Famílias Cearenses & Francisco Augusto de Araújo Lima.
DEZ ANOS da tragédia na Boate Kiss, Santa Maria, RS. 242 vidas ceifadas, a maioria jovens alunos da UFSM. O Centro de Ciências Rurais foi o que mais perdeu estudantes: foram 64 vítimas, incluindo 26 alunos do curso de Agronomia, 15 de Medicina Veterinária e 15, de Tecnologia de Alimentos. Do Ceará, Nordeste do Brasil, a nossa solidariedade aos familiares gaúchos, santa - marienses. Resistência, ante ZERO justiça. Santa Maria, 27 de janeiro de 2013. Fortaleza, fevereiro, 2023. genealogia@familiascearenses.com.br
AGRONOMIA - 1918/2018 por Francisco Augusto de Araújo Lima. Dezembro 2018. Reeditado em 10 de abril de 2019. Faal.
INTRODUÇÃO
Ao longo dos últimos cem anos se assistiu transformações benéficas que contribuíram para a melhoria de vida das famílias sertanejas que fazem agricultura e pecuária no semi - árido cearense. No início admitia-se que a seca era provocada pela emissão de cinzas de um vulcão ao Sul da América do Sul. Depois a culpa foi das manchas solares... Até a admissão do fenômeno El Niño e aquecimento das águas do Atlântico. O estudo das plantas nativas, de forma especial do sabiá, pau d’arco, pau branco, pau ferro, pau pombo, carnaubeira, andá - açu, amargoso, angico, angelim, araçá, araticum, aroeira, bacumixá, bacuri, buriti, cajueiro, camunzé, canafístula, catingueira, catolé, cumaru, favela, faveiro, gargaúba, torém, jenipapereiro, murici, pau violete, piquizeiro, freijorge, umburana, juazeiro, jurema, jutaí, lacre (Vismia cearensis), mororó, marmeleiro, mulungu, mutamba, oiti, oiticica, quijabeira, sabiaguaba, samambaia {feitos, feitosa, em Portugal}, sucupira, timbaúba, jucazeiro, cujo sistema radicular cresce a uma velocidade bem maior que a parte aérea, revelando ser uma autêntica xerófita; a leguminosa forrageira estilosante, (Iraúçuba) e de tantas outras importantes. Observa-se que muitos sobrenomes nativistas foram pegos da denominação vulgar das árvores supracitadas.
A construção de barragens - açudes são de ontem, “1870”, e possibilitou a sobrevivência da população rural. As cacimbas, poços, fora do leito dos rios, também foram técnicas revolucionárias, introduzidas para possibilitar a sobrevivência na estiagem ou seca. As cisternas, armazenando a água da chuva através da coleta via telhado das casas, um modo simples que permite a família ter água potável para consumir durante o ano até a chegada da nova estação chuvosa. O uso do filtro d’água, quebrando a resistência natural as mudanças, via os jovens... Até se chegar à irrigação com o uso ideal da água, minimizando a quantidade e custos e maximizando os benefícios. Inúmeros pesquisadores, professores, extensionistas anônimos - na busca de técnicas que permitam a boa convivência do ser humano na caatinga.
Lembrar que o Ceará através de seus técnicos introduziu plantas exóticas de relevância: leguminosas, gramíneas, arbóreas tipo eucalipto, frutíferas ateira, no ano de 1937, a cirroela, no espanhol do México, que de pronto foi chamada de SIRI GOELA, que a elite dicionarizou de modo errado siri guela, com trema etc.
Por fim escrever para os jovens: a Terra da Luz pioneira na libertação dos escravos, também é a Terra do Sol que permite a transformação de desertos em manchas verdes, sem uso de agrotóxicos, com grande produtividade, é o que se espera das novas gerações de técnicos.
A partir do dia 04 de dezembro / 20 de dezembro de 2018 se tentou reunir informações genealógicas e outras informações, sobre os Engenheiros Agrônomos graduados pela Escola de Agronomia do Ceará, CCA/UFC, e de outras Universidades. Nem sempre se logrou êxito na busca de dados, ficando a mercê da colaboração de familiares a melhoria dos informes coligidos.
