Famílias Cearenses & Francisco Augusto de Araújo Lima.
Capela de N. Senhora do Rosário de Tauá. Gravura de José Carlos dos Reis Carvalho, 1859. In Renato Braga, História da Comissão Científica de Exploração. UFC, IU, Fortaleza, 1962.
Por Francisco Augusto de Araújo Lima. Tupancy, Eusébio, Ceará, 29.09.1998. Atualizada, em 21.02.2000. Re - atualizada 15.07.2002. Em 1º.11.2006. Abril, 2017.
Carta enviada por FAAL a amigos,
Por iniciativa do jornalista João Brígido dos Santos, e do grande pesquisador, Raimundo Girão, o médico Helvécio da Silva Monte escreveu uma carta onde diz da genealogia da sua família e faz a ligação entre as famílias de Montes, do Icó e do Monte, de Sobral.
A CARTA passou a ser a única referência, a verdade absoluta sobre o assunto. O Autor, Fco. Augusto - pertence às duas famílias, e cumpre a obrigação de fazer a correção. Por via materna me ligo à família do Monte (Sobral) por Maria da Conceição do Monte e Silva e via paterna descendo dos de Montes, (Icó), por Isabel Pereira de Montes, bisneta de Jorge de Montes Bocarro. Sinto-me a vontade para escrever sobre o tema, na intenção de esclarecer e nunca de polemizar e/ou criticar o querido médico Helvécio. Embora necessário repetir: essa carta não traduz a verdade dos fatos e há muito deveria ter se socorrido o ilustre missivista, recompondo a genealogia do Monte e de Montes, na pureza da fonte primária.
Dr. Helvécio Monte dá consultas medicas das 12 á 1h da tarde na botica do Sr. Carlos de Miranda, á Praça do Ferreira, nº 6. Pode ser procurado na casa de sua residência nas outras horas do dia.
Consulta grátis aos pobres. Jornal O Estado do Ceará. ANO I Nº 09 – 22.07.1890.
“Nunca fui desacatado por estudantes do Lyceo, e alumnos da Escola Militar. As assuadas, que houverão nas calçadas do Lyceo, e que merecerão as penalidades impostas pelo respectivo Director á alguns Srs. estudantes, forão dirigidas a diversos transeuntes, que passarão pela frente do estabelecimento, e entro os quaes não me achei.
Nunca propuz suspensão de exames. Tendo o governo federal determinado para alguns Estados que as inscripções para exames do preparatório ... O que determinou o meo pedido do demissão do cargo do delegado especial foi ter sido minha nomeação feita interinamente ...” Dr. Helvécio Monte. Cf. Jornal O Estado do Ceará. ANO I Nº 42 – 11.09.1890.
O Médico Helvécio da Silva Monte, já idoso, atendendo a um pedido, escreveu uma carta publicada, no jornal Unitário, e em vários livros e revistas, inclusive, a RIC, 1965, p. 89. Por inúmeras circunstâncias negativas, aconteceu dessa carta não traduzir a veracidade dos fatos. Segundo as fontes disponíveis, Livros Eclesiais, Borges da Fonseca, Mons. Vicente Martins, Fco. Augusto de Araújo Lima, Soares e Araújos no Vale do Acaraú, Ed. Expressão, 2011 e Famílias Cearenses, Ed. Premius, Fortaleza, 2001. p. 277, onde se faz o estudo dos de Montes do Icó. Trabalhos do Monsenhor Francisco Sadoc de Araújo, além de anotações várias que se possui, demonstram que o ilustre e boníssimo homem, Dr. Helvécio da Silva Monte, enganou-se. Talvez na fidalga postura de homem educado, se sentiu na obrigação de responder de modo rápido as indagações e na defesa da sua família, de ocultar a dupla bastardia, para não ser crucificado por seus parentes. Admite - se ainda, que não teve condições de consultar as fontes primárias e involuntariamente contribuiu para que durante décadas fosse aceita essa tese inválida. Tal missiva partindo de um homem probo foi transcrita, copiada e recopiada. As repetidas divulgações lhe deram ainda mais, cunho de credibilidade. Assim se fez história e genealogia no Ceará. E essa carta cheia de enganos, passou a ser a verdade suprema, ora por falta de contestação, ora por ser de interesse a determinados linhagistas, ora por ser mais fácil copiar e não pesquisar.
