Por Francisco Augusto de Araújo Lima. Fortaleza, 29.10.2024. Cf. Francisco Augusto. Famílias Cearenses 8. Genealogia da Ribeira do Jaguaribe. Ed. Artes Digitais. Fortaleza, 2006. 1ª e 2ª parte. 949 p. Cf. Francisco Augusto. Famílias Cearenses 6. Anotações Genealógicas. Ed. Artes Digitais. Fortaleza, 2006. 647 p. Cf. Francisco Augusto de Araújo Lima. Famílias Cearenses Treze. Siará Grande - Uma Província Portuguesa no Nordeste Oriental do Brasil. Ed. Expressão Gráfica. Fortaleza. 2016. Quatro Volumes. 2.300 p. genealogia@familiascearenses.com.br
165 anos, {centésimo sexagésimo quinto ano do seu nascimento}. Sem apologia a doença do alcoolismo.
Francisco de Paula Ney.
Paula Ney jornalista espirituoso, pioneiro humorista cearense de fama nacional, especularam que seria cônsul do Brasil em Bordeaux, França. 20.10.1885. Secretário do Ministro do Exterior em visita a Roma, Itália.
Autor de: "Pelo Brasil eu morro e pelo Ceará eu mato!".
Paula Ney com onze anos de idade, "o pequeno filho do povo", ao lado do seu pai, Mariano Ney faz um discurso de saudação aos cearenses do 26º Batalhão de Voluntários da Pátria que retornavam do Paraguai à Fortaleza. 12.05.1870. Paula Ney aluno aprovado plenamente no 3º ano da Faculdade de Medicina do RJ. Estudou também na Faculdade de Medicina da Bahia, quarto ano. Cf. RJ. 03.03.1880.
Apesar de não ter concluído o curso médico adquiriu conhecimentos suficientes, para prestar primeiros socorros, e conduzir o doente a um hospital. Abolicionista atuante, censurado publicamente por D. Pedro II, vibra, escreve sobre a Abolição dos escravos na sua Terra da Luz, Ceará, Província parca em recursos naturais, mas rica em seres humanos “cabeça chata”, amoroso, dedicado, que cuida da solidariedade e da gratidão de forma bela. Auxilia pessoas pobres, doentes. Leva crianças enfermas, ao médico. Guia - de - cego nas Avenidas do RJ. Aceita pedido de uma velha Senhora para realizar o casamento da filha ‘seduzida’ por namorado e age com energia, e realiza o casamento em um sábado. É sempre lembrado o episódio em que Paula Ney na qualidade de defensor de um réu, em um júri popular, realizado na cidade de Fortaleza, enfrenta o abuso de autoridade do Senhor Juiz que humilhava o réu. Premiado em uma loteria, doa anonimamente todo o valor a Santa Casa de Misericórdia. Anos depois a mesma Santa Casa, reconhecendo o coração de ouro, a bondade do homem Ney, constrói o seu mausoléu para à sua última e merecida morada.
Termo de Batismo de Francisco de Paula Ney.
“Aos 15 de abril de 1859, batizei Francisco, branco, filho legítimo de Mariano de Mello Ney e de Dona Carlota Cavalcante Ney, nasceu aos dois de fevereiro de 1858, sendo padrinhos Calistro Correia de Mello e Dona Ana Rosa do Sacramento. O Reverendo João Francisco Pinheiro, de licença do Vigário de Aracati, e para constar mandou fazer este em duplicata em que me assino, Vigário Colado de Fortaleza, Carlos Augusto Peixoto de Alencar”. Calisto Correia de Mello assina a ata de fundação do Club Republicano do Aracati, 27.10.1872. Cf. Revista RIC. 1897 / 1900. José Calisto de Mello, nomeado 2º Juiz Substituto de Aracati, 24.04.1893. Francisco Calixto de Melo f. Luís Marreiros de Melo e Isabel Francisca c.c. Maria Álvares Bezerra f. José Pereira de Carvalho e Maria Pereira Bezerra. Francisco de Paula Ney nasceu em Aracati e batizado em Fortaleza. Cf. La7-162.
Mariano de Mello Ney, Mestre alfaiate, residente e estabelecido à Rua da Pitombeira, n° 06. {Rua da Pitombeira, da Alegria, atual Floriano Peixoto, Fortaleza} . 23.07.1860 - ou morador na Rua da Palma, atual Major Facundo, Fortaleza, defronte ao palacete do Sr. Albano. Centro, Fortaleza. 09.02.1862. Tenente da Guarda Nacional por Portaria, de 23.06.1871. O Capitão Mariano, Artista, Vereador, liberal, assume a Câmara Municipal de Fortaleza, como 5° suplente. 03.05.1877. Mariano faleceu nesta Capital, {Fortaleza}, aos 13 de novembro de 1886, com mais de 50 anos de idade. Fortaleza. 13.11.1886. Mariano Mello Ney nasceu no ano de 1828, filho de Calixto Mello. 17.12.1870. Ver Ana Calisto Ney. Calisto Correia de Mello c.c. Ana Rosa do Sacramento avós paternos de Fco. de Paula Ney, ele Calisto era Capataz do Porto da Lagoa do Mato, {8 km da Praia da Canoa Quebrada}, Aracati, em 1873.
