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   Dona Joana e Manoel José, importante Fazendeiro na Serra de Baturité,  pais dos filhos anotados:   

1. Virgínia, 08 anos de idade, faleceu de anemia, a 21 de janeiro de 1882, em Fortaleza. Cf. Jornal O Cearense. 26.01.1882.

2. Manoel, branco, faleceu com oito dias de nascido, de espasmo, no mês de setembro de 1876. Cf. Jornal Cearense. 1°.11.1876. 

3. Rosa Amélia de Oliveira Figueiredo.

4. Antônia Martins Figueiredo.

5. Dona Adelaide Adélia de Figueiredo casou-se aos 19 de julho de 1890, no Sítio Bom Sucesso, Conceição da Serra, Guaramiranga, com o Dr. Frederico Alexandre Correia Sampaio.    

                       Termo de casamento de Dona Adelaide de Figueiredo.  Aos dezenove dias do mês de julho de 1890, na Fazenda Bom Sucesso, termo da Freguesia de Nossa Senhora da Conceição da Serra de Baturité, Bispado do Ceará, o Reverendo Vigário da mesma Igreja, Doutor José Leorne Menescal, por mim legitimamente autorizado, em presença de meus paroquianos Frederico Alexandre Correia Sampaio e Adelaide Adélia de Figueiredo, em tudo habilitados segundo o direito, e sem impedimento algum, ele filho legítimo de Manoel Antônio Pinto de Sampaio e de Laudâmia Correia de Sampaio, ela de Manoel José d’Oliveira Figueiredo e de Joana Martins de Figueiredo, ambos naturais e batizados na Capital do Ceará e paroquianos deste Curato, os quais contraentes se receberam por marido e mulher por palavras de presente e logo de licença minha, lhes deu as bênçãos nupciais segundo o Rito da Santa Igreja Católica, sendo testemunhas presentes os Senhores Comendador Francisco Joaquim da Rocha e Guilherme Moreira da Rocha, tudo nesta certidão que pelo mesmo Reverendo Sacerdote assistente me foi remetido. E para constar mandei lavrar este termo em que me assino. O Cura José Teixeira da Graça. Sabe-se ter falecido no Rio de janeiro, no mês de setembro de 1899, Dona Laudâmia Correia Sampaio, esposa do Sr. Manoel Antônio Pinto Sampaio e irmã do Sr. José Augusto Correia. As testemunhas no casamento: Guilherme Moreira da Rocha, nasceu aos 04 de fevereiro de 1865, Fortaleza, Fazendeiro na Serra de Baturité, filho do Comendador Francisco Joaquim da Rocha e de Dona Paulina Moreira da Rocha. Cf. Livro de Matrimônios. Ceará. Igreja Católica Apostólica Romana.   Jornal Pacotilha, São Luís, MA. 19.09.1899. Cf. Jornal O Cearense. 04.08.1890.

 

               

                   Jornal Libertador. 21.06.1890.

 

 Jornal  O Cearense. 18.04.1884. Frederico Alexandre no curso primário aprovado sempre com distinção, matricula-se no Liceu do Ceará a 18 de abril de 1884.

Jornal Gazeta do Norte, Fortaleza. 13.11.1888No vapor chegado dos portos do sul, veio o jovem e inteligente estudante da Academia de Direito, Recife, Frederico Alexandre Correia Sampaio, filho do nosso particular amigo Manoel Antônio Pinto de Sampaio, dono de casa de comércio, importação de tecidos e outros. Desejamos ao esperançoso moço o completo restabelecimento de sua saúde por cujo motivo interrompeu seus estudos. Frederico Alexandre Correia Sampaio doente de tuberculose, sobe a Serra de Baturité, Guaramiranga, para tratamento, onde conhece Adelaide Adélia sua futura esposa.

Jornal O Paiz, Maranhão. 01.06.1881. Frederico Alexandre Correia Sampaio filho de pais maranhenses, neto materno de Frederico José Correia e de Inês Pessoa Correia. Missa de sétimo dia pela alma de Frederico José Correia, ocorreu às 6.30 horas da manhã, do dia 03 de junho de 1881, na Igreja de Nossa Senhora da Conceição, São Luís do Maranhão. Seu tio materno José Augusto Correia também participa do convite missa.      

