Quinderé. Padrinhos, Marciano Tomás de Magalhães e Florinda Aguiar de Magalhães.
2. Jairo nasceu aos 11 de julho de 1925, e foi batizado, aos 16 de agosto do mesmo ano, Fortaleza, pelo Cônego José Alves Quinderé. Padrinhos, o Senador José Tomé de Saboia e Silva e Angelita Cavalcante de Saboia. Cf. Livro de Batismos, Fortaleza, familysearch.org.
Dr. Manoel Leiria de Andrade nasceu aos 21 de março de 1889, Fortaleza, filho do Major do Exército Brasileiro, José Joaquim de Andrade e de Joaquina de Melo Andrade. Bacharel em Direito, Deputado Federal. Casou-se na Igreja de Nossa Senhora das Dores, em Canindé, a 1° de maio de 1911,com D. Maria Celsa Monteiro de Andrade, filha do comerciante, Antônio Alves Monteiro e de Ana Maria de Oliveira Monteiro. Presentes, o Frei Matias de Ponteraniga, as testemunhas, Leôncio Xavier Macambira e José Joaquim de Andrade Filho. Dr. Leira falecido "de uma cirurgia de apendicite", aos 09.12.1935, RJ, e D. Celsa, com geração. Cf. Livro de Matrimônios, Ceará. familysearch.org. Cf. Hemeroteca Digital, Biblioteca Nacional. RJ.
Fonte.
Cf. Livro de Batismos, Fortaleza, familysearch.org. Cf. Livro de Matrimônios, Fortaleza, familysearch.org. Cf. José Leite Maranhão. Contribuição ao estudo genealógico das principais famílias de Milagres [Família do Coité]. Fortaleza: Ed. Instituto do Ceará. 1950. p.252 / 283. Cf. Francisco Augusto de Araújo Lima, Famílias Cearenses UM, Ed. Premius, Fortaleza, 2001 e Siará Grande, 2016. Cf. Instituto Genealógico do Cariri. As famílias Furtado Leite e Martins de Morais. ARAÚJO LIMA, Raimundo Augusto de - Mons. Crato: s.e.1981. p. 42 - 85. 131 p. Itaytera. Cf. Padre Antônio Gomes de Araújo. O Magnífico Reitor da Universidade do Ceará. Violentador do Tempo – Ascendentes e Colaterais. Fortaleza: U.F.C., I.U. 1959. p. 71 - 79. Itaytera. Cf. Padre Antônio Gomes de Araújo. Nota genealógica. Os Furtado Leite. Crato: Tipografia Imperial. 1957. p. 211 - 218.
Domingos Leite Furtado, filho de João Furtado Leite (Janjote), n. Coité, Mauriti, e de Francisca das Chagas do Nascimento, n. Coité. Neto paterno de Manoel Furtado Leite Júnior e de Ana Maria Furtado de Figueiredo. Neto materno de Domingos Dias da Costa Neto e de Hilária Maria do Carmo Lopes Diniz, natural da Panela d’Água, Floresta, Pernambuco. (Manoel Furtado Leite Júnior nasceu no Coité, Mauriti. Casou-se a 20.03.1794, na Capela de Milagres, com sua prima Ana Maria Furtado de Figueiredo, que nasceu no ano de 1779, na Gameleira, Podimirim, Milagres, filha de Manoel Timóteo de Figueiredo e de Antônia Maria Romana Furtado Leite. A 07.04.1798 ingressa na Irmandade do Santíssimo Sacramento, Missão Velha, Ceará. Pais de dez filhos.)
Domingos Leite Furtado Coronel, pertencente ao malfadado grupo do coronelismo sul cearense, a época da política dos governadores. Implantou em Milagres, um regime de terror, que durou 30 anos, apoiado em parte de sua parentela. Domingos nasceu no ano de 1842, no Coité, Mauriti, e faleceu de ‘gripe espanhola’, no dia 27 de outubro de 1918, no Sítio Nazaré, Milagres. Termo de óbito. “Aos vinte e sete de outubro de 1918 faleceu na Freguesia de Milagres, Bispado do Crato, Domingos Leite Furtado, com setenta e seis anos, casado que foi com Praxedes Furtado de Lacerda. Seu cadáver envolto em hábito preto foi solenemente encomendado por mim. Para constar mandei lavrar este termo que assino. O Vigário Plácido Alves de Oliveira.” Cf. Livro de Óbitos, Milagres. familysearch.org. Segundo termo de óbito. “Aos vinte e sete de outubro de 1918, no Sítio Nazaré faleceu de gripe pulmonar, às quatro horas da manhã Domingos Leite Furtado com setenta e seis anos de idade, casado que foi com Praxedes Furtado de Maria de Lacerda. Seu cadáver envolto em hábito preto, depois de solenemente encomendado por mim foi sepultado na Capela do referido Sítio. Para constar mandei fazer este assento que assino. O Vigário Plácido Alves de Oliveira.” Cf. Livro de Óbitos, Milagres. familysearch.org.
Domingo cair num sábado: no ano de 1883, em Goianinha, hoje Jamacaru, Missão Velha, Ceará o Coronel Domingos Leite Furtado caiu baleado, na perna, por um tiro de bacamarte. O bandido ironizou: nunca vi Domingo cair no sábado. O dia era um sábado...
O Coronel Domingos casou-se com Praxedes Furtado Lacerda, nasceu em Mauriti, Ceará, filha de Pedro Furtado Leite, Pepedro, n. em Nazaré, Milagres, e de sua segunda esposa Maria Cavalcante de Lacerda, n. em Pau dos Ferros, Rio Grande do Norte. Neta paterna de Antônio Furtado Leite, nasceu no ano de 1775, no Coité, Mauriti, casou- se às nove horas da manhã do dia 10.05.1798, na Capela do Sítio Nazaré, vizinho a cidade de Milagres, com Antônia Benedita de São João Batista, (a Galega), que nasceu no ano de 1780, em Milagres, sobrinha e filha adotiva de Antônia Maria Barbosa, caririense, e de Antônio Gonçalves Dantas nasceu no dia 05 de outubro de 1731, no lugar da Rua, Aldeia de Antas, Concelho de Paredes de Coura, Distrito de Viana do Castelo, Portugal. Neta materna de Senhorzinho da Silva Lacerda e de Maria Cavalcante de Lacerda. A segunda esposa é irmã de Xavier C. Lacerda e de Joaquim Furtado de Lacerda. Órfã e sobrinha de Francisco da Silva Lacerda, na companhia de quem veio ter ao Cariri. Pedro Furtado Leite escravocrata aplicava castigo aos seus escravos de chicote em punho, segundo a tradição oral.
Domingos e Praxedes residiram no Sítio Nazaré, ‘comprado’ a João Leite de Moraes, que se retirou obrigado, com os três netos órfãos de pai, filhos da sua filha única Argina Juscelina Leite de Moraes, viúva, para a Quixabinha, Mauriti. Às 07 horas do dia 20 de janeiro de 1919, no seu Sítio Nazaré, Praxedes, já viúva é assaltada e perde bens. Participaram do assalto: Tiburtino Inácio de Sousa, Luís (Padre) Pereira Jacobina e mais seis companheiros, que roubaram todo o dinheiro e joias. Na ocasião foi socorrida pelo Coronel Augusto Leite de Araújo Lima, seu esquecido parente. Sem filhos, adotou um sobrinho de Praxedes, para outra fonte, filho natural de Domingos. Pais de:
Pedro Furtado de Lacerda, agricultor, nasceu em Milagres, onde se casou com Antônia de Jesus da Conceição Cunha, que nasceu em Milagres, filha de Manoel de Jesus da Conceição Cunha Filho. Cf. Fco. Augusto de Araújo Lima, Famílias Cearenses Um, Ed. Premius, Fortaleza, 2001. Ramo Furtado Leite. p. 145/202.
Padre José Furtado de Lacerda nasceu a 21 de novembro de 1875, e foi batizado a 26 de dezembro pelo Padre Manoel Mariano de Albuquerque, de licença do Padre Joaquim Manoel de Sampaio, Vigário, de Milagres, Cariri cearense. Filho do Coronel Nazário Furtado de Maria Lacerda e de Maria Furtado dos Anjos. Neto paterno de Joaquim Furtado Leite e de Maria Furtado leite, ambos nascidos no Coité, Mauriti. Neto materno de Faustino José do Anjos e de Ana Furtado Leite dos Anjos. Ordenado padre em Fortaleza, a 30 de dezembro de 1901. Vigário de Saboeiro, 1902/1903. Vigário de Santa Quitéria, 1906/1907, Coadjutor de Mombaça, 1907/1908. Faleceu no Sítio Coité, Mauriti, a 28 de janeiro de 1939. Cf. Fco. Augusto de Araújo Lima, Famílias Cearenses, Um. Ed. Premius, Fortaleza, 2001. p. 184. Padre Lacerda: “Na batina, sou um padre / No gibão sou um vaqueiro / No fuzil, sou um soldado / No rifle, cangaceiro.” José Sampaio de Lacerda, Histórias da Família do Coité e Outros Assuntos. Editora Da Santa Casa, Brasília, 2004. p. 49, apud https://www.dm.com.br/opiniao/2016/03/jose-sampaio-de-lacerda-o-sabio-do-coite/
23.05.1919. Jornal A Ordem, Sobral. Fortaleza. Impressionou profundamente a opinião pública o artigo de autoria do Padre Lacerda (José Furtado de Lacerda) publicado na imprensa desta cidade sobre o roubo superior a trezentos contos de réis levado a efeito na casa da viúva de Domingos Leite Furtado, no Sítio Nazaré, em Milagres. Na ocasião foi socorrida pelo seu até então esquecido parente Coronel Augusto Leite de Araújo Lima. Outra versão: D. Praxedes Furtado de Lacerda foi assaltado, em Janeiro de 1919, por grupo de cangaceiros, comandado por Gavião, filho do Major Zé Inácio do Barro. Assim, após ser denunciado como mandante do assalto, Zé Inácio, não esconde o feito, mas diz que aquele dinheiro era dele, por anos de serviços prestados ao Coronel Domingos Furtado, e ainda o chamou de ladrão, pronto estava aberta a questão entre as famílias, principalmente na figura do Padre José Furtado de Lacerda, ou simplesmente, o Padre Lacerda, pároco da Vila de Coité, pertencente ao município de Mauriti. Cf. O Fogo do Coité por Geziel Moura do Cariri Cangaço.