Explico detalhando:
1. Gonçalo Ferreira da Ponte casou-se (2º casamento), com Maria da Conceição do Monte e Silva. Termo 2º casamento Gonçalo Ferreira da Ponte. Aos 25 de setembro de 1711, com minha licença, recebeu Reverendo Padre Antônio da Costa Carneiro, na forma do Sagrado Concílio Tridentino, em São Gonçalo da Boa Vista, a Gonçalo Ferreira da Ponte, viúvo que ficou de dona Maria de Barros Coutinho, com Maria da Conceição, filha do Capitão Mateus Rodrigues (da Cos) e de sua mulher Maria Lopes (Abreu), moradores nesta freguesia, foram testemunhas Dámaso Saraiva de Araújo. Jerônimo Álvares Saldanha. Francisco da Fonseca Rego. Cf. Livro 1º dos Recebimentos, Recife, Igreja Católica Apostólica Romana,
Gonçalo Ferreira da Ponte Sênior, filho de Francisco Ferreira da Ponte, n. Angra do Heroísmo, Ilha Terceira, Açores, e de Isabel Nunes, n. Ipojuca, Pernambuco, casados a 19.12.1666.{Ver a versão nova de Gonçalo Ferreira da Ponte nesta Página Fámílias Cearenses}. Foram pais de:
Gonçalo Ferreira da Ponte Sênior, filho de Francisco Ferreira da Ponte, n. Angra do Heroísmo, Ilha Terceira, Açores, e de Isabel Nunes, n. Ipojuca, Pernambuco, casados a 19.12.1666.{Ver a versão nova de Gonçalo Ferreira da Ponte nesta Página Fámílias Cearenses}. Foram pais de:
2. Capitão Mor Manoel José do Monte, casou-se 1º a 20.11.1755, com Luiza da Costa Maciel, pais de:
2.1. Antônio Manoel da Conceição casou-se com Francisca da Costa Araújo, (2º casamento) pais de:
2.1.1. Manoel José do Monte Araújo casou-se com sua prima Ana Francisca Ferreira da Costa e viveu com Isabel Maria da Conceição, a Isabel Onça. Manoel José do Monte Araújo e Isabel Onça, pais de:
2.1.1.1. João José do Monte c.c. Rosa da Silva Travassos, de Penedo, Alagoas. Pais de:
2.1.1.1.1.. Helvécio da Silva Monte.
O número 1. Gonçalo Ferreira da Ponte, (o Cachaço) nasceu em Recife, Pernambuco, no ano de 1679, filho de Cosme de Freitas Ferreira e de sua segunda mulher Joana de Barros Coutinho. Borges da Fonseca. Nobiliarquia Pernambucana. Vol° 1°, Bib. Nacional, R. J. 1935, p. 96, 343. Faleceu na Ribeira do Acaraú, no dia 23 de junho de 1762, com 83 anos, e foi sepultado na Igreja Matriz de Sobral, "das grades para cima". Ver a correção nesta página, Ribeira do Acaraú, Origem das Famílias Ferreira da Ponte: Gonçalo Ferreira da Ponte Sênior x Gonçalo Ferreira da Ponte Neto.
Gonçalo Ferreira da Ponte casou-se duas vezes:
O primeiro casamento, realizado a 20 de abril de 1697, em Natal, Rio Grande do Norte, com Maria de Barros Coutinho, filha de Manoel da Silva Vieira e de Gracia de Barros Rego (Catanho). Pais três filhos conhecidos:
1.1. Francisco Ferreira da Ponte e Silva, n. 1697, no Rio Grande do Norte, batizado a 18 de outubro de 1697, na Freguesia de N. Senhora da Apresentação, por padrinhos, Damázio Saraiva e D. Gracia [de Barros] Rego, avó materna do batizando. Casado e com sucessão, de quem o Autor descende.