Mariano Mello Ney, Portaria de 23.06.1871. Batalhão de Reserva nº 1. Ceará. 11.07.1868. Quarta Companhia. Tenente , O Artista, alfaiate, Mariano Mello Ney chegou em Fortaleza, no vapor Espírito Santo, vindo dos portos do Sul. Fortaleza.13.10.1880. Mariano Mello Ney regressou no vapor Espírito Santo “reestabelecido” do Rio de Janeiro. 13.10.1880. Os pais de Paula Ney se transferiram do Aracati litoral nascente do Ceará, para Fortaleza no vapor Persinunga, em 27.08.1864. Então Paula Ney nasceu mesmo em Aracati e não em Fortaleza como informam alguns autores. Mas.... no termo de casamento consta nascido e batizado e Fortaleza, o que justifica o engano citado. Mariano Mello Ney nasceu no ano de 1828, filho de Calixto {Correia} Mello (Francisco Calixto de Mello). Morador no 40º Quarteirão da Rua General Sampaio. 19.09.1880 Ana Calixto Ney. 17.12.1870. Ver Ana Calisto Ney Calisto Correia de Mello c. c. Ana Rosa do Sacramento, avós paternos de F.de Paula Ney, Ana Rosa do Sacramento e Calisto Correia de Mello Capataz do Porto da Lagoa do Mato,{8 km da Praia da Canoa Quebrada, cujo Capataz era Manoel da Costa Filho}, Aracati, no ano de 1873. Lagoa do Mato: Praia da Lagoa do Mato, situada na orla marítima, rumo Fortaleza, antes de Quixaba, Marjorlândia, Canoa Quebrada e rumo Rio Grande do Norte, antes de Fontainha, Retiro Grande.
Praia da Lagoa do Mato. Aracati, Ceará.
A Vida Moderna. RJ. 20.11.1886. RJ. 18.11.1886. 3ª feira. 16.11.1886.
Fortaleza.. 13.06.1937. Fortaleza. 15.11.1886.
Origem do sobrenome Ney.
Raimundo de Menezes, escreveu "A Vida Boêmia de Paula Ney" onde sugere que 'o velho' Mariano de Mello, por admiração ao Marechal francês Michel Ney, acrescentou ao seu sobrenome o Ney. Cf. Revista Vamos Ler. RJ.17.03.1939. Michel Ney, 1.º Duque de Elchingen, 1.º Príncipe da Moskowa (Saarlouis, 10 de janeiro de 1769 – Paris, 7 de dezembro de 1815), conhecido como Marechal Ney, foi um comandante militar francês e marechal do Império que lutou nas Guerras Revolucionárias Francesas e nas Guerras Napoleônicas. Fonte. Wikipédia.
Fortaleza, 20.01.1863. Fortaleza, 19.10.1855. RJ. 19.11.1886.
Dona Carlota Cavalcante Ney faleceu na tarde do dia 11 de novembro de 1900, Teresina, na companhia de sua filha Anna Cavalcante Ney residente na Capital piauiense, e casada com o Capitão Leonel Caetano da Silva. Teresina, Piauí, 11.11.1900.
Treze Irmãos de Paula Ney, sendo dez de prenome Francisco, e três meninas, Anna, Cecília e Carlota. Anotados.
1. Anna Cavalcante Ney n. Fortaleza, CE, casada com Leonel Caetano da Silva. O Capitão Leonel Caetano da Silva nasceu aos 05 de novembro de 1842, Santa Catarina e faleceu no mês de agosto de 1906, com 63 anos de idade, em Teresina. Chefe do Serviço Telegráfico da Província do Piauí, chegou a Teresina com sua família, à 21 de junho de 1884. Dona Anna aos 06 de maio de 1943, encontrava-se gravemente enferma na cidade do Rio de Janeiro. RJ. 06.05.1943. Recebe a visita do seu filho Leonel Ney da Silva, Oficial do Exército Brasileiro. Leonel e D. Anna pais de:
1.1. Leonelina Silva Ney, Leonelina Caetano Ney, nasceu aos 26 de novembro de 1887, Teresina, Piauí. Casou-se com Edgar Facó nasceu em Beberibe, Ceará, os 27 de março de 1882, filho de João Baltasar Ferreira Facó e de Francisca Campa Facó. Foi batizado na sua cidade natal pelo Pároco, o padre Laurino Justiniano Douetts, em 18 de maio de 1882. O General Facó e D. Leonelina, pais de: 1.1.1. Edy. 1.1.2. Elda. 1.1.3. Geraldo 1.1.4. Elsie.
Gen. Edgar n. Beberibe, 27 de março de 1882 e + Rio de Janeiro, 18 de janeiro de 1972.
Termo de Batismo do General Edgar Facó.
Cf. Livro de Batismos, Ceará. Igreja Católica Apostólica Romana.
RJ. 29.11.1945. RJ. 08.11.1946
1.2. Raimundo Nonato Ney da Silva batizado 11.05.1889, padrinhos, Salomão Baumann e a sua esposa, D. Carlota Ney Baumann. Raimundo Nonato casou-se com Arina Martins da Silva Ney {Arina Martins Barbosa da França} nasceu aos 24 de janeiro. Raimundo Nonato no ano de 1945 era "alto funcionário" aposentado do D.C.T. RJ. 24.01.1945. Residentes à Rua Castro Alves, n° 93, Meyer, RJ. Pais de - 1.2.1. Gerardo Ney nasceu 28 de março, Aspirante a Oficial da Polícia Militar. RJ. 1942. 1.2.2. Lavínia Ney nasceu 28 de março mesma data que seu irmão Gerardo. 1.2.3. José Ney nasceu no dia 03 de fevereiro e no ano de 1943 era jovem. Senhora Arina e o Sr. Raimundo Nonato Ney comemoram mais um aniversário de casamento aos 11 de janeiro de 1943. Dona Arina faleceu aos 30 de junho de 1976, RJ.