31.10.1927. Jornal A Ordem, Sobral. O Rabelismo de Maurity perturba a ordem do Estado. Fortaleza, 26. – Telegramas procedentes de Maurity dizem que no Povoado do Coité, Luís Lacerda na casa de seu próprio pai, assassinou barbaramente a um desconhecido. Como as autoridades de Maurity não tomassem iniciativa pedindo ao governo do Estado providências para repressão deste crime, um bando de desordeiros composto pelos indivíduos Pedro Augusto, Oscar Sobral, José Pedro da Paz ‘Téa Gato’, João Lacerda, José Nazário, Dandão, José Alcântara, José Augusto, Quincas Emídio, invadiram aquela Vila, armados, e passeando ostensivamente pelas ruas, na maior balbúrdia afrontando as autoridades locais. O Senhor Presidente do Estado recebeu telegrama abaixo, relatando a ocorrência, enviado pelo Dr. Enoch Nogueira, Juiz de Direito da Comarca de Milagres: “Informo que em Coité termo de Maurity, foi assassinada uma pessoa, reconhecendo-se após tratar-se de um louco. A autoria é atribuída ao Padre Lacerda (José Furtado de Lacerda) e a um seu rapaz. A Vila desguarnecida de soldados está cheia de grupos armados, que afrontam as autoridades. Os ânimos estão exaltadíssimos. Comunico o fato a V. Excia. e peço permissão para lembrar a vinda de um destacamento para evitar ocorrências lamentáveis e bem assim. De uma pessoa criteriosa para apurar o caso, que os criminosos estão levando para o terreno da política. (a) Enoch Nogueira, Juiz de Direito.
1°.09.1928. Jornal O Ceará, Fortaleza. Para a História do Cangaceirismo no Nordeste Brasileiro. Raimundo Maximiano de Moraes, n. Brejo dos Santos, 28 anos de idade, filho de José Maximiano de Moraes moreno, baixo, franzino, preso na Cadeia Pública da Fortaleza. Gaba-se de haver vivido doze anos ‘na espingarda’ na companhia dos mais temíveis cangaceiros, como José Inácio, do Barro, Sebastião pereira, Lampião, Luís Padre, Gitirana e muitos outros. Concordou em fazer uma narrativa completa das suas aventuras. Destaque: Depois de alguns meses de repouso Raimundo Maximiano de Moraes entrou em um grupo de 45 homens, organizado por José Inácio, do Barro, e do qual fazia parte Lampião, para atacar o Padre Lacerda (José Furtado de Lacerda), em Coité. Pelas nove horas da manhã do dia 19 de janeiro de 1922, o numeroso bando que se encontrava bem armado e municiado, atacou a Vila do Coité ocupando, no primeiro embate três casas da Rua. A população ofereceu heroica resistência, que durou de 9 horas da manhã às 6 ½ da tarde, quando os assaltantes foram obrigados a recuar, indo até a Fazenda (Araticum) do Dr. Antônio (Joaquim do Couto) Cartaxo, em Maurity o qual sabendo da aproximação dos bandoleiros abandonou a sua propriedade que foi saqueada e depredada. (Ver versão do Monsenhor Raimundo Augusto de Araújo Lima e de José Sampaio de Lacerda, Histórias da Família do Coité e Outros Assuntos. Editora Da Anta Casa, Brasília, 2004. 192 p. De acordo com as instruções de José Inácio, o grupo, ao retirar-se de Coité deveria atacar Milagres, mas achando-se esta localidade bem guarnecida, Lampião (Lampeão) tentou atrair a atenção da força policial para aquele município, para o que fingiu atacar a Fazenda Queimadas, próximo de Maurity. No momento que efetuava o assalto a Queimadas, o bando foi surpreendido por uma força de doze praças comandada pelo Sargento Gouveia que recuou três vezes. No último ataque do Sargento Gouveia o grupo de bandoleiros decidiu-se retirar-se em direção a Conceição do Piancó, Durante a luta morreram dois soldados e os cangaceiros perderam ‘Pitombeira’, ficando ferido o bandido ‘Lavandeira", que foi levado para a casa do velho Batista dos Valões, tio de Sebastião Pereira e de Luís Padre.
Luís Furtado Maranhão, Padre Maranhão nasceu a 22 de março de 1873, no Sítio Tanquinho, Mauriti, batizado a 30 de março do dito ano, na Capela da Senhora Sant’Ana, Umburana, Mauriti. Ordenado a 30 de novembro de 1900. Neto paterno de Gonçalo Furtado Leite e de Isabel Furtado Leite. Neto materno de João Furtado leite (Janjote) e de Francisca das Chagas do nascimento. Vigário de Milagres, de novembro de 1902 até 1914, ano da Sedição do Juazeiro, quando “recolheu-se” ao Coité, por medida de segurança. Aliado do seu parente Domingos Leite Furtado sobre quem exerceu grande influência e nos seus comparsas. “Anjo” tutelar da sua família. Retirou-se ao “solar” de São Gonçalo, em Coité, para esperar a morte, e aí realmente morreu, a 21 de agosto de 1935.
Padre Luís Furtado Maranhão. Termo de batismo. “Luís, filho legítimo de José Furtado maranhão e de Antônia Furtado (do Nascimento), nascido aos vinte e dois de março de 1873, e batizado solenemente pelo Reverendo Martinho de Luna e Melo a vinte de abril do mesmo mês e ano, sendo padrinhos, Antônio Francisco da Fonseca (?) e Ana Furtado. Do que para constar mandei fazer este termo que assino. O Vigário Padre Antônio Bezerra de Menezes.” Cf. Livro de Batismos, Milagres. familysearch.org. Cf. Aureliano Diamantino Silveira. Ungidos do Senhor. Ed. Premius. Fortaleza. 2004. Vol. III. p. 88.
Capela de Nazaré, Milagres, edificada pela família de Argina Juscelina Furtado Leite. O seu marido, Bacharel Antônio Augusto de Araújo Lima, encontra-se sepultado nesta Capela. Fonte foto 1998: Maria Zuíla de Moraes.
Ramo Furtado Leite da Quixabinha, Mauriti. Fazenda Quixabinha, situada a jusante do Açude Público José Waldir Vasconcelos Leopércio, (Açude Público da Quixabinha), limite com a Paraíba e Pernambuco. O pequeno açude velho da Quixabinha, propriedade do Coronel Augusto Leite de Araújo Lima.
Isabel Furtado Leite nasceu em Cabrobó, Pernambuco, filha de Luís Furtado Leite e Almeida e de Beatriz de Souza da Silveira. Isabel casou-se em Mauriti, Ceará, com Gregório do Espírito Santo, Capitão, Agricultor, que nasceu em Pernambuco ou Cariri Novo, filho adotivo de Manoel Alves (Maranhão) e de mãe ainda ignorada. Consoante reza a crônica paroquial é Gregório do Espírito Santo, natural do Cariri Novo. Segundo a tradição seria Gregório Alves Maranhão, nascido em Pernambuco. Oficial nunca existiu Gregório Alves Maranhão. Tanto nos registros eclesiais como os da administração pública coeva, surge como Gregório do Espírito Santo, natural de São José dos Cariris Novos. A partir de um único neto de nome José Furtado Leite que resolveu adotar o apelido Maranhão, dando origem às famílias Leite Maranhão, Furtado Maranhão, Maranhão Lacerda, todas com raízes no município cearense de Mauriti. Gregório do Espírito Santo ingressou a 20 de abril de 1794, na Irmandade do Santíssimo, em Missão Velha, Ceará. Fundador de Umburana, Distrito do Município de Mauriti. Pais de nove filhos.
Antônia Maria do Espírito Santo Furtado Leite, Yayá Velha, que nasceu em Umburana, Mauriti, filha de Gregório do Espírito Santo e de Isabel Furtado Leite. Moradora na Cana Bravinha, Mauriti. Casou-se a 02 de fevereiro de 1801, em Mauriti, Ceará, com João Martins de Morais3, Capitão, Agropecuarista, nasceu a 15.08.1761, na Freguesia de São José dos Cariris Novos, Missão Velha, Ceará, filho de Bartolomeu Martins de Morais, n. 1729, no Concelho e Distrito do Porto, e de Ana Maria Ferreira, natural de Salvador, Bahia. Pais das irmãs a seguir citadas, Rosa Martins de Morais e Rita Martins de Morais.
João Leite de Morais, Pai Leite nasceu a 24 de junho de 1830, e foi batizado a 07 de julho do mesmo ano, na Igreja Matriz de Milagres. Capitão, agro - pecuarista casou-se a 27 de novembro de 1855, no Sítio Taboca, Milagres, com sua prima-irmã Joaquina Juscelina Furtado Leite de Morais, que nasceu a 19 de agosto de 1837, e foi batizada a 15 de outubro 1837, na Igreja Matriz de Milagres, filha de Manuel Furtado Leite (Neto) e de Rita Martins de Morais. Joaquina faleceu a 15 de fevereiro de 1858 em consequência do seu segundo parto. João Leite de Morais escravocrata, cego de um olho, curtiu uma viuvez de 52 anos, sempre na companhia da única filha Argina e de sobrinhos a quem criou. Faleceu a 19 de julho de 1910, e seu inventário aberto a 24.04.1911, não continha mais as riquezas em terras (Taboca, Nazaré, Caraíbas, Cana Bravinha). Cf. Livro de Matrimônios de Milagres. familysearch.org.
Termo de casamento: João Leite de Morais e Joaquina Leite de Morais. “Aos 27 de novembro de 1855 no Sítio Tabocas pelas doze horas do dia o Reverendo João Baptista da Silva de licença do Reverendíssimo Visitador Antonio Pinto de Mendonça administrou o sacramento do matrimônio aos nubentes João Leite de Morais e Joaquina Leite de Morais, dispensados do 2º grau duplicado e simples de consanguinidade pelo mesmo Reverendo Visitador Antônio Pinto de Mendonça... e receberam as bênçãos etc. etc. Testemunhas: Antônio Leite de Morais e João da Cruz”. Cf. Livro de Matrimônios, Milagres. familysearch.org.
Árvore de Costado de Argina Juscelina Leite de Morais.
Pais: João Leite de Morais, casado com sua prima-irmã Joaquina Juscelina Furtado Leite de Morais. João Leite de Morais, viúvo aos 28 anos de idade. Dedicou o resto de sua vida a filha única Argina J. Leite de Morais.
Avós Paternos:
Antônio Furtado Leite Júnior e Ana Rosa Martins de Morais.
Avós Maternos:
Manoel Furtado Leite (Neto) e Rita Martins de Morais.
Bisavôs Paternos:
Antônio Furtado Leite e Antônia Benedita de São João Batista.
