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                   Famílias Cearenses & Francisco Augusto de Araújo Lima.                                                     

 

    Famílias Cearenses & Francisco Augusto de Araújo Lima. 

 

 

    Por Fco. Augusto de Araújo Lima – Tupancy, Eusébio, Ceará, 20 junho de 1997. Editado a 08 de março de 2019. genealogia@familiascearenses.com.br  faal.ww@gmail.com

 

De Afonso de Ligório Antero Pequeno à Bruno Rodrigues da Silva Figueiredo

 

   Monsenhor Afonso de Ligório Antero Pequeno nasceu na cidade do Icó a 24 de julho de 1871, filho do Coronel Antônio Teixeira Pequeno e de Maria Antero Pequeno, casados a 18 de setembro de 1869. Neto paterno de Manoel Teixeira Pequeno e de Sabina Nobre. Neto materno de Antônio Ferreira Antero, Antônio Herrera Antello nasceu no ano de 1812, na Freguesia da  Penha, Província de Corunha Arcebispado de Santiago de Compostela, Região Autônoma da Galiza, Espanha, e de Ana Joaquina do Espírito Santo, casados a 19 de setembro de 1850, na Freguesia do Icó.

Termo de batismo:“Aos dez de agosto de 1871, na (Igreja) Matriz do Icó, presente o Reverendo Coadjutor Padre João Evangelista Batista Carneiro batizou e pós os Santos Óleos a Afonso, nascido a vinte e quatro de julho do dito ano, filho legítimo de Antônio Teixeira Pequeno e de Maria Ferreira (Antero) Pequeno, sendo padrinhos o Coronel Antônio Luís Alves Pequeno por procurador Joaquim de Souza Lima Júnior e Ana Teixeira, e para constar mandei lançar este assento em que me assino. O Vigário Interino Manoel Francisco da Frota.” Cf. Livro de Batismos do Icó. 

     

   Padre Agostinho Heleno de Moura nasceu no dia dez de setembro de 1891, em Fortaleza, Ceará, filho de Heleno Ferreira de Moura e de Maria Rodrigues de Moura. Ordenou-se Padre a 23 de maio de 1915. Faleceu em Itabuna, Bahia, a primeiro de março de 1924.  

Termo de batismo:“Aos quatro dias do mês de outubro do ano de 1891, nesta Igreja Catedral e Matriz de São José da cidade da Fortaleza, Bispado do Ceará, batizei solenemente o párvulo Agostinho, nascido a dez de setembro do mesmo ano, filho legítimo de Heleno Ferreira de Moura e Maria Rodrigues de Moura; foram padrinhos, o Doutor Virgílio Augusto de Moraes e Cândida Felícia de Moraes. E para constar mandei lavrar este termo que assino. Cura e Monsenhor José Teixeira da Graça.” Cf. Livro de Batismos, Fortaleza. 1891/1892. familysearch.org. Cf. Aureliano Diamantino Silveira. Ungidos do Senhor. Ed. Premius. Fortaleza. 2004. Vol. I. p. 49.

     

   Padre Agostinho José de Santiago Lima nasceu a 19 de abril de 1859 na Freguesia das Russas, filho do Tenente Felipe José de Santiago e de Maria de Santa Ana. Termo de óbito de Felipe José de Santiago.Felipe José de Santiago, casado, adulto, com 68 anos de idade, casado que foi com Maria de Santa Ana faleceu da vida presente de uma tísica, envolto em pano branco foi sepultado nesta Matriz, no ano de 1899.” Termo incompleto. Cf. CD8-Russas L3Ób. 25.

     

      Padre Alberto (José) Gonçalves Ferreira nasceu no Coité, Várzea Alegre, Ceará, no dia 29 de junho de 1910, filho de Joaquim Gonçalves Ferreira e de Vitória Gonçalves Ferreira. Termo de batismo:“Aos seis de julho de 1910, no ‘Coité’ desta Paróquia (Várzea Alegre), Bispado do Ceará, batizei solenemente o párvulo José, filho legítimo de Joaquim Gonçalves Ferreira e Vitória Gonçalves Ferreira, nascido a vinte e nove de junho deste ano; padrinhos: José Raimundo Nonato de Morais e Isabel Alves de Lima. Do que fiz este termo que assino.O Vigário José Gonçalves Ferreira.” Cf. Livro de Batismos, Várzea Alegre. familysearch.org. Cf. Aureliano Diamantino Silveira. Ungidos do Senhor. Ed. Premius. Fortaleza. 2004. Vol. I. p. 54.

    

      Alexandre Francisco Cerberon Verdeixa. O Canoa Doida. Faleceu a 18 de outubro de 1872. Termo de batismo: Alexandre, filho natural de Feliciana Maria da Conceição, natural da Villa de Goiana; neto materno do Alferes João Mendes Monteiro, natural da Villa de Goiana e de D. Maria dos Milagres dos Anjos, natural da mesma Villa de Goiana. Nasceu a 3 de janeiro de 1803 e foi baptizado a 14 do mesmo mêz e anno, por mim, Cura abaixo assignado, recebendo os Sanctos Oleos, nesta Igreja Matriz de Nossa Senhora da Penha da Villa Real do Crato. Foram padrinhos o Tenente Antonio Pereira Pinto e sua tia materna Anna Rita da Luz, do que, para constar mandei fazer este assentamento, em que me assigno: Miguel Carlos Saldanha, Párocho.”  Fonte  Batismos, Crato.

     

    Alexandre Leite de Oliveira nasceu aos dez dias do mês de setembro de 1747, no lugar Rezende, São Pedro de Raimonda,  Distrito do Porto, nono filho de Francisco Leite de Oliveira e de Senhorinha da  Costa Couceiro, naturais de Raimonda. Neto paterno de Manoel Vaz de Oliveira, Manoel da Silva Vaz, n. Raimonda, lavrador, e de Catarina Leite Oliveira, n. no lugar de Eiriz, São Miguel de Serzedo, Guimarães, Braga. Neto materno de Manoel Couceiro e de Maria da Costa e Cruz, lavradores, naturais do lugar Cachopadre, Freguesia de São Salvador de Freamunde, Paços de Ferreira, Porto. Nunca foi Padre e nem é o pai do Padre Antônio Leite de Oliveira. Ver Francisco Augusto de Araújo Lima. Siará Grande – Uma Província Portuguesa no Nordeste Oriental do Brasil. Editora Expressão Gráfica. Fortaleza. 2016. Vol. I. p. 37.