1.3. Maria Caetano Ney.
1.4. Raul Ney da Silva, nasceu em Fortaleza e faleceu aos 10 de maio de 1928, em Guaramiranga, Serra de Baturité, onde era Chefe da Estação Telegráfica. Deixou viúva e órfãos. Telegrafista removido do Crato, Ceará para Teresina. Poeta e escritor, O Arrebol, A Andorinha. Chefe do Telégrafo de Aracati, quando da enchente do Rio Jaguaribe, evitou a morte de pessoas arriscando a sua própria vida, para mandar mensagens de aviso sobre a tragédia que iria acontecer. Aracati, Ceará, 15.05.1924.
1.5. Alzira da Silva nasceu aos 16 de abril, funcionária da Secretaria de Governo do Estado do Piauí. Teresina. 16.04.1909.
1.6. João Cancio Ney da Silva nomeado a 07.01.1909, Telegrafista de 4ª Classe. Segue de Teresina para Belém no dia 30.01.1909. Transferido de Teresina para a Paraíba. 08.07.1911. Transferido da Estação de Fortaleza, para Belo Horizonte. 20.08.1931. Telegrafista de 3ª Classe, transferido da Diretoria Regional de Alagoas, para a sede da Bahia. Salvador, 04.12.1933. O Diretor do Departamento de Correios e Telégrafos Promove João Cancio Ney da Silva, de Telegrafista de 3ª Classe para 2ª Classe. 07.01.1934. Promovido de Telegrafista da Classe J para a K. 29.08.1946.
1.7. Leonel Ney da Silva 1º Tenente, Ajudante de Ordens do General Edgar Facó. 27.01.1942. O Tenente Leonel encontra-se na cidade do Rio de Janeiro, em visita a Senhora sua Mãe Anna Cavalcante Ney gravemente enferma. RJ. 06.05.1943. O Tenente Leonel realiza viagem oficial, aos EUA. 12.10.1943. O Major Leonel Ney da Silva é nomeado Oficial de Gabinete do Ministro da Guerra. 03.04.1954. O Tenente Coronel Leonel Ney é nomeado Presidente da Comissão Técnica de Rádio, deixando a função no Conselho Nacional de Segurança. 04.06.1962.
2. Francisco de Assis Cavalcante Ney, álibi Francisco de Assis Ney 23 anos de idade, jovem repórter do Diário de Brazilia, faleceu de tuberculose pulmonar, às 20h 30, do dia 17 de março de 1890. O féretro saiu da Casa n ° 214, Rua Senhor dos Passos, Centro, RJ, às 16h 30 para o Cemitério de São Francisco Xavier, RJ.
3. Francisco Xavier Ney nomeado Telegrafista de 2ª Classe, aos 22 de agosto de 1888. Casou-se com Maria de Azevedo Ney, nasceu no dia nasceu no dia 09 de julho e faleceu em sua residência à Rua Maxwuell, n ° 90, Apto. 01. Vila Isabel, RJ., aos 16 de fevereiro de 1943. O seu corpo foi sepultado às 10 horas da manhã do dia 17, no Cemitério, São Francisco Xavier, RJ. Xavier Ney n. 18 de julho, Poeta, Telegrafista de 1ª Classe, aposentado, faleceu em sua casa Rua Maxwuell, n ° 90, Apto. 01. Vila Isabel, RJ., aos 15 de junho de 1947, sendo sepultado no Cemitério de São João Batista, RJ. Pais de:
3.1. Maria de Lourdes Azevedo Ney. Sobrevivente de desastre do avião da PANAIR PP - PMD que caiu na Serra da Cantareira, SP, com vítimas. RJ. 31.08.1941.
3.2. Annita nasceu aos 22 de janeiro. RJ. - RJ.
17.06.1947, RJ. O6.07.1947. RJ.
4. Francisco Caracciolo Ney casou-se com Dahyl dos Santos Ney, filha de Ernestina dos Santos Lima e de de Francisco José de Lima. Ernestina faleceu aos 07 de junho de 1920, RJ e era filha do Tenente Lourenço dos Santos Lima. 0 Proclamas para casamento 28.04. 1903. Casamento de Dahyl e Caracciolo realizado na Igreja Matriz do Espírito Santo, Estácio de Sá, RJ, aos 02 de maio de 1903. Pais de:
4.1. Maria de Lourdes dos Santos Ney n. 29 de março, casou-se às 16h do dia 18 de fevereiro de 1927, na Igreja de São Francisco Xavier, RJ, com Octaviano Fernandes de Souza Cherem, filho de Octaviano Ernesto de Souza Cherem + 10.07.1957, e de Carolina Rosa da Silva Fernandes Cherem {Lili} falecida aos 27 de maio de 1958. RJ. - RJ.
4.2. Nair batizada aos 20 de maio de 1909, RJ e falecida aos 15.07.1909.
4.3. Esmeralda dos Santos Ney casou-se aos 21.05.1927, RJ, com Pedro da Silva Breves, filho de José da Silva Breves e de Anna Gonçalves Breves. José da Silva Breves, funcionário do Supremo Tribunal Federal, RJ. {+ 15.03.1946} e de Anna Gonçalves Breves {falecida no dia 1°.09.1947, em sua residência á Rua Haddock Lobo n ° 401, Tijuca, RJ, o féretro saiu para o Cemitério de São Francisco Xavier, Caju, onde seu corpo foi sepultado às 09 horas do dia 02 de setembro. Pedro da Silva Breves, Sócio do Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos. RJ. 10.10.1941. Proprietário do Laboratório Fluocal. RJ. Mês de julho de 1952. Esmeralda Ney Breves dona da Indústria Farmacêutica Breves Ltda. 10.09.1982. RJ. Pedro faleceu aos 28 de novembro de 1979. RJ. Pais de 4.5.1. Jorge da Silva Breves.