Jornal Pacotilha, São Luís, Maranhão. 28.05.1881. Faleceu (27 de maio de 1881) e sepultou-se hoje (28.05) o Dr. Frederico José Correia, um dos mais hábeis advogados do foro desta Capital, distinto cultor das letras e homem de caráter firme e independente. Nasceu no ano de 1818, em Caxias, Maranhão, 63 anos de idade, de hemoptise. Jornal Pacotilha, São Luís, Maranhão. 04.06.1881.  Terça feira sete do corrente, o agente Lopes Ferreira fará leilão de todos os moveis e livros, existentes na casa em que morou o finado Dr. Frederico José Correia, á Rua de Sana Ana, n° 42. Jornal Pacotilha, São Luís, Maranhão. 08.07.1881. Para o Ceará seguiu hoje Dona Inês Pessoa Correia, viúva do honrado Dr. Frederico José Correia.

        

            Jornal Diário do Maranhão.

Jornal Diário do Maranhão. 05.11.1900. Depois de uma ausência de cerca de dezoito anos, regressou hoje a essa Capital (São Luís) Dona Inês Pessoa Correia, prezada mãe do Sr. José Augusto Correia, digno Delegado Fiscal do Tesouro Nacional neste Estado (Maranhão).

Jornal Publicador Maranhense. 01.08.1848. O Dr. Frederico José Correia, é exonerado a pedido da função de 1° Suplente de Delegado de Polícia de Caxias e São José em função de haver mudado de residência para a cidade de São Luís, Maranhão. Jornal Publicador Maranhense. 29.03.1849. O Dr. Frederico José Correia, é nomeado Procurador Fiscal em uma querela judicial. Jornal Publicador Maranhense. 10.04.1849. O Dr. Frederico José Correia, é 1° Secretário da Assembleia Legislativa da Província do Maranhão, e manda ofício a deputados. Jornal Publicador Maranhense. 09.06.1849. O Dr. Frederico José Correia, é nomeado Promotor Público da Capital maranhense, pelo Presidente da Província. Jornal Publicador Maranhense. 01.07.1856. Deputado Provincial Maranhão. Jornal Publicador Maranhense. 06.08.1866. O Dr. Frederico José Correia, assume o cargo de Vice Presidente da Província do Maranhão. Jornal Publicador Maranhense. 04.10.1867Frederico José Correia manda nos próximos vapores, seus filhos Leopoldino, para Pernambuco, e Conrado para o Pará. Jornal Diário do maranhão. 19.08.1855. Dr. Frederico Comandante da Guarda |nacional da Capital maranhense. Jornal Diário do maranhão. 30.08.1879. Faleceu na Capital do Império, Conrado Correia, filho do Dr. Frederico José Correia. Jornal O Cearense. 29.09.1867. Cavaleiro da Ordem de Cristo, o Dr. Frederico José Correia.

Jornal Publicador Maranhense. 18.08.1862. Secretaria de Governo. Manoel Antônio Pinto de Sampaio submete-se a prova de habilitação. Jornal Publicador Maranhense. 21.04.1863. O jovem comerciante, fotógrafo e poeta Manoel Antônio Pinto de Sampaio manda imprimir um volume de suas poesias (Páginas Íntimas) que saiu do prelo no dia 06 de maio de 1863.  O seu sogro Frederico José Correia também publicou, Meditações e Novo Glossário da Língua Portuguesa.

   Jornal Fênix Caixeiral. Fortaleza. 24.12.1893. Manoel Antônio Pinto de Sampaio Filho é sócio benemérito da Fênix Caixeiral.   Dona Raquel L. Correia Sampaio, casada, viajou à São Luís com sua avó, D. Inês Pessoa Correia, a 10 de maio de 1878. Jornal Diário do Maranhão. 

   18.04.1884. Jornal O Cearense. Requerimentos Despachados. Frederico Alexandre Correia de Sampaio pedindo para matricular-se no Liceu desta Capital (Fortaleza). O Dr. Frederico Alexandre nasceu no dia 14 de novembro e graduou-se Bacharel em Direito pela Faculdade do Recife.

   14.05.1890. Jornal Libertador, Fortaleza. Fizeram-se as comunicações. Nomeando o cidadão Frederico (Alexandre Correia) de Sampaio para o cargo de Promotor Público da Comarca de São Francisco (da Uruburetama, Itapajé, Ceará), ultimamente classificada.    