     

      Padre Alexandrino Monteiro SJ nasceu às 22 horas, do dia  vinte e oito do mês de maio do ano de 1876, no lugar do Eirado, Distrito do Porto, filho de Antônio José da Costa Monteiro, negociante, e de Delfina Maria de Azevedo, de profissão lavadeira, naturais de Canidelo. Neto paterno de Constantino José da Costa e de Maria Rosa. Neto  materno de Francisco José Dias e de Bernardina Maria de Azevedo. 

   Alexandrino Monteiro ordenado padre a 24 de setembro de 1908. No Ceará residiu em Sobral, a convite de Dom José Tupinambá da Frota. Na velhice foi residir na casa de Cristo Rei, dos Padre Jesuítas, no antigo Outeiro, atual Aldeota, Fortaleza, onde faleceu a 09 de novembro de 1961. 

Termo de batismo:“Aos quatro dias do mês de junho do ano de 1876, nesta Igreja Paroquial de São Pedro, Diocese do Porto, batizei solenemente um indivíduo do sexo masculino a quem dei o nome de  Alexandrino, e que nasceu nesta Freguesia pelas dez horas da noite do dia vinte e oito do mês de maio do ano de 1876; filho legítimo de Antônio José da Costa Monteiro, de profissão negociante, e de Delfina Maria de Azevedo, de profissão lavadeira, ambos naturais desta Freguesia, e também nela recebidos e paroquianos, moradores no lugar do Eirado, da mesma Freguesia; neto paterno de Constantino José da Costa, e de Maria Rosa, e materno de Francisco José Dias e de Bernardina Maria de Azevedo. Foi padrinho Antônio Domingues da Silva Maia, casado, de profissão lavrador, e madrinha o Santíssimo Coração de Maria, com a Coroa de sua Imagem, 4 da Costa, solteira, de profissão tecedeira  os quais todos sei serem os próprios. E para constar lavrei em duplicado este assento, que depois de ser lido e conferido perante o padrinho e a pessoa que tocou o batizando com a Coroa da Senhora, comigo o assinaram, o padrinho e não a pessoa que tocou com a Coroa por não saber escrever. Era ut supra. O Pároco Encomendado José João Ramos.” Cf. Livro de Batismos, Porto.  Etombo. Cf. Aureliano Diamantino Silveira. Ungidos do Senhor. Ed. Premius. Fortaleza. 2004. Vol. I. p. 63

     

      Padre Alfir Barreto Araújo nasceu a 05 de abril de 1918, filho de Francisco das Chagas Araújo e de Alzira Barreto Araújo. O Monsenhor Alzir foi batizado como Dephir, e no crisma trocou o prenome.Dephir, (Alfir) filho legítimo de Francisco das Chagas Araújo e de Alzira Barreto Araújo nascido a cinco de abril de 1918, foi pelo Reverendo Padre Linhares solenemente batizado aos vinte e seis de abril de 1920; foram padrinhos, Alcebíades Dracon Barreto e Domitila Rodrigues Araújo. E para constar lavrei este assento que assino. O Vigário Eurico de Melo Magalhães.” Cf. Livro de Batismos, Sobral.

        

   Padre Aloísio Ferreira Lima nasceu em Pacoti, Serra de Baturité, no dia primeiro de maio de 1910, e foi batizado a onze de maio do dito ano, na Fazenda Manoel Vaz, Freguesia de Pacoti, pelo Vigário Padre Antônio Tabosa Braga. Faleceu vítima de atropelamento, na cidade do Rio de Janeiro, no dia oito de janeiro de 1971. Filho de de André Epifânio Ferreira Lima e de Maria Claudina Landim. Neto paterno do Doutor Temóteo Ferreira Lima, n. 22.10.1845, Baturité,  e de Maria de Souza Bezerra. Neto materno de francisco Rodrigues Pinheiro Landim e de  Josefa Dina. Cf. Aureliano Diamantino Silveira. Ungidos do Senhor. Ed. Premius. Fortaleza. 2004. Vol. I. p. 70,439. Cf. Francisco Augusto de Araújo Lima. Siará Grande – Uma Província Portuguesa no Nordeste Oriental do Brasil. Editora Expressão Gráfica, Fortaleza. 2016. Vol. II. p. 778  

     

      Padre  Aloísio Furtado SJ, Aires de Montalbo nasceu a 29 de março de 1915, em Baturité, Ceará, filho de Vasco Furtado e Alexandrina Cordeiro. Termo de batismo:“Aos quatro de abril de 1915, na Matriz de (Nossa Senhora da Palna) Baturité, batizei solenemente a Aluízio, nascido a vinte e nove de março do dito ano, filho legítimo de Vasco Furtado e Alexandrina Cordeiro Furtado. Padrinhos, Hermenegildo Furtado e Carlota Cordeiro Lemos. Mandei fazer este  este termo. O Vigário Manoel Cândido dos Santos.”  Cf. Livro de Batismos, Baturité. familysearch.org. Cf. Aureliano Diamantino Silveira. Ungidos do Senhor. Ed. Premius. Fortaleza. 2004. Vol. I. p. 73 .

     

      Padre Aloísio Mosca de Carvalho SJ. Nasceu no dia sete de abril de 1913, na cidade de Fortaleza, filho de João Paulo de Carvalho, falecido a 13.01.1932, e de Bianca Mosca de Carvalho. O Padre Aloísio faleceu a 14 de dezembro de 1983, em Recife, Pernambuco. Termo de batismo:“No dia quatro de maio de 1913, o Reverendo Frei Silvério, batizou solenemente na Igreja do Coração de Jesus, a Aloízio, nascido a 08 (oito) de abril do dito ano; filho legítimo de João Paulo de Carvalho e Bianca Mosca de Carvalho, sendo pp Luiz Mosca Italiano e Carolina Mosca. Do que lavrei este termo que assino. O Cura, Padre João Alfredo Furtado.” Anotado à margem: Recebeu o Subdiaconato no dia três de agosto de 1943, no Seminário São Leopoldo, RS. O Cura Monsenhor Luís de Carvalho Rocha. Cf. Livro de Batismos, São José da Catedral, Fortaleza. familysearch.org.  Cf. Aureliano Diamantino Silveira. Ungidos do Senhor. Ed. Premius. Fortaleza. 2004. Vol. I. p. 74,354.

     

    Amaro Fernandes de Abreu nasceu na Freguesia de Lourosa, Santa Maria da Feira, Aveiro, área metropolitana do Porto. Padre. Vigário da Igreja Matriz de N. Senhora da Assunção da Povoação da Fortaleza, Ceará. Um Alvará de 10 de fevereiro de 1683, marcou - lhe o mantimento devido.
Cf. Barão de Studart. Geografia do Ceará. RIC. 1923. p. 235.