5. Cecília Cavalcante Ney, {{Bibi}, prestou exame e foi aprovada para o lugar de Adjunta Telegrafista do Correio Nacional, em Teresina, Piauí, 21.09.1889. Residente em Teresina, Piauí, com sua irmã Anna Cavalcante Ney e a Senhora Carlota C. Ney, sua genitora. Posteriormente foi residir em Petrópolis, RJ, onde faleceu solteira no dia 19 de dezembro de 1937.
RJ.28.12.1937.
6. Carlota Ney Baumann faleceu em Teresina, PI no ano de 1935. Era casada com Salomão Baumann, comerciante, cidadão francês, faleceu em Teresina, Piauí, aos 21.08.1897. Pais de:
6.1. Raimundo Ney Baumann nasceu 10 de dezembro, Prefeito de Campo Maior, PI. 18.11.1942. Presidente da Federação Piauiense de Futebol. Teresina. 18.06.1943.
Júlia Coutinho Fernandes Lima nome de solteira. Termo de Batismo.
Aos 25 dias do mês de junho de 1865, batizei solenemente a Júlia, nascida a 30 de setembro de 1863, filha legítima de Altino José Fernandes Lima e de DonaAmélia Coutinho Fernandes Lima, recebidos nesta Igreja Matriz; foram padrinhos o Doutor José Júlio de Freitas Coutinho e Ana Francisca de Paula Pereira Coutinho, por procuração ao Doutor Vicente Amélio de Freitas Coutinho e Ana Adelaide Coutinho Silveira Monteiro e para constar fiz este assento o Coadjutor Joaquim da Costa Guimarães.” Cf. Livro de Batismo RJ. Igreja Católica Apostólica Romana..
Júlia Coutinho Proclamas de 17.11.1878, Capela Imperial. Dona Júlia Coutinho Fernandes Lima filha de Amélia Coutinho Fernandes Lima e de Albino José Fernandes Lima. RJ. 21.11.1866.Altino J. Fernandes Lima, Súdito português. Sócio da firma Montenegro, Lima & Comp. 03.03.1856. RJ.
Termo do1° casamento de Júlia Coutinho Fernandes Lima.
“Certifico que no dia 30 de novembro de 1878, nesta Matriz, depois do sol posto e às oito horas e doze minutos da noite, por concessão do Monsenhor Vigário Geral assisti ao Matrimônio Exmo. Doutor Júlio César de Freitas Coutinho e a Exma. Sra. Dona Júlia Coutinho Fernandes Lima, forão {sic} testemunhas ciliares o Exmo. Senhor Conselheiro Ministro da Justiça Lafayette Rodrigues Pereira e o Exmo. Senhor Doutor João Francisco Diogo que abaixo vão comigo assignados – Sto in fide parochi – Matriz de Nossa Senhora da Conceição da Gávea, 30 de novembro de 1878- O Vigário Padre Matheus Luiz Gomes, Lafayette Rodrigues Pereira, João Francisco Diogo e com as assignaturas na Provisão na qual o Exmo. Reverendíssimo Senhor Bispo Diocesano concede dispensa de parentesco para o casamento supra. Sto in fide parochi – O Vigário Padre Matheus Luiz Gomes.”
Cf. Livros de Matrimônios, Rio de Janeiro. Igreja Católica Apostólica Romana.
O Advogado Júlio César de Freitas Coutinho graduado pela Faculdade de Direito de São Paulo, 10.11.1869. Dr. Júlio faleceu em sua residência, Rua Bella da Princesa, n ° 55, Catete, RJ, de onde saiu às 16h o féretro para o Cemitério de São Francisco de Paula. RJ.
D. Amélia Coutinho Fernandes Lima filha de Dr. José Júlio de Freitas Coutinho, que faleceu ao 29.08.1868, e foi sepultado no Cemitério de São João Batista, RJ. e de Ana Francisca de Paula Pereira Coutinho. O português Albino José Fernandes Lima, Banqueiro nesta praça do Rio de Janeiro, faleceu no dia 1° de julho de 1874, hemorragia cerebral, 50 anos de idade, casado. RJ. Albino José Fernandes Lima da Sociedade Portuguesa de Beneficência, RJ. 19.12.1862 Albino José Fernandes Lima negociante estrangeiro, português, Albino José Fernandes Lima da Sociedade Portuguesa de Beneficência, RJ. 19.12.1862 Albino José Fernandes Lima negociante estrangeiro, português, importação e exportação, estabelecido à Rua Direita nº 43, atual Rua 1º de Março, Centro, RJ, ligando o Morro do Castelo ao Mosteiro de São Bento, RJ. Albino filho de Joaquim José Fernandes dos Santos e de Dona Joaquina Maria da Costa.
Gravura da Rua Direita, 1907, atual Rua Primeiro de Março, Centro, Rio de Janeiro, RJ. Autor: Gustavo Dall'ara. Museu Nacional de Belas Artes, RJ.
Esclarecendo que Júlia Coutinho Fernandes Lima casou-se com alto grau de endogamia, com um tio materno, sendo os seus avós maternos, também sogros. Como demonstrado a seguir o seu 1° marido, Dr. José Júlio César de Freitas Coutinho, é irmão germano de sua mãe, D. Amélia e ambos filhos dos avós de Dona Júlia. Portanto o nubente Júlio César de Freitas Coutinho, de idade 33 anos, tio materno da noiva Júlia Coutinho Fernandes Lima, 15 anos.
Irmãs de D. Júlia Coutinho Fernandes Lima:
1. Zulmira de idade oito meses e 16 dias faleceu de bronco - pneumonia. 02.07.1866. RJ.
Cf. Livro de Batismos, Rio de Janeiro, IG. C. A. R. Igreja Católica Apostólica Romana.