João Martins de Morais e Antônia Maria do Espírito Santo Furtado Leite.
Bisavôs Maternos: Os mesmos paternos, em função do avô paterno ser irmão do avô materno e da avó paterna ser irmã da avó materna. Dois irmãos casados com duas irmãs.
Trisavôs Paternos:
Manoel Furtado Leite e Joana Correia Platena de Sá.
Antônio Gonçalves Dantas e Antônia Maria Barbosa.
Bartolomeu Martins de Morais e Ana Maria Ferreira.
Gregório do Espírito Santo e Isabel Furtado Leite.
Trisavôs Maternos: Iguais aos paternos.
Tetravôs Paternos:
Luís Furtado Leite e Almeida e Beatriz de Sousa da Silveira.
Domingos Dias da Costa e Josefa Maria da Silveira.
Manoel Gonçalves Rua e Maria Gonçalves Dantas.
Francisco Pinto da Cruz e Rosa Maria Barbosa.
Dom Bartolomeu de Moraes e Isabel Martins, solteira.
Pais da soteropolitana Ana Maria Ferreira
Manoel Alves pai adotivo de Gregório do Espírito Santo.
Luís Furtado Leite e Almeida e Beatriz de Sousa da Silveira.
Tetravôs Maternos: iguais aos paternos.
Irmã de Argina Juscelina Leite de Morais (Araújo Lima): Minervina Juscelina Leite de Morais nasceu a 13 de fevereiro de 1858, na Fazenda Descanso, Mauriti, Ceará, e foi batizada, a 18 de fevereiro 1858, no Oratório da Taboca, Milagres. Faleceu no ano de 1858.
Família Couto Cartaxo. Cajazeiras, Paraíba / Mauriti, Ceará.
Joaquim Antônio do Couto Cartaxo nasceu na Freguesia e Concelho do Cartaxo, Distrito de Santarém, Portugal, filho de Manoel do Couto, da Freguesia de Rio Maior, e de Ana Maria desta Freguesia de Cartaxo. Neto paterno de José do Couto e de Ana Maria. Neto materno de Joaquim da Silva e Maria Antônia. Cf. Fco. Augusto de Araújo Lima, Famílias Cearenses Um, Ed. Premius, Fortaleza, 2001, Ramo Cartaxo, p. 35.
Irmão anotados de Joaquim Antônio do Couto Cartaxo.
Jacinto e Maria. "Em primeiro de outubro de 1820, nesta Paroquial Igreja de São João Batista do Cartaxo o Padre Frei João de Santo Antônio, Carmelita Descalço, com minha licença pôs os Santos Óleos e supriu as mais cerimônias do batismo a Jacinto que nasceu a vinte e dois de setembro, e foi batizado em casa, filho legítimo de Manoel do Couto da Freguesia de Rio Maior e de Ana Maria desta Freguesia onde se receberam. Declaro, que são dois filhos gêmeos nascidos no mesmo dia, aos quais se pôs o nome de Jacinto a um e ao outro de Maria; Jacinto foi batizado solenemente na Igreja e a Maria se puseram os Santos Óleos e fizeram as mais cerimônias, tendo sido batizada em casa: ambos são filhos legítimos dos pais acima declarados, e netos paternos de José do Couto e Ana Maria e maternos de Joaquim da Silva e Maria Antônia e foi padrinho Jacinto Marques desta Freguesia. Do que fiz este assento. O Pároco Antônio Teixeira Leitão.” Cf. Livro de Batismos, Cartaxo. Etombo.
Joaquim Antônio do Couto Cartaxo casou-se (1) com Ana de Albuquerque, filha de Luís Gomes de Albuquerque e de Luzia Maria do Espírito Santo.
Filhos por Ana de Albuquerque e Joaquim Antônio do Couto Cartaxo.
- José Antônio do Couto Cartaxo, Capitão, Agricultor na Fazenda Prensa. Nasceu no ano de 1835, em Cajazeiras, Paraíba, onde se casou com Antônia Benedita de Albuquerque, filha de Luís Bernardo de Albuquerque e de Maria de Jesus de Albuquerque. Pais de quatro filhos anotados, Cf. Fco. Augusto de Araújo Lima, Famílias Cearenses Um. Ed. Premius, Fortaleza, 2001, Ramo Cartaxo, p. 78. Entre eles:
1.1. Ana Antônia do outo Cartaxo (filha do Capitão José Antônio do Couto Cartaxo e de Antônia Benedita de Albuquerque) casou-se a 16 de julho de 1873, na Fazenda Fortaleza da Prensa, Freguesia de Nossa Senhora da Piedade de Cajazeiras, com o seu tio Serafim Antônio do Couto Cartaxo, Serafim Joaquim do Couto Cartaxo, branco, 26 anos de idade. Presentes, o Padre Henrique Leopoldino da Cunha, as testemunhas, Joaquim Antônio do Couto Cartaxo e Domingos Leôncio de Souza Coelho. Cf. Livro de Matrimônios, Cajazeiras. A viúva Ana Antônia do Couto Cartaxo casou-se (2) a 26 de setembro de 1886, no Sítio Prensa, Freguesia de Nossa Senhora da Piedade de Cajazeiras, dispensada no parentesco, com Higino Gonçalves Sobreira Rolim, filho de Francisco Gonçalves Sobreira e de Josefa Sobreira Rolim. Presente, o Comendador Padre Inácio de Souza Rolim. Cf. Livro de Matrimônios, Cajazeiras.
1.1.1. Crisantina Cartaxo Rolim Pires nasceu a 25 de abril de 188, em Cajazeiras, Paraíba. Casou-se a 24 de novembro de 1909, na Igreja Matriz de Cajazeiras, com Galdino Pires Ferreira, de idade 30 anos, filho de Lindolfo Pires Ferreira e de Maria Leopoldina Bandeira de Melo. Testemunhas presentes, Deodolindo Pires Ferreira e Cristiano Sobreira Cartaxo. Cf. Livro de Matrimônios, Cajazeiras, familysearch.org.
1.1.2. Vitalino José do Couto Cartaxo, agropecuarista, nasceu no ano de 1851 em Cajazeiras, Paraíba, onde se casou a 31 de outubro de 1989, no Oratório Reservado, em casa de residência do mesmo Vitalino José do Couto Cartaxo, no lugar Prensa, desta Freguesia de Nossa Senhora da Piedade de Cajazeiras, com Raimunda Maria da Conceição, brancos, ele de idade de 50 anos e ela de quarenta nos, ficando legitimados os seus filhos: Inês, Maria, Santino e A.?., sendo testemunhas Manoel de Souza Barreto e José Maria da Silveira. Cf. Livro de Matrimônios, Cajazeiras, familysearch.org.
1.1.3. Alexandre José do Couto Cartaxo nasceu no ano de 1860, em Cajazeiras, Paraíba. Casou-se a 18 de novembro de 1891, na Igreja Matriz de Nossa Senhora da Piedade de Cajazeiras, com Joaquina Maria de Souza, brancos, idade, ele 38 anos e ela, 22 anos de idade. Testemunhas presentes, João de Souza Barreto e Vitalino do Couto Cartaxo. Cf. Livro de Matrimônios, Cajazeiras, familysearch.org.
1.1.4. Olinto José do Couto Cartaxo nasceu no ano de 1867, em Cajazeiras, Paraíba, onde se casou a 05 de novembro de 1907, de idade 50 anos, em Oratório reservado, em casa de residência de Olinto José do Couto Cartaxo, no lugar Prensa, desta Freguesia de Nossa Senhora da Piedade, com Maria Damascena da Conceição, 45 anos de idade, ficando legitimados os filhos Cecília, Elói, Rosa, Regina, Marcelina, José, Maria, Cacilda. Presentes o Senhor Vigário, as testemunhas, José David de Souza e José Abel de Souza. Cf. Livro de Matrimônios, Cajazeiras, familysearch.org.
- Maria Alexandrina de Jesus.
Joaquim Antônio do Couto Cartaxo casou-se (2) com Ana Josefa de Jesus, n. Cajazeiras, Paraíba, filha de Serafim Gomes de Albuquerque, faleceu a 22 de novembro de 1825, em Cajazeiras, Paraíba, e de Joana Lins de Albuquerque.
Filhos por Ana Josefa de Jesus e Joaquim Antônio do Couto Cartaxo.
- Ana Cordulina do Couto Cartaxo.
- Antônio Joaquim do Couto Cartaxo.
30.11.1861. Jornal Diário de Pernambuco. Fizeram ato na Faculdade de Direito no dia 19 de novembro de 1861. O aluno Antônio Joaquim do Couto Cartaxo, quarto ano, aprovado plenamente.
15.11.1862. Jornal Diário de Pernambuco. Concludentes da Faculdade de Direito. Antônio Joaquim do Couto Cartaxo, natural da Paraíba, Mendo de Sá Barreto Sampaio, natural de Barbalha, Ceará, Álvaro Caminha Tavares da Silva, natural do Ceará, Manoel Gomes de Matos, natural do Ceará, João de Albuquerque Rodrigues, natural do Ceará, Augusto Carlos de Amorim Garcia, natural do Ceará, José Joaquim de Sá e Benevides, natural da Paraíba, e outros. Orador: Antônio Francisco Pinheiro, natural do Pará.
20.06.1864. Jornal Diário do Rio de janeiro. Nomear o Bacharel Antônio Joaquim do Couto Cartaxo para Juiz Municipal e de Órfãos do Termo de Souza, na Província da Parahyba.
06.07.1864. Gazeta Oficial do Ceará. Rio de janeiro. Decretos de oito do corrente foram nomeados: o Bacharel Antônio Joaquim do Couto Cartaxo, para Juiz Municipal e de Órfãos do Termo de Souza (sic) na Província da Parahyba.
07.10.1864. O Publicador. O Dr. Antônio Joaquim do Couto Cartaxo, Juiz Municipal, licenciado por haver sido eleito Deputado com assento na Assembleia Legislativa do Estado da Parahyba do Norte.
17.07.1865. O Publicador. A Pedido. O Juiz de Direito Interino, Dr. Antônio Joaquim do Couto Cartaxo. Notícia sobre uma questão em São José de Piranhas.
24.08.1865. O Publicador. O Dr. Antônio Joaquim do Couto Cartaxo, no dia 18 de agosto de 1865 assumiu como Deputado a Assembleia Legislativa da Parahyba do Norte.
19.06.1866. O Publicador. Dr. Antônio Joaquim do Couto Cartaxo. O Vice Presidente da Província da Parahyba do Norte, manda declarar-lhe para sua inteligência, que nesta data passa a encaminhar a petição que V. S. dirigiu ao Governo Imperial, solicitando a sua exoneração do cargo de Juiz Municipal e de Órfãos, dos termos de Sousa (Souza) e Cajazeiras.