         Frei Ambrózio Bezerra Lobo, Frei Agantagelo de Crato nasceu a 31 de maio de 1928, filho de Cícero Bezerra Lobo e de Maria Rodrigues Bezerra. Termo de batismo:“Aos quatorze de junho de 1928, nesta Igreja Catedral de Nossa Senhora da Penha (do Crato) batizei solenemente a Ambrózio, nascido a trinta e um de maio deste ano, filho legítimo de Cícero Bezerra Lobo e Maria Rodrigues Bezerra. Foram padrinhos, o Doutor Otacílio Macedo e sua mulher Maria Rocha Macedo. Para constar fez-se este assento que assino. O Vigário Monsenhor Francisco de Assis Feitosa.” Cf. Livro de Batismos, Crato. familysearch.org. Cf. Aureliano Diamantino Silveira. Ungidos do Senhor. Ed. Premius. Fortaleza. 2004. Vol. I. p. 82.

     

            Padre Ambrósio Rodrigues Machado nasceu a 07 de dezembro de 1792, em Quixeramobim, filho do Capitão Mor Manoel Antônio Rodrigues Machado nasceu aos quatro dias do mês de janeiro de 1757, no lugar de Fontes, Distrito de Vila Real, e de D. Luzia Maria Pessoa, batizada a 02 de janeiro de 1764, na Capela de N. Senhora da Conceição da Barra Sitiá, Banabuiú. Ordenou-se a 08 de setembro de 1815, em Salvador, Bahia. Vigário de Campo Maior, Piauí. Deputado Provincial, 1835/1837. Faleceu a 31 de outubro de 1837, na Barra do Figueiredo. Cf. Fco. Augusto. Siará Grande, op. cit.

   

André Duarte Brandão batizado a 30 de dezembro de 1742, na Igreja Matriz de N. Senhora da Expectação do Icó. Por engano citado como português. Padre. Filho de Agostinho Duarte Brandão, Agostinho Duarte Pinheiro, n. Paços de Ferreira, Porto, e de Romana Xavier Lavor de Carvalho, n. Pernambuco. Cf. Francisco Augusto, Famílias Cearenses 7 - Ipueiras dos Targinos, Ed. Artes Digitais, Fortaleza, 2006. 420 p. Cf. Li2-35.     

     

       Monsenhor André Viana Camurça nasceu a 11 de abril de 1913, e foi batizado na Igreja do Coração de Jesus, no dia três de maio de 1914, pelo Frei Mansueto. Filho de José de Araújo Camurça e de Lídia Viana Camurça. Cf. Livro de batismos, Fortaleza. Catedral.

 

    

   Monsenhor Antero José de Lima nasceu a na Fazenda Estreito, Arneiroz, Inhamuns, no dia 31 de dezembro de 1845, filho de Gabriel José Pequeno Ibiapina e de Antônia Cândida de Lima. Livro de Batismos, Arneiroz. La79.

     

   Monsenhor Antônio Alexandrino de Alencar nasceu a 25 de novembro de 1843, em Assaré, Ceará, filho de Alexandre da Silva Pereira e de Alexandrina Benigna de Alencar. Termo de batismo.Antônio, filho legítimo de Alexandre da Silva Pereira e de Alexandrina Benigna de Alencar, nasceu a vinte e cinco de novembro e 1843 e foi batizado no dia oito de dezembro no mesmo ano pelo Reverendo Antônio Pereira de Oliveira e Alencar e sendo padrinhos o mesmo Padre Antônio Pereira de Oliveira e Alencar e Maria Isabel da Penha. E para constar mandei lançar este termo por assinado. O Vigário, José Tavares Teixeira.” Cf. Livro de Batismo de Assaré. 

     

   Padre Antônio Alves de Carvalho nasceu a 28 de outubro de 1873, em Sobral, filho de Antônio Alves de Carvalho e de Francisca Cândida de Carvalho, segunda esposa, casada a 16 de maio de 1864. Neto paterno de João da Rocha Carvalho e de Bernardina Francisca de Menezes. Neto materno de José Vitorino de Menezes e de Maria Sabina do Livramento. Termo de batismo.Antônio filho legítimo de Antônio Alves de Carvalho e de Francisca Cândida de Carvalho e de Dona Francisca Cândida de Carvalho nasceu a vinte e cinco de outubro de 1873 e foi batizado solenemente por mim na Capela do Rosário a quatro de janeiro de 1974: Padrinhos o Major Francisco Alves de Carvalho representado pelo Tenente Coronel José Antônio Moreira da Rocha e Dona Irene Ermelinda de Lima. E para constar mandei fazer este assento que assino. O Vigário, Vicente Jorge de Souza". Cf. Livro de Batismos, Sobral. 

     

    Padre Antônio Alves de Miranda Varejão nasceu no ano de 1797 na Vila do Icó.

Na tarde do dia 30 do presente mês pretendo entoar o hino Te Deum Laudamus nessa filial Capela de Nossa Senhora dos Prazeres na presença do Senhor Sacramentado em ação de graças pela salvação de tantas almas que escaparam da mão da tirania, e pela felicidade que o céu nos tem oferecido pelo Governo Provisório; e como seja bem comum em benefício da Pátria espero que Vossas Mercês me acompanhem com a sua honrosa assistência em tão piedoso ato para maior >] desses povos. Deus guarde as pessoas de Vossas Mercês. De Vossas Mercês Amigo, Criado e Capelão (a.) O Cônego Vigário Antônio Alves de Miranda Varejão Senhor Juiz Ordinário, e mais Camaristas da Vila de Massaió. Reconheço o sinal supra ser do Vigário Antônio Alves de Miranda Varejão por ter visto do dito sinais semelhantes. Vila das Alagoas, 3 de janeiro de 1818. (Sinal Público) Em testemunho de verdade o Tabelião (a.) João de Deus do Amaral, Cf. Ministério da Educação e Cultura. Documentos Históricos. Revolução de 1817. Vol. CIV. Biblioteca Nacional. RJ. 1954.

   Um Antônio Alves de Miranda Varejão em doze de novembro de 1794 foi nomeado para o cargo de mestre de primeiras letras em Aracati, com ordenado de cem mil réis anuais.  Fonte:Revista Instituto do Ceará. 2010.

   Antônio Alves de Miranda Varejão c.c. Francisca Ermelinda de Souza pais de Inácio. Termo de batismo de Inácio. “Inácio filho de Antônio Alves de Miranda Varejão, Católico Romano da profissão  Guarda Cívica e de Francisca Ermelinda de Souza da seita Evangelista, casados 'protestantemente' nasceu a quinze de outubro de 1887 e foi por mim solenemente batizado nesta Catedral (de Fortaleza) aos dez de abril de 1888, sendo padrinhos Manoel Francisco de Souza e Idalina Maria da Conceição. E para constar mandei fazer este assento que assinei. O Vigário, José Teixeira da Graça.” Livro de Batismos, Fortaleza. 