“Aos 24 de junho de 1866, nesta Igreja Matriz de São João Batista da Lagoa, batizei e puz os Santos Óleos a Zulmira, nascida a 18 de dezembro de 1865, filha legítima de Altino José Fernandes Lima e de Amélia Coutinho Fernandes Lima; neta paterna de Joaquim José Fernandes dos Santos e de Dona Joaquina Maria da Costa; neta materna do Doutor José Júlio de Freitas Coutinho e de Dona Francisca de Paula Pereira Coutinho. Foram padrinhos, Miguel Antônio Jorge e Francisca de Paula Freitas Coutinho”.Cf. Livros de Batismos, Rio de Janeiro. Igreja Católica Apostólica Romana.
2. D. Emília Coutinho Fernandes Lima.
3. Henriqueta Coutinho Fernandes Lima que se casou com o Dr. Rodolfo de Moraes Coutinho. RJ. 06.02.1884. Cf. RJ. 06.02.1884 Casamentos. Engenheiro, Coronel Rodolfo de Moraes Coutinho com sua parente, Henriqueta Coutinho Fernandes Lima. Proclamas lidos na Capela Imperial. RJ. 29.11.1883. Engenheiro pela Escola Militar. RJ. 05.01.1883. O Coronel Rodolfo de Moraes Coutinho partiu para a Europa, onde irá aperfeiçoar seus estudos. 21.02.1909. RJ. 18.06.1885 Viaja com esposa e filha. O Coronel Dr. Rodolfo faleceu no dia 1° de janeiro de 1910, deixando a viúva Henriqueta Coutinho Fernandes Lima e filhos:
3.1. Major Aureliano Lima de Moraes Coutinho falecido no dia 07 de janeiro de 1933.
3.2. Mário Lima de Moraes Coutinho.
3.3. Achiles.
3.4. Angelita.
35. Georgeta.
3.6. Rosina Lima de Moraes Coutinho.
4. Eponina Coutinho Fernandes Lima Proclamas para casar com Joaquim de Oliveira Barbosa. 27.06.1886. Publicado: 02.07.1886. RJ.
5. Adelaide Coutinho Fernandes Lima nasceu aos 12 de outubro de 1864, RJ. Faleceu aos 14 de janeiro de 1936. No dia 1° de setembro de 1893, D. Adelaide viaja do Recife para a Europa, a bordo do vapor "Rei de Portugal".
Termo de Batismo de Adelaide.
"Aos vinte e cinco dias do mês de junho de 1865, batizei solenemente a Adelaide nascida aos doze de outubro do ano findo, filha legítima de Albino José Fernandes Lima e de Dona Amélia Coutinho Fernandes Lima, recebidos nesta Matriz, por padrinhos o Doutor Gaspar Silveira Martins e Dona Adelaide Coutinho Silveira Martins, de que fiz este assento. O Coadjutor Joaquim da Costa Guimarães." Cf. Livro de Batismos, Rio de Janeiro. Igreja Católica Apostólica Romana.
Dona Adelaide casou-se na Igreja de São José, R.J., com o Engenheiro pela Escola Politécnica de São Paulo, João Ernesto Rodocanachi nasceu no dia 25 de dezembro de 1854, RJ. Astrônomo Chefe do Imperial Observatório Astronômico. RJ. 1°.04.1883. Elevação do seu Grau 18.: do Cap.: Perseverança. RJ. 18.06.1891. Faleceu no dia 10 de setembro de 1904, deixando viúva D. Adelaide Coutinho Fernandes Lima, e a filha Orminda, que mandaram rezar Missa de 7° Dia na Igreja Matriz da Glória, Largo do Machado, RJ. O Eng.° João Ernesto Rodocanachi chegou a cidade de Fortaleza a bordo do Paquete Pará, aos 02 de junho de 1883, para chefiar a Comissão de estudos do prolongamento da Estrada de Ferro de Baturité. Fortaleza 14.09.1883, Por esse motivo a sua filha Orminda Lima Rodochanachi nasceu no Ceará. Pais de:
5.1. Orminda Lima Rodocanachi nasceu no Ceará e casou-se no Rio de Janeiro no dia 09 de outubro de 1909, com Emil Edward Bechtinger, filho de Joseph Bechtinger e de Alma Bechtinger. Orminda faleceu aos 14 de novembro de 1936, RJ. Emil casou-se (2) com Emma Bechtinger. Emil Edward Bechtinger faleceu 25 de julho de 1962, RJ.
Tio materno de D. Júlia - Manoel Cornélio de Freitas Coutinho faleceu no dia 23 de fevereiro de 1875. RJ.
Francisco de Paula Ney jornalista espirituoso, primeiro cearense humorista de fama nacional. Casou-se com Júlia Coutinho Fernandes Lima de Paula Ney, viúva aos 10 de outubro de 1889, do Doutor Júlio César de Freitas Coutinho, pais de três filhos. O segundo casamento de Dona Júlia não foi aceito por sua família e menos ainda pela família do falecido marido. Paula Ney casou-se com Júlia de Lima Freitas Coutinho. Proclamas lidos na Catedral do Rio de Janeiro, no dia 1° de dezembro de 1889. O casamento realizado às dez horas da manhã, do dia 17 de dezembro de 1889, na Igreja de São Francisco de Paula, Barra da Tijuca, RJ.
Termo de casamento de Francisco de Paula Ney e Júlia Lima de Freitas Coutinho.