20.06.1866. O Publicador. Portaria. O Vice Presidente da Província da Parahyba do Norte, em atenção ao que requereu o Bacharel Antônio Joaquim do Couto Cartaxo, Juiz Municipal e de Órfãos dos termos de Souza e Cajazeiras lhe concede dois meses de licença sem ordenado para tratar de seus negócios na Província do Ceará.
16.07.1866. Jornal Diário de Pernambuco. Por decreto de seis do corrente concedeu-se a demissão que pediu o Bacharel Antônio Joaquim do Couto Cartaxo, do lugar de Juiz Municipal e de Órfãos, do Termo de Souza (sic) da Província da Paraíba.
06.08.1866. O Publicador. Por Decreto de 06 do dito mês houve Sua majestade o Imperador por bem conceder a demissão que pediu o Bacharel Antônio Joaquim do Couto Cartaxo, do lugar de Juiz Municipal e de Órfãos do termo de Souza (sempre co Z final).
28.07.1871. Jornal O Cearense. Comunicado. Milagres, 05 de julho de 1871. Um Juiz Prepotente. Faço chegar nesta data ao conhecimento de S. Excia. Senhor Presidente da Província, contra o 1° Substituto do Juiz Municipal Tenente Coronel Manoel de Jesus da Conceição Cunha, uma denúncia nestes termos: o Bacharel Antônio Joaquim do Couto Cartaxo, Advogado residente no Termo de Milagres, Província do Ceará, usando do direito que lhe é concedido. De forma técnica o Dr. Cartaxo denúncia a realização de audiência em casa particular do Conceição Cunha e não na casa pública existente para este fim; e aborda vários outros assuntos pertinentes ao denunciado.
29.07.1871. Jornal A Constituição. Comunicado. O Sr. Tenente Coronel Manoel de Jesus da Conceição Cunha, e o Bacharel Antônio Joaquim do Couto Cartaxo. Resposta do Tenente Coronel a uma denúncia do Dr. Cartaxo.
13.08.1871. Jornal O Cearense. Obras Públicas. Para administrar as obras dos reparos da Igreja Matriz de Milagres, foi nomeada uma Comissão composta do Vigário Cesário Claudiano de Oliveira Araújo, o Bacharel Antônio Joaquim do Couto Cartaxo e o Tenente Coronel Manoel de Jesus da Conceição Cunha. Como aconteceriam essas reuniões da Comissão após os mútuos ataques pessoais na imprensa? O certo é que seria desprestígio não participar de tal evento – reforma da Igreja Matriz.
04.11.1871. Jornal O Cearense. Milagres, 02 de outubro de 1871. Acolho-me de novo à imprensa mau grado meu, porque não tenho de discutir com estes escrevinhadores, que emparedados no desconhecido não têm outro prazer senão o crime, e outra presa senão a virtude. Boa parte das insolências, que me dirigiram os patronos do Senhor Manoel de Jesus da Conceição Cunha em seus escritos anônimos, impressos na Constituição, n° 116 e no Pedro II, n.° 161, do corrente ano. A luta continua o Dr. Cartaxo sempre técnico, moderado, o Conceição Cunha agastado, no ‘grito’.
05.11.1871. Jornal A Constituição. Comunicado, Continuação da defesa ácida do Tenente Coronel Manoel de Jesus da Conceição Cunha contra as acusações d o Dr. Antônio Joaquim do Couto Cartaxo. Contundente artigo do Tenente Coronel Manoel de Jesus da Conceição Cunha, contra o Juiz Dr. Antônio Joaquim do Couto Cartaxo. O imbróglio é relatado em detalhes pelo Tenente Coronel Cunha: diz que como Delegado proibiu ao Dr. Cartaxo de andar armado de faca nas ruas de Milagres; que desarmou e tomou uma pistola que João Antônio do Couto Cartaxo (irmão do Dr. Cartaxo) usava; diz o Tenente Coronel Cunha responder a uma acusação publicada na imprensa a mando do Dr. Cartaxo. Briga de gente grande.
29.06.1872. Jornal O Cearense. Partido Liberal. Milagres. Presidente, Dr. Antônio Joaquim do Couto Cartaxo, Secretário, Belarmino Ferreira Lins e |Melo, membros Coronel Manoel Leite Furtado, Dionísio Furtado Leite, José Machado Jorge Papinha, Antônio Vicente Araruna, João Martins Artilunes de Moraes, João Leite de Moraes, Antônio Miguel de Lacerda e Francisco Cavalcante de Lacerda Ponta negra. Dionísio Furtado Leite casou-se com Joana Furtado de Figueiredo, pais de Manoel Leite de Figueiredo, 28 anos de idade, que se casou a 28 de novembro de 1923, às dez horas da manhã, no Oratório de São Luís, Coité, Mauriti, com Antônia Maranhão de Figueiredo, 27 anos, filha de José Furtado de Figueiredo e de Clara Furtado Maranhão. Cf. Livro de Matrimônios, Milagres, familysearch.org.
15.10.1872. Jornal A Reforma, Rio de Janeiro. Cajazeiras, 03 de setembro de 1872. Comissão do Dr. Chefe de Polícia Interino. O Dr. Antônio Joaquim do Couto Cartaxo, faz longo e contundente artigo visando o Dr. Manoel Coelho Cintra Júnior.
25.03.1875. Jornal O Cearense. Pelo Dr. Juiz de Direito da Misericórdia (Itaporanga), Paraíba), foi despronunciado nosso ilustre amigo Dr. Antônio Joaquim Do Couto Cartaxo, no monstruoso processo que lhe foi forgicado pela morte do célebre criminoso Jesuíno Barbosa, em transação para não acusar João Pires pelo morticínio de cajazeiras, em 18 de agosto 1872, no qual morreram várias pessoas, inclusive João Antônio do Couto Cartaxo.
19.03.1877. Jornal A Província, Recife. Morticínio em Cajazeiras. Recebemos um exemplar dos folhetos mandados imprimir pelo Sr. Antônio Joaquim do Couto Cartaxo, em que faz o histórico do morticínio eleitoral em Cajazeiras, no mês de agosto de 1872, do qual foi autor o famigerado assassino João Pires Ferreira , que foi absolvido por oito votos contra quatro pelo Júri de cajazeiras, havendo apelação desta decisão para o Tribunal da Relação. ... Felizmente temos a registrar que, na sua sessão de sexta feira, o Tribunal da Relação por unanimidade de votos, mandou submetê-lo a novo julgamento, no qual, por certo, o audaz assassino, que á custa de terrores e de assaltos á Lei, obteve a primeira absolvição, talvez não possa na segunda consegui-la. Obs.: O folheto faz referência ao ocorrido no dia 18 de agosto de 1872. Neste mesmo dia faleceram vítimas de tiros: João Antônio do Couto Cartaxo, 27 anos de idade, solteiro; Bernardino Evangelista de Lima, 35 anos, casado com Ana Maria da Conceição; Mateus de Tal, 55 anos de idade, casado; Inácio, mulato, 36 anos de idade, casado, José dos Santos, pardo, natural de Piancó, 30 anos de idade.
31.07.1880. Gazeta do Norte. Província do Ceará. Órgão Liberal. Ineditoriais. Milagres, 28 de junho de 1880. Resposta do Dr. Antônio Joaquim do Couto Cartaxo a um artigo publicado no jornal o Cearense de 25 de abril de 1880.
19.11.1879. Jornal Diário de Pernambuco. Rio de Janeiro, por Decreto de 15 do corrente, foi nomeado Juiz Municipal dos Termos de Jardim e Milagres, o Bacharel Antônio Joaquim do Couto Cartaxo.
28.11.1879. Jornal Diário de Pernambuco. Ministério da Justiça. Por Decreto de 15 do corrente foi nomeado Juiz Municipal dos Termos Reunidos de Jardim e Milagres, no Ceará, o Bacharel Antônio Joaquim do Couto Cartaxo.
06.06.1884. O Cearense. Publicações Solicitadas. Milagres. O Dr. Cartaxo. Trata da dissidência do partido Liberal e ‘0 grupo conservador graúdo’.
05.03.1885. O Cearense. Comunicado. Refutação dos embustes do ex – Vigário de Milagres Padre Joaquim Manoel de Sampaio. Co –Autor Dr. Antônio Joaquim do Couto Cartaxo.
08.03.1885. O Cearense. Comunicado. Milagres, 25.01.1885. Ainda o Sr. Dr. Joaquim Bento de Souza Andrade versus o Dr. Antônio Joaquim do Couto Cartaxo.
24.05.1885. Jornal do Comércio, Rio de Janeiro. Eleições do 6° Distrito do Ceará. Leandro Ratisbona, 23 de maio. A questão principal e decisiva sobre o Sexto Distrito é a da Paróquia de Milagres. Longa e interessante transcrição sobre a questão da eleição (17.12. de 1883), citando várias pessoas como: o Capitão Miguel Gonçalves Dantas de Quental e o Dr. Antônio Joaquim do Couto Cartaxo.
25.09.1885. O Cearense. Comunicado. Milagres, 20.08.1885. Processo contra José Tereso de Maria e Manoel Matilde. Juiz Municipal Dr. Antônio Joaquim do Couto Cartaxo.
07.07.1886. Jornal Gazeta do Norte. Ao Bacharel Antônio Joaquim do Couto Cartaxo foram concedidos 15 dias de licença, com vencimentos, para tratar de sua saúde onde lhe convier.
05.08.1887. Jornal do Comércio, Rio de Janeiro. Câmara dos Deputados. Sessão de 04 de agosto de 1887. Questão do Escravismo em Milagres. Álvaro Caminha da Silva Tavares, o Engasgado versus Dr. Antônio Joaquim do Couto Cartaxo. O Engasgado faz vários requerimentos. Primeiro requer que pelo Ministério da Agricultura, Comércio e Obras Públicas se obtenham do Governador do Ceará as seguintes informações. 1° Quantos escravos se achavam matriculados em Milagres, quando foi promulgada a Lei Provincial de n.° 2.034, de 19 de outubro de 1883, e segue. O Deputado tinha conhecimento que Milagres fazia fronteira com a Paraíba e Pernambuco, por onde é certo aconteceu o tráfico, escambo, de escravos sonegando a citada Lei de autoria do ilustre filho de Santana do Acaraú, José Mendes Pereira Vasconcelos. Difícil é responsabilizar alguém, pois inviável o controle, a época, de tão extensa área limítrofe. Ainda: estranho é o requerimento ser semelhante (cópia) ao do Deputado Provincial, Pedro Alves de Oliveira Castro, de 19 de outubro de 1886, ambos focados no município de Milagres e na pessoa de seu Juiz Municipal Dr. Antônio Joaquim do Couto Cartaxo. Ver Fco. Augusto de Araújo Lima, Famílias Cearenses Um, Ed. Premius, Fortaleza, 2001, A Questão Escravista em Milagres. p. 273.