   João Álvares de Miranda Varejão, solteiro, no dia três de dezembro de 1777, Igreja Matriz de N. Senhora da Assunção da Vila da Fortaleza, é padrinho de Félix, filho de  Bernardina da Silva, natural da Freguesia de N. Senhora da Assunção, Fortaleza, e de Félix de Oliveira Ledo, natural do Cariri de Fora, Paraíba, filho de Félix de Oliveira Ledo, do Cariri de Fora, Paraíba, e de Maria do Ó de Freitas, de Goiana, Pernambuco. Moradores no Porangabussu, atual Bairro Rodolfo Teófilo, Fortaleza.

   O Escrivão João Alves de Miranda Varejão e sua mulher D. Isabel Vieira de Melo a  três de maio de 1779, na Igreja Matriz de Fortaleza, são padrinhos de Isabel, filha de Joaquim Tavares da Luz nasceu na Freguesia de Santo Antônio do Recife, Pernambuco, e de Ana Maria da Assunção, n. Fortaleza. ... Que foi juiz parcial demonstra-o a parte saliente por ele tomada no processo de responsabilidade instaurado contra o escrivão da Provedoria, o pernambucano Antônio de Castro Viana, por denúncia de João Alves de Miranda Varejão, processo que tantos desgostos acarretou a André Ferreira Guimarães e ao próprio Varejão, que viu-se forçado a fugir para a Bahia e depois para Lisboa; que era ávido de dinheiro provam o referido processo e a questão das propinas por lutos oficiais e luminárias, que agitou no seu tempo as Câmaras da Capitania. Cf. Barão de Studart. Notas para a História do Ceará. 

     

   Padre e Licenciado Antônio Barbosa Gerez nasceu no ano de 1708, em Recife, Pernambuco. Vigário da Vila do Icó, Ceará cujo mandato termina a 24.12.1734, assumindo a vara do Icó, o Padre Valério Gomes de Castro. Padre Gerez Gerês, Geroez. Gerês sobrenome original da Freguesia de Campo do Gerês, Terras de Bouro, Braga anotado no Ceará do ano de 1726/1756.

      

Antônio Cláudio Camurça nasceu aos 27 de abril de 1928, no Sítio Guiana, Mulungu, Serra de Baturité, Ceará, filho de Joaquim Pinto Camurça e de Maria Farias Camurça. Batizado nesta Igreja, pelo Padre Arthur Redondo, aos 13 de maio do dito ano de 1928, sendo seus padrinhos, José Viana Camurça e Maria Edith Farias Camurça Ordenado Padre SJ, em Baturité, 07.12.1961. Faleceu em Fortaleza, {no mesmo dia e mês, do seu batismo, setenta anos após}, aos 13 de maio de 1998. Cf. Livro de Batismos, Ceará, Igreja Católica Apostólica Romana. Hemeroteca Digital, Biblioteca Nacional, RJ.

     

     Dom Antônio Batista Fragoso nasceu no dia dez de dezembro de 1920, no Sítio Riacho Verde, Freguesia de Santa Maria Madalena de Teixeira, Paraíba, filho de José Fragoso da Costa e de Maria José da Purificação Batista.

    Dom Fragoso foi o primeiro Bispo de Crateús, Ceará. Faleceu em João Pessoa, a 12 de agosto de 2006. Tomou posse como Bispo de Crateús, a 28 de abril, logo em seguida ao golpe militar de 1964, e tendo por vizinho próximo o 40º Batalhão de Infantaria do Exército Brasileiro, sediado em Crateús. Apesar de tudo foi atuante em defesa dos perseguidos, e manteve forte ligação com os participantes da JEC, JOC e JUC, Juventude Universitária Católica, Fortaleza, e seu braço político a Ação Popular, AP, onde foi ouvido e estimado. Dom Fragoso não adotou a imponência de Bispo, era simples. Usava calça e camisa, com a cruz na lapela, sentava no chão com os jovens - a falta de cadeira, reuniões clandestinas, - e marcou e orientou aqueles que tiveram o privilégio de com ele conviverem. “Não havia estratégias  com armas, havia mais 'idealismos’ e discursos”. Destacou-se na defesa dos direitos humanos e políticos no Brasil, principalmente no período mais opressor da Ditadura Militar.

Terral

Eu venho das dunas brancas
Da onde eu queria ficar
...
Eu sou a nata do lixo
Sou do luxo da aldeia
Eu sou do Ceará
....
A Praia do Futuro
O farol velho e o novo
Os olhos do mar
São os olhos do mar
Os olhos do mar
O velho que apagado
O novo que espantado
O vento a vida espalhou ...
Fonte: Terral, 1973, José Ednardo Soares Costa Sousa.

 

 Com a ajuda de amigos e discípulos, colaborou e possibilitou a saída do Brasil, de inúmeras pessoas perseguidas pelo crime de ideia, via Porto do Mucuripe, que funcionou como um farol clareando a rota para a liberdade. O esquema era engenhoso, face aos atuantes serviços de Inteligência da ditadura. A ‘fuga’ necessitava de planejamento, pois qualquer falha comprometia não somente aquele que se pretendia ajudar, mas os outros participantes do processo. Então via de regra, era seguido o antigo e valioso ensinamento: um membro nunca tinha conhecimento total da operação. Cada um sabia apenas o mínimo necessário. Por exemplo, deixar um automóvel parado na Av. Beira Mar, em frente ao Bar do Anísio, às 17 horas, com a chave de ignição escondida por debaixo do tapete. Retornar às 20 horas para recolher o veículo na Av. dos Jangadeiros, Praia de Iracema, ao lado do Restaurante Lido.

 

 

                      

                                   

  Restaurante Lido, do francês Charles Dell'Eva, Av. dos Jangadeiros, Praia de Iracema. Fortaleza. Fonte Foto. Google.

Nada mais lhe era passado, pois se ele caísse, não tinha como entregar os demais quando da inevitável sessão de tortura.  Inúmeros os tipos de serviços prestados na operação SAÍDA do BRASIL. Desde acolher, (esconder como se criminoso fosse), a pessoa em sua casa, a emprestar um carro, dinheiro, contatar com os tripulantes - Imediato ou Capitão de Longo Curso - da embarcação, ou conduzir até o navio, na etapa final, a mais difícil, por ter de transitar com ‘inocente-culpado’ e a alegria de obter êxito ao livrar alguém de injusta prisão, tortura e/ou morte. Tempo de solidariedade, fazendo o bem sem saber a quem.