“Aos 17 dias do mês de dezembro de1889, estando os nubentes habilitados, na forma das leis vigentes, Concílio Tridentino, Constituição do Bispado, o Venerando Cônego Manoel Marques Gouvêa, com licença minha, na Igreja de São Francisco de Paula, presente as testemunhas, Francisco Xavier da Cunha e Arozimbo Muniz Barreto, assistiu ao recebimento em matrimônio de Francisco de Paula Ney, filho legítimo de Mariano de Mello Ney e de Carlota Cavalcante Ney, nascido e batizado na cidade de Fortaleza, Bispado do Ceará, com Júlia Lima de Freitas Coutinho, filha legítima de Albino José Fernandes Lima e de Amélia Coutinho Fernandes Lima, nascida e batizada na Freguesia de São José, nesta cidade, e ambos os nubentes moradores nesta da Glória, de que fiz este assento a vista da provisão expedida pela Vigaria Geral do Bispado, que me foi apresentada e assinada pelo celebrante e as testemunhas referidas e assino: O Vigário Monsenhor Manoel da Costa Honorato." Cf. Livros de Matrimonio Rio de Janeiro. Igreja Católica Apostólica Romana.
Francisco de Paula Ney amanuense da Repartição Central de Terras e Colonização. RJ.10.09.1890. Agente da Imigração, Diretoria da Agricultura, Comércio e Indústria, Artes, Imigração e Colonização. RJ. 21.07.1892. Nomeado Diretor da Hospedaria da Ilha das Flores, RJ. RJ. 10.10.1895. Paula Ney colega de Clóvis Beviláqua, aprovados, exames gerais, Fortaleza. 13.12.1874. Orador na inauguração do Gabinete Cearense de Leitura. Ceará. 08.12.1875.
No trigésimo dia do falecimento de F. de Paula Ney a Imprensa Amazonense deliberou comunicar a família do falecido suas condolências e realizar uma sessão cívica no Salão Nobre do Teatro Amazonense, sendo Orador Oficial, o cearense Justiniano de Serpa, Redator Chefe, do Jornal Rio Negro. Pernambuco. 14.11.1897.
{SONETO dedicado a FORTALEZA, Ceará}
Ao longe, em brancas praias embalada
Pelas ondas azuis dos verdes mares,
A Fortaleza — a loura desposada
Do sol dormita, à sombra dos palmares.
Loura de sol e branca de luares,
Como uma hóstia de luz cristalizada,
Entre verbenas e jardins plantada
Na brancura de místicos altares.
Lá canta em cada ramo um passarinho...
Há pipilos de amor em cada ninho,
Na solidão dos verdes matagais.
É minha terra, a terra de Iracema,
O decantado e esplêndido poema
De alegria e beleza universais.
Francisco de Paula Ney poeta e jornalista, marcou o meio boêmio do Rio de Janeiro da belle époque. Era amigo de Aluísio Azevedo, Coelho Neto, Olavo Bilac e José do Patrocínio. Um grande talento, um grande coração, e o mais original dos boêmios de claque e casaca que até hoje tem tido o Brasil. RJ. 08.09.1895. Diretor do Hospital de Imigrantes de Pinheiros. RJ. 11.03.1896. Está seriamente enfermo Paula Ney a cuja cabeceira velam carinhosos sua Exma. Esposa e amigos dedicados. RJ. 10.10.1897. Faleceu de tuberculose pulmonar, em sua residência à Rua Buarque de Macedo, n° 58, Flamengo, Rio de Janeiro, RJ, aos 13 de novembro de 1897 e seu corpo foi sepultado no Cemitério São João Batista, Lagoa, RJ, com grande acompanhamento.
A viúva Júlia Coutinho Fernandes Lima de Paula Ney e o filho Francisco de Paula Ney Filho {n. 1893, 05 anos de idade} mandam celebrar Missa de 1º aniversário de morte de Paula Ney, aos 13.11.1898, na Igreja de São Francisco de Paula, Largo São Francisco de Paula, s/n - Centro, Rio de Janeiro, às 9.30h da manhã.
D. Júlia de Paula Ney, de idade 44 anos e oito meses, faleceu na tarde do dia 02 de fevereiro de 1910, em sua residência, à Rua Dona Maria, nº 64, Aldeia Campista, Vila Isabel, RJ, de onde saiu o féretro às 17h de 03 de fevereiro de 1910, para o Cemitério de São Francisco Xavier, (Cemitério do Caju), RJ. D. Júlia era a mãe dos filhos, Francisco (Chico) falecido, Edgar e Francisco de 17 anos de idade, e mais três filhos do 1º matrimônio. Os Filhos Francisco e Edgar de Paula Ney passaram a residir na Rua Pinto de Figueiredo, nº 07, Andaraí, RJ, na companhia de Dona Ernestina sogra do Capitão Francisco Caracciolo Ney, casado com Dahyl, e também sogra de Hortência de Freitas Coutinho, como a seguir será demonstrado. Senhora Viúva Santos Lima, Ernestina dos Santos Lima, viúva de Francisco José de Lima, residentes que foram à Rua Haddock Lobo, nº 08, Estácio de Sá, RJ. O irmão de Paula Ney {Francisco Caracciolo} e sua sogra Ernestina, e Hortência nora da mesma Senhora Ernestina assumiram os órfãos do primeiro e segundo matrimônios de Dona Júlia Coutinho Fernandes Lima.
Carece ressaltar elogiando, a singular união familiar, {tio paterno Francisco Caracciolo Ney e sua sogra} por intermédio do amor por adoção, versus afeição via gênese. Coutinho, NEY & Santos Lima frente a inusual morte prematura dos genitores, passa a acolher os jovens órfãos de origens diversas e de diferentes gerações, como se todos pertencessem a uma única matriz genética. Demonstram que a sadia convivência, o meio ambiente compartilhado, podem gerar uma prevalência afetiva espontânea - ante o DNA - que passa apenas a ser lembrado.