1.2. Josefa de Barros Coutinho, n. 1699 e foi batizada a 24 de maio de 1699, na Igreja Paroquial de N. Senhora da Apresentação, Natal, Rio Grande do Norte, por padrinhos, o Capitão Mayor José Barbosa Leal e D. Gracia de Barros Rego. D. Josefa casou-se com Sebastião de Arruda Coelho, residentes em Pernambuco.
1.3. Joana, n. 1703, e batizada a 02 de julho de 1703, na Igreja Paroquial de N. Senhora Apresentação, Natal, Rio Grande do Norte, por padrinhos, o Sargento Mayor Manoel da Silva Vieira e D. Joana de Barros Coutinho. Livro RN DSC03180 Livro RN p. 13, 15,19.
Manuel de Souza Monte, casou-se a 29.06.1658 na Igreja de São Roque, com Maria da Costa, batizada a 24. 01.1634].
Gonçalo Ferreira da Ponte e Maria da Conceição do Monte e Silva, pais de:
Padre José Ferreira da Costa, Cura e Vigário da Vara dos Cariris Novos, Missão Velha, vizinha e ligada ao Icó. Nasceu no ano de 1723 em Recife e faleceu no Cariri cearense a 24 de novembro de 1769.
Capitão – Mor Manoel José do Monte, 6º avô do Autor, estudado a frente.
Maria do Livramento casada com Manoel Carneiro Rios, sem sucessão.
Observar que os do Monte do Vale do Acaraú descendem do 2º casamento de GONÇALO FERREIRA da PONTE com Maria da Conceição do MONTE e SILVA, da Ilha da Madeira e não da Espanha como os cinco irmãos espanhóis, fugidos da Inquisição como afirma o Dr. Helvécio da Silva Monte. As datas de nascimento e casamento do Gonçalo Ferreira da Ponte, marido da Maria da Conceição do Monte e Silva, indicam que não houve aproximação entre estes e os Montes icoenses, tomaram rumos diferentes.
MONTES com origens distintas:
Matute, Logroño, La Rioja, Espanha à de MONTES Icó, Ceará.
Ilha da Madeira à do MONTE Sobral, Ceará. Ver nesta Página Famílias Cearenses, Gonçalo Ferreira da Ponte.
Mesmo o Padre, Cura e Vigário da Vara dos Cariris Novos, José Ferreira da Costa, que morou em Missão Velha, vizinho ao Icó, não consta que os tenha procurado, apesar de Sacerdote influente e de elevado conceito no sul cearense, sendo inevitável o seu envolvimento na “Guerra das Famílias” se parente realmente fosse. O estudo realizado com os de MONTES, nada, tipo o Padre José realizando casamento, batizando ou sendo testemunha ou padrinho, dos de Montes, - normal e revelador acontecer entre parentes. Absolutamente nada se encontrou da aproximação entre o Padre José Ferreira da Costa e algum membro da família de Montes. E muito menos, dos outros familiares de Montes que demoraram em suas ricas propriedades na Freguesia de Russas, portanto mais próximos da capital da Província e dos do Monte, sobralenses. As sondagens sobre as origens remotas também não levaram a uma evidência. A própria grafia do Monte e de Montes, já é por si, de relevante significação. No ano de 2001, pesquisando na lista telefônica portuguesa, encontrou-se:
Monte, Montes, Montês e Montêz como famílias distintas. Na origem, existe possibilidade de serem famílias próximas, uma única família? Difícil.
Descendência do Capitão - Mor Manoel José do Monte, que nasceu no ano de 1725 em Boa Vista, Pernambuco, faleceu a 26 de abril de 1778 em Sobral e que se casou duas vezes:
- 1º casamento do Capitão - Mor Manoel José do Monte foi com Luíza da Costa Maciel, na Igreja Matriz de Sobral, a 20 de novembro de 1755, ela filha de Timóteo da Rocha e de Eugenia Medeiros.