           Termo de batismo “ Aos doze dias do mês de dezembro do ano de 1920, nesta Matriz do Teixeira, (Paraíba), batizei solenemente a Antônio, nascido nesta Freguesia aos dez do dito mês e ano, filho legítimo de José Fragoso da Costa e Maria José Batista da Costa, moradores nesta Freguesia. Foram padrinhos, Domingos Fragoso das Neves e Minervina Batista Guedes. E para constar mandei lavrar este assentamento que assino. O Vigário Cônego Vicente Ferreira Rocha.” Anotado à margem: Antônio extraído para ser Padre no Seminário de João Pessoa, aos 03.06.1943. No dia 25 de março de 1957 foi nomeado Bispo (Auxiliar de São Luís do Maranhão).

   Termo de casamento dos pais de Dom Fragoso:“Aos treze de junho de 1919, servatis servandis na minha presença e das testemunhas José Maria Xavier da Silva e Raimundo Nonatos Batista, e não havendo impedimento, se receberam em matrimônio na Matriz de Santa Maria Madalena (do Teixeira, Paraíba), José Fragoso da Costa e Maria José da Purificação Batista. E para constar mandei fazer este assento. O Vigário Cônego Vicente Ferreira Rocha.” Cf. Livro de Matrimônios, Santa Maria Madalena, Teixeira. familysearch.org. Cf. Livro de Batismos, Santa Maria Madalena, Teixeira. familysearch.org. Cf. Aureliano Diamantino Silveira. Ungidos do Senhor. Ed. Premius. Fortaleza. 2004. Vol. I. p. 110.       

Irmãos anotados de Dom Antônio Batista Fragoso. Uma irmã e cinco irmãos. Entre eles:

   Frei  (Estandislau) Domingos FragosoO. Carm. Termo de batismo:“Aos onze dias do mês de janeiro do ano de 1925, nesta Matriz do Teixeira, batizei solenemente a Estandislau, nascido nesta Freguesia aos sete do dito mês e ano, filho legítimo de José Fragoso da Costa e Maria José da Purificação, moradores nesta Freguesia. Foram padrinhos, Domingos Fragoso das Neves e Ubaldina Batista das Neves. E para constar mandei lavrar este assentamento que assino. O Vigário, Cônego Vicente Ferreira Rocha.” Cf. Livro de Batismos, Santa Maria Madalena, Teixeira. familysearch.org.

   Frei (Luís) Hugo Fragoso Batista, OFM nasceu aos 16 de julho de 1926 na cidade de Teixeira no sertão paraibano. Filho de José Fragoso e Maria José, foi o quarto de sete filhos.  De 1939 a 1941 estudou o curso ginasial no Colégio Seráfico de São Pedro Gonçalves em João Pessoa – PB, seguindo logo após, de 1942 a 1944, para o curso clássico em Lagoa seca – PB. Ingressou no noviciado em 1945, em Olinda – PE, e, por costume das Ordens Religiosas trocou o nome de batismo (Luis) para Hugo. Emitiu os primeiros votos em 1946, os votos solenes em 1949, e foi ordenado presbítero em 1951, seguindo logo depois para Roma, onde morou até 1956 e doutorou-se em História da Igreja pela Pontifícia Universidade Antoniano. Faleceu a 02.11.2016, em Salvador, Bahia. Termo de batismo:“Aos vinte e dois dias do mês de julho do ano de 1926, nesta Matriz do Teixeira, batizei solenemente a Luís, nascido nesta Freguesia a dezesseis do dito mês e ano filho legítimo de José Fragoso da Costa e Maria José Batista da Costa, moradores nesta Freguesia. Foram padrinhos, João Ferreira Campos e Teresa de Jesus Campos. E para constar mandei lavrar este assentamento que assino. O Vigário, Cônego Vicente Ferreira Rocha.” Anotado à margem: Extraído para entrar no Seminário Seráfico de Ipanarana. 11.08.1942. Cf. Livro de Batismos, Santa Maria Madalena, Teixeira. familysearch.org. 

   

 

   Antônio da Silva Fialho, Padre e Educador, nasceu a 24 de maio de 1811. Filho de Luís da Silva Fialho nasceu na Freguesia de N. Senhora da Conceição, Distrito de Leiria, e de Inês Maria de Jesus. Termo de casamento.Aos dezessete dias do mês de setembro de 1789 de tarde, na Igreja Matriz de Sobral, feitas as denunciações conforme o Sagrado Concílio Tridentino nesta dita Matriz donde a nubente é natural, e ambos os Nubentes moradores, sem impedimento algum como consta dos banhos que ficam em meu poder e tendo o nubente justificado a menoridade com que veio para esta Freguesia em presença do Reverendo Padre Manoel Álvares de Farias Pinto, de minha licença, em presença das testemunhas Antônio Furtado dos Santos e Manoel José Braga e mais pessoas conhecidas e moradoras nesta Freguesia, se casaram solenemente por palavras de presente em face da Igreja Luís da Silva Fialho filho legítimo de Antônio da Silva Fialho e de sua mulher Maria José de Sá, com Inês Maria de Jesus, filha legítima de Antônio Álvares de Sá e de sua mulher Isabel de Barros e logo receberam as bênçãos nupciais conforme os Ritos e Cerimônias da Santa Igreja do que para constar fiz este termo que assinei. Basílio Francisco dos Santos, Cura e Vigário de Sobral.” Cf. Livro de Matrimônios, Sobral. 

     

   Dom Antônio de Almeida Lustosa nasceu na cidade de São João Del Rei, Minas Gerais, a 11 de fevereiro de 1886, filho de João Baptista Pimentel Lustosa e D. Delfina Eugênia de Almeida. Arcebispo de Fortaleza, 1941/1963. Termo de batismo de Dom Antônio de Almeida Lustosa.“Aos oito de abril de 1886, nesta Matriz de Nossa Senhora do Pilar, batizei solenemente a Antônio, inocente, nascido aos onze de fevereiro do mesmo ano e filho do Doutor João Baptista Pimentel Lustosa e Delfina Eugênia de Almeida Lustosa; foram padrinhos João, digo o Doutor Pedro d’Alcântara d’Almeida Magalhães, representado por Joaquim de Almeida Lustosa e Laura d’Almeida Lustosa, sobre a proteção de Nossa Senhora da Conceição. E para constar lavro e asigno o presente termo. Francisco de P. da .?., Pároco". Fonte: Livro de Batismos, N. Senhora do Pilar, S. João Del Rei, MG. 

   Termo de casamento dos pais de Dom Antônio de Almeida Lustosa.