03.11.1887. O Cearense. Comunicado. Ceará. Ao Deputado Sr. Álvaro Caminha da Silva Tavares, o Engasgado. Apresenta o Dr. Antônio Joaquim do Couto Cartaxo sua defesa na ‘irresponsável’ acusação de fraudar eleições, provando que a época não exercia função alguma que permitisse acesso a tais eleições.
09.06.1888. Jornal A Constituição. Tesouraria da Fazenda Comunicando. Que a oito do mês findo, completou seu quadriênio o Juiz Municipal dos Termos do Jardim e Milagres, o Bacharel Antônio Joaquim do Couto Cartaxo.
20.06.1889. Jornal Pedro II. A Pedido. Os Nogueiras de Milagres. Caveat populus. Analisa o comportamento dos Nogueiras em relação a seus opositores o Delegado Joaquim Pereira de Maria, o Dr. Antônio Lopes da Silva Barros, o Dr. Antônio Joaquim do Couto Cartaxo e outros.
27.09.1889. Jornal Gazeta do Norte. Governo da Província. Portaria. O assunto é a seca no sertão e a possibilidade do Cariri cearense ajudar a abastecer de cereais a Província. Trata das Comissões de Socorro aos flagelados e nomeia no Crato o Coronel Juvenal de Alcântara Pedroso, Dr. Juiz de Direito da Comarca, o Vigário da Freguesia e os cidadãos Capitães Antônio Luís Alves Pequeno, José Antônio de Figueiredo. No Jardim o Bacharel Antônio Joaquim do Couto Cartaxo, Juiz de Direito da Comarca, o Vigário da Freguesia, e os cidadãos Alexandre Geraldo de Carvalho Alencar e Ridrião de Sá Barreto. A Comissão entre outros competia assistir a distribuição dos socorros.
26.11.1889. O Cearense. Comunicado. Milagres. Um grupo armado arromba porta de um depósito sob a responsabilidade do Dr. Antônio Joaquim do Couto Cartaxo e retira gêneros alimentícios destinados pelo Governo a distribuição com os indigentes da Comarca.
01.08.1890. Jornal Estado da Parahyba do Norte. Apresentação dos candidatos ao Congresso Nacional, Deputado Geral, pelo Partido Republicano. Dr. Antônio Joaquim do Couto Cartaxo, representando a nobilíssima profissão de Advogado, já tem felizmente uma bela reputação feita neste Estado pela sua inteligência esclarecida, pelo seu caráter cristalino, pelo seu nunca desmentido amor a esta terra. O Bacharel Antônio Joaquim do Couto Cartaxo residente no Estado do Ceará.
03.08.1890. Jornal do Recife. O Governador do Estado da Paraíba dirigiu ao de Pernambuco o seguinte telegrama: “Amigos mais dedicados e mais prestigiosos do governo organizaram e fizeram publicar no Estado da Parahyba de hoje as seguintes chapas de candidatos ao primeiro Congresso da República. Câmara, Advogado Antônio Joaquim do Couto Cartaxo.
28.09.1890. Jornal O País. Rio de Janeiro. Eleições. Parahyba do Norte. Resultado conhecido. Dr. Epitácio da Silva Pessoa, 7.497 votos; Dr. Pedro Américo de Figueiredo, 7.206 votos; Dr. Antônio Joaquim do Couto Cartaxo, 7.126 votos; Dr. João Batista de Sá Andrade, 6.789 votos; 1° Tenente (da Armada) João da Silva Retumba, 6.599 votos.
31.10.1890. Gazeta do Sertão, Campina Grande. Dr. Antônio Joaquim do Couto Cartaxo. Vindo da cidade de Cajazeiras de viagem para a Capital Federal, esteve aqui o Dr. Antônio Joaquim do Couto Cartaxo, Deputado por este Estado. Agradecendo a honrosa visita que nos fez desejamos-lhe feliz viagem.
21.11.1890. Jornal Estado da Parahyba do Norte. Relação Nominal dos Senhores Deputados Diplomados. Parahyba, Dr. Epitácio da Silva Pessoa, Dr. Antônio Joaquim do Couto Cartaxo, Dr. Pedro Américo de Figueiredo (Artista) e o 1° Tenente (da Armada) João da Silva Retumba. Pelo Estado do Ceará: Martinho Rodrigues de Souza, Dr. Alexandre José Barbosa Lima, João Lopes Ferreira Filho, Dr. José Freire Bizerril Fontenele, Dr. Justiniano de Serpa, Dr. Frederico Augusto Borges, Dr. José Avelino Gurgel do Amaral, Capitão José Beviláqua, Dr. Gonçalo do Lago Fernandes Bastos, Dr. Manoel Coelho Bastos do Nascimento. Mesma notícia publicada no Jornal A Época, Recife, 05.08.1890.
17.01.1891. Jornal Diário de Pernambuco. Congresso Nacional. Deputados pela Parahyba do Norte, Dr. Epitácio da Silva Pessoa, Dr. Pedro Américo de Figueiredo, (Artista), Dr. Antônio Joaquim do Couto Cartaxo, Dr. João Batista de Sá Andrade (Médico) e o 1° Tenente (da Armada) João da Silva Retumba. Obs. No Rio de janeiro o Dr. Cartaxo residiu na Rua do Riachuelo, n.° 185, segundo Almanak Laemmert.
06.10.1892. Anais da Câmara dos Deputados. Rio de Janeiro. O Senhor Deputado Antônio Joaquim do Couto Cartaxo. Comunica que por, motivo de moléstia em pessoa de sua família, deixou de comparecer á sessão e deixará de comparecer durante alguns dias. 117ª Sessão em seis de outubro de 1892.
26.11.1904. Jornal do Ceará. Missões em Milagres e Mauriti. Frei David de Dezenzanon fez a pregação e o discurso de despedida realizado pelo Dr. Antônio Joaquim do Couto Cartaxo.
24.01.1912. Jornal O País. Rio de Janeiro. Vão ser pagos ao Senhor Raimundo Dantas do Couto Cartaxo, filho e inventariante do Dr. Antônio Joaquim do Couto Cartaxo, 7:200$ que este deixou de receber quando Deputado pela Parahyba.
- Joaquim Antônio do Couto Cartaxo (Filho). Casou-se de idade 43 anos, a 23 de janeiro de 1890, pelas doze horas da noite, na Igreja Matriz de Nossa Senhora da Piedade de Cajazeiras, com Maria Olinda da Glória, branca, 24 anos de idade, dispensados no parentesco. Presentes, o Comendador Padre Inácio de Souza Rolim, as testemunhas, José Ferreira da Silva Guimarães e Firmino Lins de Albuquerque. Cf. Livro de Matrimônios, Cajazeiras, PB. 1886/1912.
- João Antônio do Couto Cartaxo. “Aos dezoito de agosto de 1872, faleceu da presente vida, com todos os sacramentos, de um tiro, João Antônio do Couto Cartaxo, branco e da idade de 27 anos, solteiro, morador no Descanso, Freguesia de Nossa Senhora da Piedade de Cajazeiras, e foi sepultado no dia dezenove no cemitério da Capela do Coração de Maria, envolto em hábito preto, e encomendado solenemente pelo Vigário. Do que para constar mandei fazer este termo que assinei. O Vigário Henrique Leopoldino da Cunha”. Cf. Livro de Óbitos, Cajazeiras. familysearch.org. Obs.: No mesmo dia faleceram vítimas de tiros: Bernardino Evangelista de Souza, branco, 35 anos, casado com Ana Maria da Conceição; Mateus de Tal, pardo, 55 anos de idade, casado com Maria de Tal; Inácio, mulato, 36 anos de idade, casado com Luzia, escravos de D. Ana Josefa de Jesus (c.c. Joaquim Antônio do Couto Cartaxo); José dos Santos, pardo, natural de Piancó, 30 anos de idade.
17.09.1872. Jornal A Reforma. Rio de Janeiro. Crônica Geral. Sangue na Parahyba do Norte. Apud o Despertador da Parahyba. “Ao entrarem os liberais, no dia 18, na Vila de Cajazeiras, a força do Governo fez fogo sobre eles caindo mortos: João Antônio do Couto Cartaxo e mais cinco companheiros além de 14 gravemente feridos. Autores deste nefando atentado, o Tenente da Polícia João Torquato e João Pires Ferreira".
19.09.1872. Jornal O Cearense. Cajazeiras. Escrevem-nos dali em 27 do passado, “Esta Vila acaba de ser teatro de uma cena de canibalismo. Pelas 08 horas do dia dezoito a Igreja Matriz foi cercada por um grupo de cem homens, residentes na Freguesia vizinha de São José de Piranhas, entre eles alguns criminosos, capitaneados por João Pires Ferreira, também residente em Piranhas, homem coberto de crimes, e que possui ao mesmo tempo todas as qualidades nocivas. Quando o Vigário, por estar a Igreja Matriz cercada, celebrava a Missa na Capela da Casa de Caridade, que dista daquela seiscentas braças, entraram alguns chefes liberais, trazendo consigo cento e muitos cavaleiros, ignorando que o facínora João Pires Ferreira estivesse na Vila, e ao passarem em frente a uma casa que fica confronte com o patamar da Igreja Matriz, o distinto Chefe liberal João Antônio do Couto Cartaxo, 24 anos de idade, (sic) membro da importante família Cartaxo, essencialmente popular e dispondo já de não pequena fortuna dá marcha ao cavalo convidando parte do povo para aboletar-se em sua casa, nesse ato os assassinos disparam sobre eles as armas, sem que houvessem trocado uma só palavra. O Infeliz João Cartaxo (João Antônio do Couto Cartaxo) traspassado mortalmente por uma bala, finara-se às 05 horas da tarde, e morreram logo um pajem que o acompanhava, e um vaqueiro. Alguns companheiros, em número de dez pouco mais ou menos, repeliram os assassinos, resultando morrerem três e ficarem diversos feridos. Uma parte dos assassinos, inclusive seu chefe fugiram os outros tomaram conta da Vila e trataram de saqueá-la.