Filhos por Júlia Coutinho Fernandes Lima, Júlia de Lima Freitas Coutinho, Júlia Paula Ney e Francisco de Paula Ney, registrando que nenhum dos três filhos deixou descendência.
1. Francisco de Paula Ney Filho. Francisco de Paula Ney e de Dona Júlia, Nota de falecimento do de seu amado filho CHICO. Chico faleceu na residência de seus pais, Rua Buarque de Macedo, nº 16, Flamengo, RJ, de onde saiu o préstito, às 17h do dia 15 de fevereiro de 1892, para o Cemitério de São João Batista, RJ.
RJ. 15.02.1892.
2. Francisco de Paula Ney Filho (II) nasceu na cidade do Rio de Janeiro, RJ, no mês de julho de 1892. Comerciário, solteiro, de idade 74 anos e cinco meses, faleceu de edema agudo no pulmão, arteriosclerose generalizada, insuficiência renal crônica e cardiopatia senil, em sua residência, a Rua Dois de Dezembro, nº 144. Apto. 211, Flamengo, RJ, às 23h de 06 de novembro de 1966, RJ. Termo de óbito solicitado por René Antônio Macedo, casado, funcionário da Santa Casa de Misericórdia, residente a Rua Santa Luzia, nº 206, Centro, RJ, e assinado pelo Dr. Geraldo Corrêa Moscato.
Observação: O finado Francisco de Paula Ney Filho não deixou filhos nem bens. Paula Ney Filho era leitor e participante de concursos da Revista da Semana, 14.01.1906. Envia telegrama de pêsames ao Dr. Eduardo Mendes Limoeiro, pelo falecimento de sua esposa D. Hilda Carvalho Limoeiro. RJ. 26.10.1913. Participa de uma Comissão do Comité Central Civilista, Rui Barbosa, 1910. RJ 09.07.1912. Remete soneto A Rosa Vermelha, da lavra de Paula Ney Sênior, para a Revista Nação Brasileira, publicar. RJ. Novembro de 1942. A viúva Júlia Coutinho Fernandes Lima de Paula Ney e o filho Francisco de Paula Ney Filho {n. 1893, 05 anos de idade} mandam celebrar Missa de 1º aniversário de morte de Paula Ney, aos 13.11.1898, na Igreja de São Francisco de Paula, Largo São Francisco de Paula, s/n - Centro, Rio de Janeiro, às 9.30h da manhã.
3. Edgard, Edgar de Paula Ney nasceu no ano de 1896, RJ. Contratou casamento no mês de janeiro de 1918, com a Senhorinha Heládia da Rocha Silveira, filha de D. Prescilliana Correia da Rocha {falecida a 05.09.1923 filha de José Joaquim Gomes Barbosa}materna de D. Augusta Correia da Rocha, + 18.09.1922 filha de D. Augusta Correia da Rocha, e do Capitão Luís José da Rocha Silveira, {n. 29.07.1845, falecido a 29 de agosto de 19139 e era filho de D. Mariana Ricarda da Rocha, + 30.12.1903}, Escrivão e Arquivista da Câmara Eclesiástica, 1872/1922, residentes no Campo Padilha, Engenho de Dentro, Zona Norte, RJ.
Edgar considerado pelas meninas o “mais sincero dos jovens”, e sempre de terno branco, em todas as estações. Jornal das Moças, Revista Ilustrada, quinzenal, RJ. 1915. Sócio do Sport Club Ideal, Andaraí Grande, RJ e membro do 'Bloco dos Pierrots', RJ.27.02.1916. Comparece ao Alistamento Militar, Santana, RJ, 12.10.1917. Frequentador e membro da Comissão de Elaboração de um Catálogo da Biblioteca do Ministério da Viação, RJ, 19.12.1918. Leitor e participador concursos, Jornal de Crianças, Tico - Tico, RJ. Participa do concurso para 4º Escriturário do Tribunal de Contas, RJ, 19.10.1917. Edgard de Paula Ney “cor branca, sexo masculino”, faleceu repentinamente, (em consequência de pleuro pneumonia, em sua residência em Vila Isabel, RJ, 29 de setembro de 1919. Era funcionário do Ministério da Viação. No termo de óbito, solicitado por Acúrcio Santiago, 22 anos de idade, residente a Rua Pinto Figueiredo, nº 26, Tijuca, RJ, e assinado pelo Dr. Francisco Oscar de Abreu, consta que era solteiro, então não houve como concretizar o compromisso de casamento com a jovem Heládia da Rocha Silveira. RJ. 17.02.1901. RJ. 04.05.1904.
RJ . 17.02.1901. RJ. 04.05.1904
RJ, 15.08.1910 RJ - 18.12.1923
Casamentos. De 25 a 30 de novembro de 1878, passaram-se as seguintes provisões: Dr. José Júlio César de Freitas Coutinho com Júlia Coutinho Fernandes Lima. RJ. 1º.12.1878 Proclamas, lidos na Capela Imperial, 17.11.1878, José Júlio César de Freitas Coutinho com Júlia Coutinho Fernandes Lima. RJ 21.11.1878.