  “Aos nove dias do mês de setembro de 1869, pelas cinco horas da tarde, em Oratório particular, em casa do Tenente Coronel Sabino de Almeida Magalhães, depois de feitas as diligências conforme os cânones, O Reverendo Antônio Mariano Pereira Pimentel, assistiu de licença, a se receberem em matrimônio por palavras de presente o Doutor João Baptista Pimentel Lustosa e D. Delfina Eugênia de Almeida, aquele filho legítimo de Joaquim da Silva Lustosa e esta do Tenente Coronel Sabino de Almeida Magalhães e de D. Delfina Leocádia de Magalhães: foram testemunhas o Capitão Custódio de Almeida Magalhães e Sabino, digo Francisco Sabino de Almeida Magalhães e muitas outras pessoas que assistiram. O Cônego Francisco Antônio d’A.?.” Fonte: Livro de Matrimônios, N. Senhora do Pilar, S. João Del Rei, MG.  

    Divulgaram que Dom Lustosa era primo do Doutor Tancredo de Almeida Neves, o que é um equívoco.

  Tancredo de Almeida Neves nasceu na cidade de São João Del Rei, Minas Gerais, a 04 de março de 1910, filho de  Francisco de Paula Neves e de Antonina de Almeida. Termo de batismo. “Aos quatorze de agosto de 1910, batizei solenemente a Tancredo, nascido a quatro de março último, filho legítimo de Francisco de Paula Neves e de D. Antonina de Almeida Neves. Padrinhos, o Dr. Elói dos Reis Silva e Maria da Conceição Silva. O Vigário Gustavo Ernesto Coelho.” Fonte: Livro de Batismos, N. Senhora do Pilar, S. João Del Rei, MG. 

   Termo de casamento dos pais de Tancredo de Almeida Neves.Francisco de Paula das Neves, filho legítimo do Coronel José Juvêncio das Neves e Antonina (?) Homem de Almeida, filha legítima de Antônio (?) Homem de Almeida. Testemunhas, o Doutor Fausto Neves e Virgílio da Silva. Dois de maio de 1903, o Vigário Gustavo Ernesto Coelho.”  Fonte: Livro de Matrimônios, N. Senhora do Pilar, S. João Del Rei, MG. 

     

      Padre Antônio de Oliveira Pinto, SJ nasceu no dia trinta de janeiro de 1868, na Freguesia de Santa Maria Maior da Vila de Covilhã, Castelo Branco, Portugal, filho de Antônio da Costa Oliveira e de Joana Maria José Delgado. Neto paterno de José Lourenço de Oliveira e de Bernarda da Costa. Neto materno de Manoel de C. Delgado e de Teresa Gonçalves. Termo de batismo:“Aos vinte e oito dias do mês de março do ano de 1868, nesta Igreja Paroquial de Santa Maria, Diocese da Guarda; pôs os Santos Óleos e cumpriu as mais cerimônias de batismo solenemente a um indivíduo do sexo masculino a que dei o nome de Antônio, o qual nasceu nesta Freguesia a uma hora da noite do dia trinta de janeiro do dito ano, o qual foi batizado por necessidade pelo Reverendo Prior desta Freguesia a oito de fevereiro do mesmo ano; filho legítimo e segundo do nome do matrimônio de Antônio da Costa Oliveira, proprietário, natural da Freguesia de São Silvestre, (Concelho e Distrito de Coimbra), e de Joana Maria José Delgado, proprietária, natural desta Freguesia; neto paterno de José Lourenço de Oliveira e de Bernarda da Costa, e materno de Manoel de C. Delgado e de Teresa Gonçalves. Foram testemunhas João da Costa Oliveira Pinto, estudante e sua irmã Maria do Patrocínio, irmãos do batizado; os quais conheço por serem os próprios. E para constar lavrei esta justificação que depois de conferida perante as testemunhas que comigo assinaram; era ut supra. O Vigário Manoel Inácio Dias.” Cf. Livro de Batismos,  Santa Maria, Guarda.

   O Padre Antônio de Oliveira Pinto veio para o Brasil, no ano de 1919, banido por razões políticas, pelo governo republicano português. Nomeado a três de dezembro de 1919, Superior da Missão dos Jesuítas no Norte do Brasil. Iniciador da Escola Apostólica Beato Inácio de Azevedo, encravada na encosta oriental da Serra de Baturité, cuja pedra fundamental foi lançada a três de dezembro de 1922.  Considerado o verdadeiro iniciador da Fundação Jesuítica do município de Baturité. Faleceu em Portugal no dia 17 de março de 1933. Cf. Livro de Batismos, Santa Maria, Castelo Branco. Etombo. Cf. Aureliano Diamantino Silveira. Ungidos do Senhor. Ed. Premius. Fortaleza. 2004. Vol. I. p. 132. Cf. Francisco Augusto de Araújo Lima. Siará Grande – Uma Província Portuguesa no Nordeste Oriental do Brasil. Editora Expressão Gráfica. Fortaleza. 2016. Vol. I. p. 148.

     

        Padre Antônio de Souza Barros nasceu a dezoito de março de 1858, na propriedade de seus pais, Fazenda do Riacho do Meio, Santa Quitéria, Ceará, filho de Simeão de Barros Galvão e de Rufina Isabel de Souza. O Padre Antônio foi Vigário de Redenção, 1885/1911 e Deputado Provincial, 1884/1885. Faleceu a 29 de agosto de 1911, em Redenção, Ceará.

Termo de batismo:Antônio, branco, filho legítimo de Simeão de Barros Galvão e Rufina Isabel de Souza, nasceu a dezoito de março e a 02 (dois) de maio de 1858 foi por mim Padre Herculano Bernardino Ferreira Gomes batizado solenemente com os Santos Óleos, de licença do Reverendo Pároco, em desobriga, na Fazenda do Riacho do Meio: foram PP o Major Félix José de Souza e Isabel Rodrigues de Faria por procuração que apresentou D. Maria Rodrigues de Faria. Do que para constar fiz este assento em que assino o mesmo Pároco Vigário Francisco Manoel de Lima Albuquerque.”   Cf. Livro de Batismos, Santa Quitéria. familysearch.org. Cf. Aureliano Diamantino Silveira. Ungidos do Senhor. Ed. Premius. Fortaleza. 2004. Vol. I. p. 134. 