Deste 1º casamento são filhos:
1. Antônio Manoel da Conceição estudado a frente.
2. Manoel Ferreira da Costa c.c. Inês Madeira de Vasconcelos, em 12 de setembro de 1780.
3. Ana Maria do Monte c.c. Domingos Ferreira Gomes Júnior, em 1776, ela nascida em 02 de maio de 1761, de onde provem o homem público Ciro Ferreira Gomes e seus irmãos, em linha direta.
- 2º casamento do Capitão Mor Manoel José do Monte, foi com Ana América Uchoa, a 30 de novembro de 1769, ela filha de José de Xerez Furna Uchoa e de Rosa de Sá e Oliveira. Havendo quatro filhas e um filho, José Ferreira da Costa (Sob°), meu 5º avô materno. Ana América nasceu no ano de 1749, e foi batizada a 20 de setembro de 1749, na Igreja Matriz de Sobral e faleceu a 29 de outubro de 1825.
Descendência do 1º filho do Capitão Mor Manoel José do Monte - Antônio Manoel da Conceição, que se casou duas vezes:
- 1°. Casou-se com Francisca Xavier de Mendonça, irmã da sua madrasta, e filha de José de Xerez Furna Uchoa e de Rosa de Sá e Oliveira, casamento realizado a 21 de setembro de 1778. Deste casamento é que vem a historia do rapto da noiva, que o Dr. Helvécio da Silva Monte fantasiou, pois na realidade não houve. Casados viveram juntos até a morte da esposa 03 de julho de 1787, deixando três filhos, que não interessam no caso. Portanto o Dr. Helvécio da Silva Monte não descende do Capitão Mor José de Xerez Furna Uchoa, e sim de um seu ex - genro com a sua segunda esposa...
- 2°. Antônio Manoel da Conceição casou-se com Francisca da Costa Araújo, a 29 de setembro de 1789, filha de Custódio da Costa Araújo e de Cosma Damiana do Espírito Santo. Deste 2º casamento nasceram vários filhos, destacando-se: MANOEL JOSÉ do MONTE ARAÚJO, casado com a sua prima Ana Francisca Ferreira da Costa filha de José Ferreira da Costa e de Maria Quitéria Ferreira da Ponte, havendo cinco filhos. Mais uma vez o Dr. Helvécio deixa de descender de José de Xerez Furna Uchoa, bisavó materno de Ana Francisca Ferreira da Costa, pois seu pai nasceu da união de Manoel José do Monte Araújo, com Izabel Maria da Conceição, a Isabel Onça.
Da união de MANOEL JOSÉ MONTE ARAÚJO com Izabel Maria da Conceição, a Izabel Onça, que nasceu no ano de 1783, em Taipu, Rio Grande do Norte, filha natural de Manoel José Ferreira, n. na Freguesia e Concelho de Lamego, Viseu, e de Isabel Maria de Jesus, solteira, e falecida em 16 de maio de 1877, em Sobral. Cf. Monsenhor Francisco Sadoc, de Araújo, Cronologia Sobralenses, II° Vol., UVA, IU, Sobral, 1979, p. 22. Desta união, nasceram dois filhos:
1. Miguel Francisco do Monte nasceu em 1º de janeiro de 1812. Casou-se a 10 de fevereiro de 1839, com Ana Clara Saboia, filha de Custódio José Correia da Silva e de Maria Carolina de Saboia, havendo nove filhos, inclusive, Antônio Sabino do Monte, Doutor.
2. João José do Monte nasceu em maio de 1810, em Sobral, - casado com Rosa da Silva Travassos, natural de Penedo, Alagoas, pais de cinco filhos, entre eles o Dr. Helvécio da Silva Monte, médico, nascido em novembro de 1840, e casado com a sua prima Ernestina da Silva Monte, filha do seu tio paterno Miguel Francisco do Monte, supra. O Dr. Helvécio viveu mais de cem anos. Monsenhor Francisco Sadoc de Araújo, Cronologia Sobralense, Vol. IV°. 1985, p. 166.