Dona Júlia Coutinho Fernandes Lima, Júlia de Lima Freitas Coutinho casou-se (1) no dia em que completou quinze anos de idade, 30 de setembro de 1878, na Capela Imperial - Nossa Senhora da Conceição – Rio de Janeiro, RJ, com o Bacharel em Direito, Faculdade de São Paulo, SP, 11.08.1869, Deputado Geral (Federal), Partido Liberal, RJ, Júlio César de Freitas Coutinho nasceu a 26 de maio de 1845, RJ, {casou-se com 33 anos de idade}, filho do Doutor José Júlio de Freitas Coutinho falecido no mês de setembro de 1868 e de Ana Francisca de Paula Pereira Coutinho, padrinhos de batismo de D. Júlia Coutinho Fernandes Lima, Júlia de Lima Freitas Coutinho a mesma Júlia de Paula Ney. O Advogado Júlio César de Freitas Coutinho, Juiz de Paz da Freguesia de São João Batista da Lagoa, RJ, faleceu de idade 44 anos, a 10 de outubro de 1889, na cidade do Rio de Janeiro, RJ. O Doutor Júlio e Dona Júlia, pais de dois filhos e uma filha.
Renato de Freitas Coutinho, nasceu a 15 de julho de 1881, e foi batizado a 17 de junho de 1882, pelo Padre João Procópio da Natividade e Silva, sendo seus padrinhos, o Conselheiro Lafayette Rodrigues Pereira e Dona Francisca de Paula Pereira Coutinho.
Cf. Livro de Batismos, Rio de Janeiro. Igreja Católica Romana.
Renato, escriturário, Oficial Administrativo, da Estrada de Ferro Central do Brasil, Ministério da Viação e Obras Públicas, casou-se, de idade 29 anos, pelas cinco horas da tarde, de 15 de agosto de 1910, nesta Igreja, com a Senhorita Francelina Maria de Santa Ana, n. 1891, 19 anos, filha de Luís José de Santa Ana e de Maria Gabriela. Moradores em São Cristóvão, RJ. Cf. Igreja Católica Apostólica Romana, RJ. Renato e Francelina Maria, pais de Murilo, Júlia, Luiz.
Cf. Livro de Matrimônios, Rio de Janeiro. Igreja Católica Romana.
1.1. Murilo de Freitas Coutinho nasceu aos 28.09.1912. Batizado 08.12 sendo padrinhos Marcelino Fagundes e Gabriela da Cruz Fagundes. Faleceu a 13.10.1934. Murilo vinte e dois anos de idade, residia com sua família na Rua José Domingues, nº 113, Encantado, Zona Norte, RJ. Aluno do segundo ano, da Escola de Medicina Veterinária. Faleceu quando voltava de uma visita afim de consultar livros na Biblioteca Nacional, e foi atropelado por um veículo placas não identificadas, na Av. Passos, Centro, RJ. Sepultado no Cemitério de São João Batista, RJ.
1.2. Luís de Freitas Coutinho nasceu aos 22.01.1918, RJ. Padrinho Edgar de Paula Ney. O prenome Luís homenagem ao seu avó materno Luís José de Sant'Ana.
Dr. Alcestes, Alceste de Freitas Coutinho nasceu a 24 de junho de 1886, batizado nesta Igreja, a 1º de janeiro de 1887, sendo seus padrinhos, Bernardino José Coelho e Dona Amélia Coutinho Xavier da Cunha. {D. Amélia Coutinho faleceu e sua residência a Rua Vinte e Quatro de Maio, São Francisco Xavier, nº 243, RJ, no dia 28.09.1926. Era casada com o Ministro Dr. Francisco Xavier da Cunha, do Ministério do Exterior}.
Dr. Alceste, Médico, Faculdade de Medicina, RJ. 1926. Técnico do Serviço de Inspeção Sanitária do Comércio de Leite. Dr. Alceste faleceu a 16 de junho de 1953, Rio de Janeiro, era casado, com Maria Antonietta Horta Rodrigues nasceu aos 17 de novembro 1899, em São João Del Rei, Minas Gerais, filha de Francisco de Paula da Silva Rodrigues Sobrinho e de Idalina Horta Galvão. Pais de:
2.1. Paulo César de Freitas Coutinho.
2.2. Luiz Guilherme de Freitas Coutinho. Cf. Igreja Católica Apostólica Romana RJ.
3. Hortência de Freitas Coutinho, Hortência de Lima Coutinho nasceu aos 16 de agosto de 1883, RJ. RJ. Casou-se no mês de junho de 1913, RJ, {com o cunhado do seu tio por afinidade, Capitão Francisco Caracciolo Ney}, o Capitão da Polícia Djalma de Santos Lima n. 23 de agosto, filho de Ernestina dos Santos Lima e de Francisco José de Lima. Djalma Investigador no 8° Distrito da Polícia Civil, RJ., faleceu aos 08 de fevereiro de 1927, na sua residência Rua Petrocochino, n° 65, Casa I, Vila Isabel, RJ. Sepultado às 17h do dia 09 de fevereiro de 1927, no Cemitério São Francisco Xavier, Caju, RJ. Hortência, testemunha no casamento do seu irmão Renato com Francelina. Pais de:
3.1. Ivan, filho único, treze anos de idade em fevereiro de 1927.
RJ. 18.01.1895.
RJ. 21.10.1897 RJ. 22.11.1897
RJ. 13.12.189.
RJ. 14.10.1897. 25.04.1926. Traslado dos restos mortais de Paula Ney.
D. Júlia era falecida desde 02.02.1910.
Cf. Hemeroteca Digital Biblioteca Nacional RJ. Cf. Raimundo de Menezes- Paula Ney, Revista Vamos Ler. RJ. Cf. Barão de Studart, Dicionário, Vol. 1. Fortaleza, 1910. p. 297. Dolor Barreira, História da Literatura Cearense. Fortaleza.1954.
Francisco Augusto, Fortaleza, 29 de outubro de 2024. genealogia@familiascerenses.com.br