     

   Padres Antônio de Souza Rego, Benedito de Souza Rego e José da Costa Leitão, filhos de Antônio de Souza Rego e de Nazária, Vicência Ferreira de Matos, casados a 10 de fevereiro de 1810, na Capela de Nossa Senhora do Rosário do Tauá, filial da Igreja Matriz de Nossa Senhora da Paz de Arneiroz. Neto paterno de Jacinto de Moraes Rego e de Maria Álvares Feitosa. Neto materno de José de Araújo Chaves e de Eleutéria de Matos. Termo de casamento. “Aos dez de fevereiro de 1810, na Capela do Tauá de Nossa Senhora do Rosário filial desta Matriz de Arneiroz de Nossa Senhora da Paz, de minha licença em presença do Padre Manoel Antônio de Souza e das testemunhas, Capitão Mor José Álvares Feitosa e Antônio José Pinto Bandeira se receberam solenemente por palavras de presente em matrimônio Antônio de Souza Rego e Vicência Ferreira de Matos, o nubente filho legítimo do Capitão Jacinto de Moraes Rego e de Maria Álvares Feitosa, natural desta mesma Freguesia, e a nubente filha legítima do Capitão José de Araújo Chaves e de Dona Eleutéria, Quitéria de Matos Vasconcelos, natural desta mesma Freguesia e logo receberam as bênçãos na forma que manda a Santa Igreja e para constar mandei escrever este assento e me assinei. O Vigário, Manoel Vieira da Silva.” Cf. La7-63,63v.  Cf. La7-63,63v. Cf. Aureliano Diamantino Silveira. Ungidos do Senhor. Ed. Premius. Fortaleza. 2004. Vol. I. p. 136,244. Vol. II. p.362.

     

   Padre Antônio Gomes de Araújo nasceu no dia seis de janeiro de 1900, filho de José Nicodemos da Silva Basílio e de Maria Gomes de Araújo Lima. Neto paterno de Basílio Gomes da Silva. Ordenado Padre a 17 de abril de 1927, Crato. Professor e pesquisador. Faleceu no dia 26 de janeiro de 1989. Termo de batismo: “Aos vinte e dois dias do mês de janeiro do ano de 1900, nesta Igreja Paroquial da Vila de Brejo Santo, neste Bispado do Ceará, batizei solenemente ao párvulo Antônio, nascido aos seis do dito mês e ano, filho legítimo de José Nicodemos da Silva e de Maria Gomes de Araújo Lima, naturais e batizados nesta Freguesia. Foram padrinhos, José Florentino de Araújo Lima e Antônia Gomes da Silva, casados, os quais conheço pelos próprios. E para constar mandei lavrar este termo que assino. O Vigário Francisco Lopes Abath.” Cf. Livro de Batismos, Breja Santo. familysearch.org. Cf. Aureliano Diamantino Silveira. Ungidos do Senhor. Ed. Premius. Fortaleza. 2004. Vol. I. p. 147.

     

    Padre Antônio Gomes Silvestre Pimenta de Aguiar nasceu a 31 de dezembro de 1769, e foi batizado a 1º de janeiro de 1770, na Capela da Barra do Sitiá. Padrinhos, Manoel Pereira de Souza, morador em Pernambuco, casado, e Vicência Correia de Souza, casada com João de Montes Pereira. Filho de José Pimenta de Aguiar nasceu aos dezessete dias do mês de setembro de 1731, no lugar da Parada, Distrito de Vila Real, e de Vicência Gomes Barreto, Vicência Gomes Murta, n. na Freguesia de Russas. Ordenou-se Sacerdote,e residiu em Aquiraz. Padrinho e Padre a 26 de janeiro de 1801. Cf. Ungidos do Senhor, op. cit, Vol. I. p. 150 LQb1-38 Siará Grande, op. cit.

     

   Padre Antônio Gonçalves da Cunha Linhares Antônio Gonçalves da Cunha nasceu no ano de 1738, em Natal, Rio Grande do Norte.  Proprietário na Missão do Caijuru, Rio Grande do Norte e por anos missionou na Ribeira do Acaraú, Ceará. Filho de Domingos da Cunha Linhares nasceu aos três dias do mês de abril do ano de 1700, no lugar de Vinhas, Distrito de Viana do Castelo, e de Dionísia Alves Linhares nasceu no Rio Grande do Norte onde se casou-se a 09 de janeiro de 1736, na Capela do Senhor Santo Antônio do Potigy, Potengi, Freguesia de Nossa Senhora da Apresentação, (Natal), São Gonçalo do Amarante, Rio Grande do Norte. Cf. Siará Grande, op. cit.

   

       

Padre Antônio José Duarte de Araújo Lima nasceu em Recife, Pernambuco, filho do Capitão Mor José Pereira Lima Gondim e de Bernarda Duarte dos Santos. Neto paterno do Sargento Mor, Domingos Pereira Lima e de Dona Maria de Araújo Gondim. Neto materno do Licenciado Manoel Duarte da Silva e de Dona Maria das Neves.  Jovem com 27 anos de idade já era Vigário da Freguesia de Santo Antônio do Quixeramobim, e morou no “sertão" dos Cariris Novos, Capitania do Siará Grande, Bispado de Pernambuco. Irmão por inteiro de  João Bernardo de Lima Gondim. Ver Memória Real e Afetiva de Mauriti. Segunda Parte. https://www.familiascearenses.com.br/index.php/2-uncategorised/135-memoria-real-e-afetiva-de-mauriti-segunda-parte.   

O Padre Antônio foi batizado a 1° de abril de 1754, na Capela do Convento do Carmo da Reforma, Recife, pelo Prior do Convento Padre Frei José dos Remédios. Foram seus padrinhos, o Doutor Ouvidor Geral João Bernardes Gonzaga e Dona Maria Lima de Araújo Gondim, filha da viúva Dona Josefa da Fonseca. Cf. Inquirição de Génere. Pesquisa, FAAL.

 

    

   Padre Antônio José Moreira nasceu a 05 de setembro de 1773, e batizado a 15 do dito mês e ano, na Igreja Matriz das Russas, pelo Padre Frei Estandislau de Santa Teresa, Carmelita da Reforma.  Padrinhos, João Francisco de Sam Payo, solteiro, residente no Aracati,  PP apresentada por outro João Francisco de Sam Payo, morador na Vila de Russas e casado em Portugal, tantum. Antônio José Moreira, Padre, Vigário de Fortaleza, e Político, filho do Sargento Mor José Antônio Moreira nasceu no ano de <1744> na Freguesia de São Lourenço, Leiria e de Marta Angélica da Costa Oliveira, natural da Freguesia de Russas. Neto paterno de José Moreira e de Maria Domingues de Lima. Neto materno de Amaro José da Costa, n. Lisboa, e de Josefa Maria de Oliveira, n. Sergipe Del Rey. Cf. Siará Grande e  Ungidos do Senhor, Vol. I. p. 159.