Obs. Izabel Maria da Conceição, a Izabel Onça, foi unida também com Joaquim José de Almeida, parindo cinco filhos...sendo interessante notar que alguns desses cincos filhos, usaram o sobrenome Monte...... Joaquim José de Almeida, n. Pernambuco, Comerciante, filho de Joaquim José de Almeida e de Teresa Maria da Anunciação, Casou-se a 25 de outubro de 1803, na Igreja Matriz de Sobral, com Rita Furtado de Mendonça, filha de Antônio Pereira de Azevedo Bisneto e de Maria Furtado de Mendonça. Ver Francisco Augusto de Araújo Lima: Uma Família do Aracati - Ascendentes do Padre Ibiapina.
Por que JOÃO JOSÉ do MONTE foi ter nas Alagoas? Ele aos 15 anos de idade namorava uma garota. Sua mãe Isabel Maria da Conceição, a Izabel Onça, proibiu o namoro com a tal Quitéria. Fez mais: valente, foi à casa da moça e na presença da mesma deu uma surra no filho. Este envergonhado e triste resolveu abandonar o convívio materno e retirou-se para Penedo, Alagoas, onde conheceu Rosa da Silva Travassos, com quem se casou. Esta é a historia que sempre correu em Sobral, para justificar a sua fuga. Mas teria sido a seca de 1825?
Deixando a tradição de lado e ignorando o motivo da fuga, o fato é que foi JOÃO JOSÉ do MONTE quem emigrou, do Ceará para Penedo, Alagoas. Portanto, foi um bisneto do Capitão Mor Manoel José do Monte, e não um filho homônimo do mesmo, que emigrou para a Província de Alagoas. E NUNCA HOUVE FILHO HOMÔNIMO. Como se demonstrou os filhos varões do Capitão Mor Manoel José do Monte, (1º e 2º casamentos) foram:
Manoel Ferreira da Costa (1º casamento).
Antônio Manoel da Conceição (1º casamento).
José Ferreira da Costa, chefe Liberal, em Santana do Acaraú (2º casamento).
Assim, não existe filho homônimo e nenhum filho emigrou para Alagoas, todos permaneceram na Ribeira do Acaraú. Quem emigrou foi um bisneto torto, bastardo.
Como se verifica o Dr. Helvécio da Silva Monte, que Deus o tenha, escreveu para o jornalista João Brígido dos Santos e para o escritor Raimundo Girão, “um verdadeiro samba do crioulo doido”. Repito, não há ligação da família de MONTES e SILVA moradores no Icó com os do MONTE sobralenses. Será que o Dr. Helvécio desconhecia os fatos ou a avançada idade somada a falta de meios para pesquisar, e o desejo de esconder a bastardia do seu pai e da avó paterna o fez errar? O fato de realizar o trabalho longe da fonte primária e mais baseado na tradição oral prejudicou as suas conclusões.
Não devemos julgar ninguém, ainda mais a um morto, mas estranho os erros grosseiros cometidos, justificáveis, se o ilustre missivista se arrimou somente na tradição oral, sem tempo hábil e mesmo condições físicas, para a elucidativa consulta aos livros eclesiais da Igreja Católica.
Passo a desconfiar da historia, também dos cinco irmãos fugidos da Inquisição espanhola, o que ainda não se pode contestar. Será verdade, o caso dos cinco irmãos de Montes que foram para o Icó? Difícil acreditar... Torna-se impossível admitir a tradição oral, se fatos tão recentes de uma pessoa, como os relacionados ao seu pai e a sua avó paterna, são distorcidos, quanto mais de época remota, e ainda hoje nebulosos... Se fatos tão mais recentes saíram errados, quanto mais esses, distantes. Não é vero...