Raimundo Victor dos Santos 1º Diretor da Escola de Agronomia do Ceará após o reconhecimento oficial e a equiparação. A Escola de Agronomia funcionava na Rua 24 de Maio, Centro, Fortaleza. Por exigência do Ensino Agrícola Federal, Ministério da Agricultura, teria de ser localizada no meio rural. Opções sugeridas: 1. Itaperi, atual Campus do Itaperi Universidade Estadual do Ceará, UECE. 2. Santo Antônio do Pitaguary, {então considerado Maranguape} Pacatuba, CE. 3. Após o final do Alagadiço Grande, Bairro de São Gerardo, Av. Mister Hull, Estrada de Soure, Caucaia, em área comprada em maior parte ao Dr. Manoel Sátiro, de tamanho muito inferior ao previsto {pela Congregação} de 300 hectares. Campo de Demonstrações do Algodão do Alagadiço, {São Gerardo}, Parangaba, Fortaleza. 23.12.1924. A área mencionada compreendia outrora - partes - aos antigos Sítio Damas e Sítio Coqueirinho, repartidos pelo incorporador Manoel Sátiro, em Campus do CCA/UFC, Parque Bela Vista, Bairro Bela Vista e Parquelândia. Posteriormente a UFC adquiriu mais terra ao nascente ao herdeiro (do Dr. Manoel Sátiro) Walter dos Santos Sátiro, incluindo uma bela lagoa a montante do Açude da citada Escola de Agronomia. A terceira opção foi adotada {de forma temporária, e impropriamente denominada de Campus do Pici}, face a indisponibilidade de transporte para alunos e professores, nas opções um e dois, e a impraticável hospedagem dos mesmos. A construção de alojamentos, restaurante, etc. demandaria tempo e recursos. 02.06.1936. Cf. Hemeroteca Digital, Biblioteca Nacional, RJ. Ver nesta Página Um Bairro Chamado Damas, Primeira Parte. Ver Agrônomo Raimundo Victor dos Santos.
Cf. Jornal A Razão, Fortaleza, 5ª feira, 06.08.1931.
Por fim, o presente trabalho contará com a colaboração do leitor atento, permanecendo sempre sujeito a reformulação e atualização.
Francisco Augusto de Araújo Lima. Tupancy, Eusébio, 20 de dezembro de 2018.
CONTRASTES
Quando partimos, no verdor dos anos,
da vida pela estrada florescente,
as esperanças vão conosco à frente
e vão ficando atrás os desenganos.
Rindo e cantando, céleres e ufanos,
vamos marchando descuidosamente.
Eis que chega a velhice de repente,
desfazendo ilusões, matando enganos.
Então nós enxergamos claramente
como a existência é rápida e falaz.
E vemos que sucede exatamente
O contrário dos tempos de rapaz.
Os desencantos vão conosco à frente
e as esperanças vão ficando atrás.
Padre Antônio Tomás
1ª Parte: De Abderval Pinto Bandeira à Fernando Airton Lopes Barrocas
Abderval Pinto Bandeira Eng.º Agr°. 1951. DOU. 27.03.1968. Eng. Agrônomo TC-101.21.B. Abderval Pinto Bandeira ver Astolfo e Bolívar Pinto Bandeira.
Abílio Coelho de Albuquerque Eng.º Agr.° 1930. Nasceu a 29 de abril de 1906, em Viçosa do Ceará, Planalto da Ibiapaba. Funcionário Público Federal. Segundo Secretário do Comité pró construção Jardim - Avenida em Sobral. Cf. Jornal, A Ordem, 03.03.1927. Abílio Coelho de Albuquerque no ano de 1947, era sócio da Associação Atlética Banco do Brasil. Preparador de Química na Escola de Agronomia do Ceará.
Abílio Fontenele Magalhães Eng.° Agr° 1939. DOU. 27.03.1968. Eng. Agrônomo TC-101.21.B. Abílio Fontenele Magalhães. Embargou para Teresina, Piauí, em avião da Panair do Brasil, aos 21.08.1944. Abílio nomeado Eng. Agrônomo, Classe J. 09.10.1955.