     

   Padre Antônio José Ribeiro nasceu na Freguesia do Icó, filho de Bernardino Ribeiro Campos nasceu a 30 de junho de 1778, e batizado a 06 de julho seguinte, na Igreja Matriz de N. Senhora da Expectação do Icó, pelo Padre Roque de Lima Raimundo, sendo seus padrinhos, Bernardo Duarte Brandão, solteiro e Dona Ana Gertrudes, casada. Casado o Bernardino Ribeiro Campos com Dona Gertrudes da Silva do Monte Serrate. Neto paterno de José Felipe Coelho, Alferes, nasceu a 27 de setembro de 1733, Distrito do Porto e de Joana da Silva dos Santos, também conhecida como: Joana dos Santos da Silva n. 1745, na Freguesia do Icó, batizada a 02 de junho de 1745, sendo padrinhos o Tenente João Ferreira Lima e Ângela da Silva, mulher do Comissário Francisco Pereira de Carvalho. Padre Antônio Irmão de:

 - Agostinho José Tomás de Aquino que faleceu envenenado a 10 de fevereiro de 1842. Deputado Provincial e Vice Presidente da Província do Ceará. Coronel, político de influência, no Partido Conservador. Guilherme Studart, Barão de Studart, homem ponderado, detestava a Agostinho, acusando-o de co - partícipe do misterioso assassinado do seu bisavô materno Major João Facundo de Castro Menezes, acontecido em Fortaleza a 08 de dezembro de 1841.

- Bernardino José Tomás de Aquino, Capitão nasceu na Freguesia do Icó, Ceará. Casou-se (1) com Rita Francisca de Jesus. Casou-se (2) dispensado no 2° grau, a 12 de julho de 1826, na Igreja Matriz de N. Senhora da Expectação do Icó, com Clara Claudina do Rosário, n. Icó, Ceará, filha de Frutuoso Dias Ribeiro e de Maria Teresa de Jesus. Cf. Li3-35,65 Li5-42,65.

     

   Padre Antônio Leite de Oliveira residiu no Sítio Venda, onde manteve um Oratório, administrando Sacramentos, determinando em seu torno, o surgimento de um núcleo humano, se expandido com a construção da Capela de São Benedito, edificada por Benedito José dos Santos, homem preto, e depois com a iniciativa do Coronel Francisco Xavier de Souza, erigiu-se a Capela do Senhor Menino Deus. Finalmente a Povoação da Venda, a 10 de novembro de 1883, passou a Vila d’Aurora, instalada a 30 de maio de 1885, extinta a seguir, e definitivamente emancipada a 30 de dezembro de 1938.

   O Padre Antônio Leite de Oliveira, filho de Úrsula Leite de Oliveira e de Venceslau da Costa Moreira, batizado a 20 de outubro de 1739, na Igreja Matriz das Russas, por padrinho, Manoel Simoens Homem Júnior. Neto paterno do Tenente Plácido Pereira de Freitas, n. na Freguesia da Sé de Olinda, e de Maria Manoela de Souza, n. na Vila do Recife, Pernambuco. Neto materno de Antônio Leite de Oliveira, natural do Rio Grande do Norte, casado a 30 de janeiro de 1740, na Capela de Uruaú, Beberibe, com Plácida de Souza Marinho, n. Russas, filha de Izidoro de Souza Marinho e de Maria Calado. Irmão do Padre  Reinaldo da Costa Moreira. O Padre Antônio Leite de Oliveira, com geração e por engano divulgado como filho de Alexandre Leite de Oliveira, citado também por engano como Padre Jesuíta, Ungidos do Senhor. Vol. I. p. 162 e III p. 371. Ver Siará Grande, op. cit. Título Alexandre Leite de Oliveira.

 Padre Antônio Leite de Oliveira e D. Josefa Leonor da Encarnação, tronco dos LEITE de Aurora, Ceará, pais de:

1.1. Antônio Lima de Mendonça.

1.2. Venceslau Patrício.

1.3. Ana Raquel.

1.4. Antônia.

1.5. Maria Luíza.

     

   Antônio Pinto de Mendonça batizado a 04 de abril de 1803, na Igreja Matriz do Aracati. Ordenado Padre pelo Seminário de Olinda, 12 de fevereiro de 1827, Vigário de Fortaleza, 1827/1831. Visitador, Vigário Colado de Quixeramobim, 1834/1872, onde faleceu a 15 de abril de 1872. Filho de Joaquim Bernardo Mendonça Ribeiro Pinto nasceu na Freguesia de São Pedro Gonçalves, Recife, Pernambuco, e de Francisca Nunes de Bulhões, n. Aracati. Neto paterno de Antônio Ribeiro Pinto de Mendonça nasceu em Lisboa, e de Maria Joaquina de Jesus nasceu em Pernambuco. Neto materno de João Damasceno Ferreira, Doutor, (Advogado) n. Goiana, Pernambuco, e de Francisca Xavier da Assunção. D. Francisca Xavier da Assunção, n. na Freguesia do Aracati, branca, faleceu com 46 anos de idade, no dia 17 de junho de 1807, com todos os sacramentos, e foi sepultada na Igreja Matriz do Aracati, das grades acima. Aracati CD1 L3 Óbitos 270. Pai de:

  1. Antônio Pinto de Mendonça nasceu a 03 de outubro de 1839. Bacharel em Direito pela Faculdade do Recife. Magistrado, Deputado Provincial e Geral. Casou-se com Amália Barros, Amélia Mena Barreto de Barros, filha do Marechal João do Rego Barros Falcão. Pais de:

1.1. Sara faleceu com a idade de dezoito meses, de “espasmo”, a 21 de julho de 1877, na cidade de Fortaleza, e foi sepultada no cemitério da cidade referida.

1.2. Amélia, branca, nasceu a 06 de agosto de 1863, e foi batizada a 11 de novembro seguinte, no Oratório Privado do Reverendo Doutor Antônio Elias Saraiva Leão, Quixeramobim, e foram padrinhos o Reverendo Cônego Antônio Pinto de Mendonça (avô da batizanda) e Dona Isabel Maria da Rocha. Cf. Livro de Batismos, Quixeramobim. 1862/ 1865. familysearch.org. 91.

     

   Padre Antônio Tabosa Braga nasceu em Itapipoca a 19 de dezembro de 1874 e foi batizado a 02 de fevereiro de 1875, pelo Vigário Antero José de Lima. Filho de Domingos Francisco Braga e de Ana Luíza Braga. Descendente de Domingos Francisco Braga nasceu no mês de dezembro do ano de 1700, na cidade de Braga. Cf. Francisco Augusto de Araújo Lima. Siará Grande – Uma Província Portuguesa no Nordeste Oriental do Brasil. Editora Expressão Gráfica. Fortaleza, 2016. Vol. II. p. 623.