22.11.1872. Jornal A Reforma. Rio de Janeiro. Acusa ao Chefe de Polícia Interino Manoel Coelho Cintra Júnior de processar parentes das vítimas e seus amigos ao invés de agilizar o processo dos assassinos de João Antônio do Couto Cartaxo, e seus companheiros, acontecido a 18 de agosto de 1872.
- Serafim Antônio do Couto Cartaxo, Serafim Joaquim do Couto Cartaxo, branco de idade 26 anos de idade, casou-se a 16 de julho de 1873, na Fazenda Fortaleza da Prensa, Freguesia de Nossa Senhora da Piedade de Cajazeiras, com sua sobrinha Ana Antônia do Couto Cartaxo, filha do Capitão José Antônio do Couto Cartaxo e de Antônia Benedita de Albuquerque. Presentes, o Padre Henrique Leopoldino da Cunha, as testemunhas, Joaquim Antônio do Couto Cartaxo e Domingos Leôncio de Souza Coelho. Cf. L Matrimônios, Cajazeiras, familysearch.org. A viúva Ana Antônia do Couto Cartaxo casou-se (2) a 26 de setembro de 1886, no Sítio Prensa, Freguesia de Nossa Senhora da Piedade de Cajazeiras, dispensada no parentesco, com Higino Gonçalves Sobreira Rolim, filho de Francisco Gonçalves Sobreira e de Josefa Sobreira Rolim. Presente, o Comendador Padre Inácio de Souza Rolim. Cf. Livro de Matrimônios, Cajazeiras. familysearch.org..
05.12.1895. Jornal A União, Paraíba. Higino Gonçalves Sobreira Rolim, Deputado Estadual, Paraíba, eleito a 30.11.1895. Tomou posse a 09,02,1896. Epifânio Gonçalves Sobreira Rolim, 2° Suplente, Juiz Municipal de Cajazeiras, 21 de outubro 1896.
16.10.1898. Jornal A União, Paraíba. Com o fim de tomar assento na Assembleia Legislativa da qual é digno membro, acha-se entre nós. o nosso prezado amigo e correligionário Tenente Coronel Higino Gonçalves Sobreira Rolim. Saudamos afetuosamente. Higino Farmacêutico e dono de Farmácia.
09.09.1879. Jornal O Liberal Parahybano. Higino Gonçalves Sobreira Rolim Encarregado do Tratamento dos Indigentes na Cidade de Cajazeiras.
- Emídio Emiliano do Couto Cartaxo, branco, Tenente Coronel. Casou-se com 24 anos, (1) a 29 de setembro de 1874, na Igreja Matriz de Nossa Senhora da Piedade de Cajazeiras, com Idalina Felinta de Albuquerque, branca, dezenove anos de idade, filha de Miguel Gomes Barbosa e de Maria da Conceição de Albuquerque. Presentes, o Reverendo .?. de Albuquerque, de licença do Vigário Henrique Leopoldino da Cunha, as testemunhas, José Antônio de Albuquerque e Joaquim Antônio do Couto Cartaxo. Cf. Livro de Matrimônios, Cajazeiras, PB, familysearch.org.
- Deodato Umbelino do Couto Cartaxo. “Aos 28 de julho de 1887, no Sítio Araticum, (Mauriti), presentes as testemunhas, Tiburtino Henrique do Couto Cartaxo e Joaquim Antônio do Couto Cartaxo uni em matrimônio Deodato Umbelino do Couto Cartaxo, filho legítimo de Joaquim Antônio dom Couto Cartaxo e de Ana Josefa de Jesus, com Ana Emília do Couto Cartaxo, filha legítima do Doutor Antônio Joaquim do Couto Cartaxo e Maria Leopoldina Dantas Cartaxo, e lhes dei as bênçãos nupciais, precedendo a confissão e comunhão em tudo servatis servantes e .?. dos Santos mandei fazer este assento que assino de doutrina. O Vigário Manoel Rodrigues de Lima.” Cf. Livro de Matrimônios, Milagres. familysearch.org.
- Tiburtino Henrique do Couto Cartaxo. Suplente Substituto do Juiz Federal. Almanak do Estado da Parahyba. Alferes, nasceu a 15 de março de 1854, em Cajazeira, Paraíba, e casou-se com Ana Aires da Costa, de Piancó, Paraíba.
- Josefa Dina do Couto Cartaxo nasceu no ano de 1842, em Cajazeiras, Paraíba. Casou-se com Luís de França Bezerra, n. Guarita, Itabaiana, Paraíba. Luís faleceu a 03 de janeiro de 1899, na Fazenda Angelim, e Josefa Dina faleceu a 24 de setembro de 1882. Seus filhos, Tobias França Cartaxo, José Modesto de Araújo Cartaxo e Ana Guarita de França Cartaxo, casaram no Mauriti com primas mauritienses.
11.1. Termo de batismo de Manoel. “Manoel, branco, filho legítimo de Luís de França Bezerra e de Josefa Dina do Couto Cartaxo, moradores no Angelim, Freguesia de Nossa Senhora da Piedade de Cajazeiras, nascido a dois de novembro de 1881, e batizado solenemente pelo Reverendo José Alves da Costa Gadelha, no Sítio Angelim, no dia doze do dito mês e ano, sendo padrinhos, Deodato Umbelino do Couto Cartaxo e Ana Cordulina do Couto Cartaxo, do que para constar mandei fazer este termo em que assino. O Vigário Henrique Leopoldino da Cunha.” Cf. Livro de Batismos, Cajazeiras, Paraíba. familysearch.org.
Termo de batismo de José Modesto. “José, branco, filho legítimo de Luís de França Bezerra e de Josefa Dina do Couto Cartaxo, moradores no Angelim, Freguesia de Nossa Senhora da Piedade de Cajazeiras, (Paraíba), nascido a quinze de junho de 1877, e batizado solenemente por mim na Igreja Matriz no dia vinte e nove de julho do dito ano, sendo padrinhos, o Doutor Claudino Francisco de Araújo Guarita e sua mulher Antônia Facunda Salgado Guarita e apresentando procurações por estes Tiburtino Henrique do Couto Cartaxo e Ana Josefa de Jesus, as quais são do teor seguinte: Claudino Francisco de Araújo Guarita Bacharel formado em Ciências Jurídicas e Sociais pela Faculdade de Direito da cidade de Recife etc. etc. (sic) Pela presente procuração por mim feita e assegurada constituo na Cidade e Comarca de Cajazeiras, por meu bastante procurador ao Ilmo. Sr. Tiburtino Henrique do Couto Cartaxo, para que em meu lugar leve a Pia Batismal uma criança filha legítima de nosso irmão Luís de França Bezerra e de sua mulher Ilma. Senhora Josefa Dina do Couto Cartaxo e, lhe concedendo ... Padre Henrique Leopoldino da Cunha.” Cf. Livro de Batismos, Cajazeiras. O Dr. Claudino Francisco c.c. Dona Antônia Facunda Salgado Guarita, pais de Amélia, n. 16.09.1881. Cf. Livro de Batismos, Cajazeiras. familysearch.org.
20.04.1898. Jornal A União, Paraíba. Antônia Ondilina do Couto Cartaxo filha de Josefa Dina do Couto Cartaxo e de Luís de França Bezerra, faleceu a 18 de março de 1890, em Cajazeiras, Paraíba. Era viúva do Tenente Acácio de Souza Rolim. Professora da Cadeira Pública do Sexo Feminino, Cajazeiras. Dona Antônia Ondilina deixou na orfandade cinco filhos de menor idade, destaque para Maria Olívia Cartaxo Rolim, n. 17.09.1885, e casou-se a 28 de novembro de 1906, na Igreja Matriz de Nossa Senhora da Piedade de Cajazeiras, com o Bacharel João Francisco Dantas Sales, 28 anos de idade (n. 21.08.1878, em São José do Mipibú, RN). Presentes, o Senhor Vigário, as testemunhas Dr. Bonifácio Gonçalves de Moura e Joaquim Matos Rolim. Cf. Livro de Matrimônios, Cajazeiras, PB, familysearch.org.
- Rosa Emília do Couto Cartaxo nasceu a 07 de setembro de 1855. Em Cajazeiras, Paraíba. Casou-se de idade 25 anos, a 30 de setembro de 1880, pelas três horas da tarde, no Sítio Descanso, Freguesia de Nossa Senhora da Piedade de Cajazeiras, com João Estrela Dantas Cabral, 27 anos de idade, filho de João Estrela Cabral Júnior e de Amélia de Jesus. Presentes, o Padre Henrique Leopoldino da Cunha, as testemunhas, o Capitão Joaquim Antônio do Couto Cartaxo e o Capitão Miguel Gonçalves Dantas de Quental. Cf. Livro de Matrimônios, Cajazeiras, Paraíba, familysearch.org.
Rosa Emília e João, pais de cinco filhos anotados, Cf. Fco. Augusto de Araújo Lima, Famílias Cearenses Um, Ed. Premius, Fortaleza, 2001, Ramo Cartaxo, p. 78, entre eles:
12.1. Aurélio Estrela Dantas Cartaxo nasceu a 03 de junho de 1892, em Cajazeiras, Paraíba, onde se casou de idade 20 anos (sic) a 26 de outubro de 1910, na Igreja Matriz de Cajazeiras, Paraíba, com sua prima Josefa Estrela Cartaxo Rolim, que nasceu a 26 de outubro de 1886, em Cajazeiras, filha de Acácio de Souza Rolim e de Antônia Olindina. Presentes por testemunhas, Antônio Vieira da Silva e Francisco de Assis Estrela Cartaxo. Cf. Livro de Matrimônios Cajazeiras, familysearch.org.
- Rita Leopoldina do Couto Cartaxo. Casou-se de idade vinte anos, a 20 de outubro de 1869, pelas nove horas da manhã, na Fazenda Cachoeira, Freguesia de Nossa Senhora da Piedade de Cajazeiras, com Domingos Leôncio de Souza Coelho, branco, 24 anos de idade, filho de Sabino de Souza Coelho e de Maria Florência das Virgens. Presentes, o Vigário Henrique Leopoldino da Cunha, as testemunhas, Raimundo L. de Melo e João José Rolim. Cf. Livro Matrimônios, Nossa Senhora da Piedade, Cajazeiras, Paraíba. familysearch.org.
13.1. Maria, branca, filha legítima de Domingos Leôncio de Souza Coelho, moradores na Várzea, desta Freguesia de Nossa Senhora da Piedade de Cajazeiras, nasceu a 20 de dezembro de 1872, e foi batizada no dia 23 do dito mês e ano, na Igreja Matriz, pelo Vigário Vigário Henrique Leopoldino da Cunha. Padrinhos, José Antônio do Couto Cartaxo e sua mulher Antônia Julieta de Albuquerque. Cf. Livro Batismos, Nossa Senhora da Piedade, Cajazeiras, Paraíba. familysearch.org.