Abner Barreira do Amaral Eng.° Agr° 1933, Escola de Agronomia do Ceará. Abner Barreira do Amaral filho Isaac Correia do Amaral e de Joana Barreira. O Eng. Agrônomo e Odontólogo Abner Barreira do Amaral casou-se aos 27 de julho de 1917, com Joana D'Arc Soares, Sem Geração. Cf. Raimundo Girão. Famílias de Fortaleza. I.U. UFC. Fortaleza. 1975.
Abnor Gurgel Gondim Eng.° Agr° 1944. E. A. Ceará. Professor de Zootecnia, na Escola de Agronomia da Amazônia. DOU. 27.03.1968. Eng. Agrônomo TC-101.21.B. Abner Gurgel Gondim realiza a pioneira experiência de nucleação das nuvens, 'chuva artificial', com sucesso, no Ceará. 14.05.1951. O Médico João Ramos Pereira da Costa, os Agrônomos Mauro Barbosa Botelho e Abner Gurgel Gondim, proferem palestra na Associação de Rádio Amadores, Fortaleza, sobre a experiência de 'chuva artificial'. 26.06.1951.
Acylino de Pontes dos Santos Lima Eng.º Agr° 1923, Escola de Agronomia do Ceará. Filho de Dona Ana de Pontes dos Santos Lima, neto paterno de Maria Cândida de Pontes e de Cândido de Pontes Franco, falecido em São Bernardo das Russas, no dia 06 de outubro de 1927, com a idade de 89 anos, descendente do Capitão Mor Manoel de Pontes Franco, n. na Ilha de São Miguel, Açores, e de Custódia Barbosa de Gracisman. Cf. Jornal O Imparcial, Fortaleza, 15.10.1927. Página 50 da Seção 1 do Diário Oficial da União (DOU) de 10 de Julho de 1935. O Dr. Acylino, Agrônomo residente do Departamento de Agricultura da Secretaria de Produção (Niterói, Estado do Rio de Janeiro), é nomeado pelo Interventor Federal, Comandante Ari Parreiras, Chefe da Divisão de Produção. 12.03.1935. Acylino audiência com o Secretário de Agricultura do Estado do Rio de Janeiro, Dr. Rubens Farrulla. 25.05.1939. O Governador Almirante Protogenes Guimarães, nomeia o Eng. Agr. Acylino, Diretor da Colônia Agrícola e Educacional de Vassouras, RJ. 06.10.1937. Chefe da Aliança Liberal em Russas, Ceará. 23.02.1930. Diretor do Jornal Correio Russano. 14.11.1929.
Acúrcio Alencar Araújo Filho Eng.º Agr.º EAUFC 1967. Filho de Acúrcio Alencar de Araújo, 28 anos de idade, filho de Francisco Duarte de Araújo e de Isabel Alencar de Araújo. Casou-se, dispensado no parentesco, a 07 de setembro de 1937, em casa de residência do Sr. José Rangel de Araújo, Freguesia da Boa Viagem, Ceará, com Dedita Oliveira, 21 anos, filha de José Rangel de Araújo e de Luzia de Oliveira de Araújo. Presentes a cerimônia religiosa de casamento, o Padre e as testemunhas, Francisco de Araújo Marinho e Delfino Alencar de Araújo. Acúrcio Alencar de Araújo Filho, Engenheiro Agrônomo - Técnico em Desenvolvimento Rural, EMPRABA, Estado do Ceará. Casou-se a 16 de maio de 1969, com Carmen Sílvia de Holanda Araújo, n. a 16.05.1947. Bióloga, filha de Anastácio Frota de Holanda (Bibio), n. a 31.08.1914 em Tamboril, CE, e faleceu em, Maraponga, Fortaleza a 09.04.1979, aos 65 anos de idade. Era casado a 13.02.1943 com Carmem Cecília Brígido Costa (Bibi), n. a 20.06.1921, filha de Antônio da Silva Costa e de Carmem Brígido Costa.
Termo de casamento Acúrcio Alencar Araújo Sênior.