- José Joaquim do Couto Cartaxo. Casou-se de idade 32 anos, a 07 de janeiro de 1890, pelas cinco horas da tarde, na Igreja Matriz de Nossa Senhora da Piedade de Cajazeiras, com Ana Maria Eulina Salgado Guarita, 34 anos. Presentes, o Comendador Padre Inácio de Souza Rolim, as testemunhas, o Tenente Coronel Emídio Emiliano do Couto Cartaxo e o Tenente Acácio de Souza Rolim. Cf. Livro Matrimônios, Nossa Senhora da Piedade, Cajazeiras, Paraíba, familysearch.org.
08.03.1889. Gazeta do Sertão, Campina Grande. Deputados. Estiveram aqui de passagem para a Capital os distintos Deputados provinciais, nossos amigos, o Tenente Coronel Luís Antônio de Souza, o Capitão Manoel Gomes dos Santos e o Capitão José Joaquim do Couto Cartaxo. José Joaquim Deputado, 1886/187 e 1888/1889, 1890/1891.
09.04.1890. Gazeta da Paraíba. Atos do Governo. Determina que o 2.° Intendente do Município de Cajazeiras, José Joaquim do Couto Cartaxo passe a ocupar o 1.° lugar visto ter aceitado a nomeação de Promotor público da Comarca de Conceição, o Bacharel Joaquim de Souza Rolim.
07.02.1890. Gazeta do Sertão, Campina Grande. A Pedidos. Cajazeiras. No dia 07 de janeiro de 1890, às cinco horas da tarde, na Igreja Matriz de Nossa Senhora da Piedade de Cajazeiras, casamento de José Joaquim do Couto Cartaxo, de idade 32 anos, com Maria Eulina Salgado Guarita, 24 anos de idade, filha do Dr. Claudino Francisco de Araújo Guarita e de Antônia Facunda Salgado Guarita. Presidiu a cerimônia religiosa de matrimônio o Comendador, Padre Inácio de Souza Rolim, sendo paraninfos o Tenente Coronel Emídio Emiliano do Couto Cartaxo e o Tenente Acácio de Souza Rolim com suas respectivas consortes. Presentes ainda o Dr. Antônio Joaquim do Couto Cartaxo, Antônio Mariz, Joaquim Rolim, Argemiro Dornellas. Às oito horas da noite depois da chegada de algumas famílias que tinham se retirado para tomar novas toilettes, próprias para o baile, deu a orquestra sinal de contradança. Prendeu a atenção o luxo das riquíssimas toilettes, magistralmente preparadas, de que se achava o belo sexo lindamente trajado. Descreve com detalhes a festa de casamento das 17 horas até as 02 horas da madrugada do dia seguinte. Lembrar que não havia energia elétrica a iluminação feita à base de velas e lâmpadas movidas a azeite, óleo de baleia e/ou querosene a partir de 1860. Muito utilizado na iluminação residencial, o querosene foi o derivado mais importante do petróleo até 1911, quando ocorreu a popularização dos automóveis com motores a gasolina. Cf. Livro de Matrimônios, Cajazeiras, PB. Termo de casamento. “Aos sete de janeiro de 1890, pelas cinco horas da tarde, nesta Igreja Matriz de Nossa Senhora da Piedade de Cajazeiras, depois de confessados e presentes as testemunhas Tenente Coronel Emigdio Emiliano do Couto Cartaxo, e o Tenente Acácio de Souza Rolim, foi pelo Comendador Inácio de Souza Rolim, de minha licença, assistido e dado as bênçãos ao casamento de José Joaquim do Couto Cartaxo, branco, de idade de trinta e dois anos, com Maria Eulina Salgado Guarita, branca, idade de 24 anos, e para constar mandei fazer este termo que assino. O Vigário Manoel Vieira da Costa e Sá.” Cf. Livro de Matrimônios, Cajazeiras, Paraíba. familysearch.org.
Três filhos do segundo matrimônio moraram no Buriti Grande, Mauriti, Ceará:
- Antônio Joaquim do Couto Cartaxo, que se casou com Maria Leopoldina Dantas de Quental, filha de André Gonçalves Dantas Rothéia e de Ana Pereira Tavares de Quental.
- Josefa Dina do Couto Cartaxo, casou-se com Luís de França Bezerra, e seus filhos, Tobias França Cartaxo, José Modesto de Araújo Cartaxo e Ana Guarita de França Cartaxo, casaram no Mauriti com primas mauritienses.
- Ana Cordulina do Couto Cartaxo casou-se com o Capitão Miguel Gonçalves Dantas de Quental, fundador do Mauriti, filho de André Gonçalves Dantas Rothéia e de Ana Pereira Tavares de Quental.
O Senhor Doutor Antônio Joaquim do Couto Cartaxo. Termo de óbito. “Aos oito dias do mês de dezembro de 1905, sepultou-se no Cemitério de Maurity, na Igreja do Maurity, desta Matriz de Milagres, Bispado do Ceará, p cadáver do Senhor Doutor Antônio Joaquim do Couto Cartaxo, viúvo e idade de 83 anos foi amortalhado em hábito preto e encomendado pelo Vigário Padre Luís Furtado Maranhão, e que para constar lavrou-se este termo que asssinei-me". Cf. Livro de Óbitos. Milagres. familysearch.org.
Sete Filhos por Maria Leopoldina Dantas de Quental e o Dr. Antônio Joaquim do Couto Cartaxo.
1. Ana Emília do Couto Cartaxo Cartaxo casou-se com seu tio paterno Deodato Umbelino do Couto Cartaxo, que nasceu a 15 de março de 1854, em Cajazeiras Paraíba, filho do português Joaquim Antônio do Couto Cartaxo e de Ana Josefa de Jesus. Deodato faleceu com 48 anos de idade, na Fazenda Descanso, Cajazeiras, no dia 20 de julho de 1904.
Termo de casamento. “Aos vinte e oito de julho de 1877, no Sítio Araticum, (Mauriti), presentes as testemunhas, Tiburtino Henrique do Couto Cartaxo e Joaquim Antônio do Couto Cartaxo, uni em matrimônio Deodato Umbelino do Couto Cartaxo, filho legítimo de Joaquim Antônio do Couto Cartaxo e de Ana Josefa de Jesus, com Ana Emília do Couto Cartaxo, filha legítima do Doutor Antônio Joaquim do Couto Cartaxo e de Maria Leopoldina Dantas Cartaxo, e lhes dei as bênçãos nupciais, precedendo confissão e comunhão em tudo servatis servantes .?. mandei fazer este assento que assino. O Vigário Manoel Rodrigues Lima.” Cf. Livro de Matrimônios. Milagres. familysearch.org. Ana Emília e Deodato, pais de sete filhos. Cf. Fco. Augusto de Araújo Lima, Famílias Cearenses Um, Editora Premius, Fortaleza, 2001. p. 56.
2. André Brasiliense do Couto Cartaxo, Agropecuarista, nasceu a 18 de julho de 1873, em Mauriti, Ceará. Casou-se a 27 de outubro de 1900, no Crato, Ceará, com sua prima Maria Fernandes Teles Cartaxo, (Micota) cratense, filha de Teodorico Teles de Quental e de Ana Balbina da Encarnação Teles. André faleceu a 15 de fevereiro de 1944, no Cariri cearense. Pais de dezoito filhos:
. Décio teles Cartaxo
. Eunice Teles Cartaxo
. Valdelice Teles Cartaxo
. Ana Juvenil Teles Cartaxo
. Maria Letícia teles Cartaxo
. Rosali Cartaxo Esmeraldo
. Odite Teles Cartaxo
. Antônio Teles Cartaxo
. Darival Teles Cartaxo
. Teodorico Fernandes Teles Cartaxo
- Amarílio Teles Cartaxo
- Henrique Aírton Teles Cartaxo
- Ana Aidil Teles Cartaxo
- Carmelita Teles Cartaxo
- Zuleide Teles Cartaxo
- Carlos André Teles Cartaxo
- Maria Isolda Teles Cartaxo
- Francisca Teresinha Teles Cartaxo
Décio Teles Cartaxo, Médico, nasceu a 11 de abril de 1911, em Mauriti, casou-se a 29 de janeiro de 1937, no Crato, com sua prima, Nair Fernandes Cartaxo, filha de César Cândido do Couto Cartaxo e Maria Fernandes. Décio, Prefeito do Crato, Deputado Estadual, humanitário, o Cartaxo, mais estimado na família. Dr. Décio faleceu a 24 de junho de 1993, em Fortaleza, já viúvo. Pais de quatro filhos
Eunice Teles Cartaxo casou-se aos 27 de janeiro de 1933, pelas oito horas da manhã, na Sé Catedral do Crato, com Raimundo Pinheiro Teles, solteiro, ele 23 anos de idade e ela também 23 anos, naturais dom Crato. Testemunhas: Filemon Teles e Décio Cartaxo. Cf. Livro de Matrimônios, Crato, familysearch.org.
Valdelice Teles Cartaxo nasceu em Mauriti, 34 anos de idade, filha legítima de André Brasiliense do Couto Cartaxo e de Maria Fernandes Teles Cartaxo. Casou-se a 14 de julho de 1952, na Freguesia de Nossa Senhora da Penha do Crato, dispensada no impedimento, com o Major Raimundo Teles Pinheiro, natural do Crato, viúvo de Eunice Teles Cartaxo. Presentes, o Padre Rubens Gondim Lóssio, as testemunhas, o Dr. Dourival Teles Cartaxo e Amarílio Teles cartaxo. Cf. Livro de Matrimônios, Crato, familysearch.org.
Ana Juvenil Teles Cartaxo
Maria Letícia Cartaxo Arruda
Rosali Cartaxo Esmeraldo
Odite Teles Cartaxo
Antônio Teles Cartaxo
Darival Teles Cartaxo
Teodorico Fernandes Teles Cartaxo
16.05.1937. Jornal A Razão, Fortaleza. A Excursão dos Agronomandos de 1937 ao Vale do Jaguaribe (Dias 1°, 2° e 3° de maio). Nem todos os concludentes foram a excursão coordenada pelos Professores Renato de Almeida Braga e Grijalva Fernandes. Saíram de Fortaleza às três horas e chegaram a Russas às oito horas da manhã do dia 1° de maio.
14.09.1937. Jornal A Razão, Fortaleza. Teodorico Fernandes Teles Cartaxo membro do Centro Estudantal Cearense, com outros, convocam em prol de José Linhares de Vasconcelos, para eleição de Presidente do referido Centro.
09.11.1937. Jornal A Razão, Fortaleza. Os Engenheiros Agrônomos de 1937. No próximo sábado dia 13 de novembro de 1937, terá lugar as solenidades com que a turma de Engenheiros Agrônomos da Escola do Ceará comemorará a sua formatura. Missa às sete horas da manhã na Igreja Matriz do Patrocínio, om bênção dos anéis. Às vinte horas no Auditório da Escola Normal Pedro II se realizará uma importante sessão quando se efetivará a colação de grau. Concludentes: Alfredo Costa Lima Valente, Antônio Joaquim de Carvalho Sobrinho, Astolfo Ribeiro Pinto Bandeira, Crisóstomo Carneiro de Azevedo, David Felinto Cavalcante, Edmilson da Rocha Soares, Flávio de Paula Rodrigues, Francisco Marques de Souza, Francisco de Oliveira Melo, Humberto Albuquerque Martins, José Maria Sales Andrade Filho, José Wagner Pereira, José Hugo Bastos de Oliveira, José Chaves da Cunha, José Andrade Ponte, João de Deus Cabral de Araújo, Mário Kleper Sobreira de Andrade, Mário Carneiro da Cunha Gonçalves da Silva, Murilo Gonçalves da Justa, Osmar Fontenele, Paulo Gomes de Oliveira, Pedro Castelo Branco, Raimundo Pinto de Mesquita, Rui Simões de Menezes, Teodorico Fernandes Teles Cartaxo, Valdimir Albuquerque de Souza, Valter de Alencar Benevides.
3° Filho por Maria Leopoldina Dantas de Quental e o Bacharel Antônio Joaquim do Couro Carto.
3. Raimundo Dantas do Couto Cartaxo nasceu a 11 de junho de 1869, em Mauriti, agricultor. Casou-se com sua prima Ana Guarita de França Cartaxo, que nasceu a 28 de agosto de 1868, em Cajazeiras, Paraíba, filha de Luís de França Bezerra e de Josefa Dina do Couto Cartaxo.
Termo de batismo de Raimundo Dantas do Couto Cartaxo. “Aos vinte e oito de junho de 1869, o Vigário desta Igreja Matriz, Cesário Claudiano de Oliveira Araújo batizou solenemente a Raimundo, branco, nascido aos onze dias do mesmo mês e ano, filho legítimo do Dr. Antônio Joaquim do Couto Cartaxo e de Dona Maria Leopoldina Dantas Cartaxo, Foram padrinhos, José Antônio do Couto Cartaxo, por procuração que apresentou Miguel Gonçalves Dantas de Quental e Dona Ana Josefa de Jesus, viúva, por procuração que apresentou Ana Joaquina de Jesus. Pelo que me assino. O Vigário Cesário Claudiano de Oliveira Araújo.” Cf. Livro de Batismos de Milagres. familysearch.org.
Termo de batismo Ana Guarita de França Cartaxo. “Ana branca filha legítima de Luís de França Bezerra e de Josefa Dina do Couto Cartaxo moradores no Angelim, desta Freguesia de Nossa Senhora da Piedade da Cidade de Cajazeiras, nascida aos vinte e oito de agosto de 1868 e batizada solenemente por mim na Igreja Matriz no dia oito de outubro do dito ano; sendo padrinhos, Serafim Antônio do Couto Cartaxo e Idalina Exiq.?. de Araújo moradora na Freguesia do C.?. apresentando procuração Ana Josefa de Jesus a qual é do teor seguinte: Pela presente Procuração assinada por mim nomeio bastante Procuradora a Senhora Ana Josefa de Jesus, para levar a Pia Batismal uma criança filha legítima de Luís de França Bezerra e de Josefa Dina do Couto Cartaxo havendo tão somente este fim. Guarita, seis de setembro de 1868, Idalina Exi.?. de Araújo. E para constar mandei fazer este termo que assino. O Vigário Henrique Leopoldino da Cunha.” Cf. Livro de Batismos, Cajazeiras, PB. familysearch.org.
Raimundo e Ana, pais de oito filhos, entre eles:
3.1. Antônio do Couto Cartaxo, Bacharel em Direito, casou-se com Valmira Cavalcante, com geração. Desembargador do egrégio Tribunal de Justiça do Estado da Paraíba, 21.02.1958.
“Ao primeiro dia do mês de junho de 1905, nesta Igreja paroquial da Vila de Milagres, Bispado do Ceará, pelo Vigário, Padre Luís Furtado Maranhão, foi solenemente batizado o párvulo Antônio, filho legítimo de Raimundo Dantas do Couto Cartaxo e de Dona Ana Guarita de França Cartaxo; foram Padrinhos, o Doutor César Cândido do Couto Cartaxo e sua mulher Dona Maria das Dores Fernandes Cartaxo, sendo procuradores André Brasiliense do Couto Cartaxo e sua mulher Dona Maria Fernandes Teles Cartaxo, os quais conheço pelos próprios. E para constar lavrei este assento que assino. Padre Luís Furtado Maranhão.” Cf. Livro de Batismos de Milagres. familysearch.org. Fco. Augusto de Araújo Lima, Famílias Cearenses Um, Ed. Premius, Fortaleza, 2001. p. 61.
3.2. Moacir Dantas do Couto Cartaxo nasceu a 20 de maio de 1914 e foi batizado na Igreja Matriz de Milagres, pelo Padre Pedro Esmeraldo da Silva, aos vinte e oito dias do mês de junho do mesmo amo. Padrinhos, Tobias de França Cartaxo e Rosa Dantas de Quental Cartaxo. Moacir casou-se a 06 de fevereiro de 1944, em casa particular, Freguesia de Milagres, com Maria Eremita Dantas Teixeira nasceu em São Pedro da Abaiara, 24 anos de idade, filha de Ozéas Teixeira leite e de Donamaria Pereira Dantas Cartaxo. Presentes, o Padre Joaquim Alves e as testemunhas, Odílio Esmeraldo Norões e João Evangelista Esmeraldo. Moacir e Eremita residentes em Milagres, sem geração. Cf. Livro de Batismos de Milagres. familysearch.org. Cf. Livro de Matrimônios de Milagres. familysearch.org.
3.3. Aurisberta nasceu a 28 de agosto de 1901, e foi batizada a nove de novembro do dito ano, na Igreja Paroquial da cidade de Milagres. Padrinhos, André Brasiliense do Couto Cartaxo e Maria Fernandes Cartaxo. Cf. Livro de Batismos de Milagres. familysearch.org.
4° Filho por Maria Leopoldina Dantas de Quental e o Bacharel Antônio Joaquim do Couro Carto.
4. Maria Leopoldina Cartaxo Rolim nasceu a 24 de janeiro de 1878, e foi batizada na Fazenda Araticum, Mauriti, pelo Padre Serafim Gomes de Albuquerque, a 26 de março do mesmo ano. Padrinhos, Deodato Umbelino do Couto Cartaxo e Dona Rosa Emília do Couto Cartaxo. Cf. Livro de Batismos de Milagres. familysearch.org. Dona Maria Leopoldina Cartaxo Rolim casou-se em Cajazeiras, Paraíba, com Sabino Gonçalves Rolim nasceu a 23 de novembro de 1865, filho do Comandante Vital de Souza Rolim e de Vitória de Souza Rolim. Sabino foi Prefeito Municipal de Cajazeiras por mais de trinta anos, onde faleceu a 27 de agosto de 1944. Pais de onze filhos. Ver Fco. Augusto de Araújo Lima, Famílias Cearenses Um, Ed. Premius, Fortaleza, 2001. p. 61.
5° Filho por Maria Leopoldina Dantas de Quental e o Bacharel Antônio Joaquim do Couro Carto.
5. César Cândido do Couto Cartaxo, branco, de idade de três meses e três dias, foi batizado a 06 de junho de 1871, no Sítio Araticum, Mauriti, Freguesia de Milagres, pelo Padre Manoel Rodrigues Lima. Padrinhos, Luís de França Bezerra e sua mulher Dona Josefa Dina do Couto Cartaxo. Cf. Livro de Batismos de Milagres. familysearch.org.
César Cândido casou-se com Maria das Dores Fernandes, pais de sete filhos anotados, entre eles:
5.1. Nair Fernandes Cartaxo casou-se a 29 de janeiro de 1937, com seu primo Décio Teles Cartaxo, Médico, que nasceu a 11 de abril de 1911, em Mauriti, Ceará, filho de André Brasiliense do Couto Cartaxo e de Dono Micota.
6° Filho por Maria Leopoldina Dantas de Quental e o Bacharel Antônio Joaquim do Couro Carto.
6. Antônio Belisário Dantas Cartaxo. Graduado em Farmácia e depois em Medicina pela Faculdade da Bahia, 1902. Tese: Estudo do Syndroma de Benedikt, aprovada com distinção. Cf. Barão de Studart. Diccionário Bio – Bibçiográfico Cearense. Fortaleza. 1910.
7° Filho por Maria Leopoldina Dantas de Quental e o Bacharel Antônio Joaquim do Couro Carto.
7. Maria Argelina Teles Cartaxo casou-se em Cajazeiras, Paraíba, com Inácio Guedes Sobral, Bacharel em Direito.
Cf. Microfilme nº 1662497. Livro Concelhos do Cartaxo e Benavente. Distrito de Santarém, Centro, Portugal.
Cf. Livro Matrimônios, Nossa Senhora da Piedade, Cajazeiras, Paraíba. familysearch.org.
Cf. Mons. Raimundo Augusto de Araújo Lima. Os Cartaxos no Cariri Cearense. 1972. p. 01/43.
Cf. João Rolim da Cunha, Barra da Timbaúba. 1993. João Pessoa, A União - Sup. de Imprensa e Editora. 423 p.
Cf. Mozart Soriano Aderaldo. Rolins, Cartaxos e Afins RIC.1960. p. 100/210. Antônio Joaquim do Couto Cartaxo. RIC. 1957. p. 219/226.
Cf. Fco. Augusto de Araújo Lima, Famílias Cearenses Um. , Ed. Premius, Fortaleza, 2001, Ramo Cartaxo, p. 13,33/99.
Continua 3ª parte. https://www.familiascearenses.com.br/index.php/2-uncategorised/136-memoria-real-e-afetiva-de-mauriti-terceira-e-ultima-parte
Famílias Cearenses & Francisco Augusto de Araújo Lima.