Jornal Publicador Maranhense. 01.08.1848. O Dr. Frederico José Correia, é exonerado a pedido da função de 1° Suplente de Delegado de Polícia de Caxias e São José em função de haver mudado de residência para a cidade de São Luís, Maranhão. Jornal Publicador Maranhense. 29.03.1849. O Dr. Frederico José Correia, é nomeado Procurador Fiscal em uma querela judicial. Jornal Publicador Maranhense. 10.04.1849. O Dr. Frederico José Correia, é 1° Secretário da Assembleia Legislativa da Província do Maranhão, e manda ofício a deputados. Jornal Publicador Maranhense. 09.06.1849. O Dr. Frederico José Correia, é nomeado Promotor Público da Capital maranhense, pelo Presidente da Província. Jornal Publicador Maranhense. 01.07.1856. Deputado Provincial Maranhão. Jornal Publicador Maranhense. 06.08.1866. O Dr. Frederico José Correia, assume o cargo de Vice Presidente da Província do Maranhão. Jornal Publicador Maranhense. 04.10.1867. Frederico José Correia manda nos próximos vapores, seus filhos Leopoldino, para Pernambuco, e Conrado para o Pará. Jornal Diário do maranhão. 19.08.1855. Dr. Frederico Comandante da Guarda |nacional da Capital maranhense. Jornal Diário do maranhão. 30.08.1879. Faleceu na Capital do Império, Conrado Correia, filho do Dr. Frederico José Correia.

Jornal Publicador Maranhense. 18.08.1862. Secretaria de Governo. Manoel Antônio Pinto de Sampaio submete-se a prova de habilitação. Jornal Diário do Maranhão.  Photographia Central. M. A. Pinto Sampaio. Rua Gonçalves Dias, n° 86 (Defronte a Igreja de Santa Ana), São Luís do Maranhão. Jornal Publicador Maranhense. 15.09.1866. Photographia. Antunes da Mota Júnior ultimamente chegado da Bahia, oferece ao respeitável público na Rua Santa Ana, que foi do Sr. M. A. Pinto Sampaio.  Jornal Publicador Maranhense. 15.07.1867. Jornal Diário do Maranhão. 15.03.1877. Photographia. O Sr. Manoel Antônio Pinto Sampaio, conhecido fotografo de volta, de uma excursão ao Aracati, acaba de estabelecer o seu laboratório, à Rua Formosa n° 12, São Luís. Jornal Diário do Maranhão. 12.07.1884.  Depósito Central no Ceará. Armazém e escritório de M. A. Pinto Sampaio. Rua Major Facundo, n° 42. Fortaleza.

   O Dr. Frederico Sampaio faleceu no dia 19 de dezembro de 1895. Convidam para Missa em sufrágio de sua alma a jovem viúva Adelaide Figueiredo Sampaio (mãe de três órfãos menores de cinco anos) e o Comerciante, Tenente Coronel Manoel Antônio Pinto Sampaio, pai do falecido. Missa de 30° Dia, na Igreja Matriz do Patrocínio, Fortaleza, às 6.30 horas da manhã. Cf. Jornal a República, 07.01.1896.

 

                

                          Cf. Jornal A Republica, 19.12.1895. 

   Filhos por Adelaide de Figueiredo Sampaio e o Dr. Frederico Alexandre Correia Sampaio. 1.-3.

1. Uma criança ainda não identificada.

2. Diana de Figueiredo Sampaio.

3. Eurico de Figueiredo Sampaio, filho póstumo do pai.

   Dona Adelaide de Figueiredo Sampaio faleceu em sua residência, Rua Batista da Costa, n° 12, Jardim Botânico, Rio de Janeiro, no dia 11 de janeiro de 1944. Seus filhos Eurico de Figueiredo Sampaio, Médico Psiquiatra, 1921, Faculdade de Medicina, RJ, Diana de Sampaio Machado, suas irmãs  Rosa Amélia de Figueiredo Martins e filhos, (ausentes), Antônia Martins, e seus genros, nora, netos e bisnetos, convidam para assistirem ao seu enterro, hoje às 17 h no Cemitério de São João Batista, Rio de Janeiro, saindo o féretro da Capela da mesma necrópole.  Diário da Noite, RJ. 12.01.1944. Missa de Sétimo Dia, na Igreja da Candelária, às dez horas da manhã, do dia 18 de janeiro de 1944.

     A viúva de Frederico Alexandre Correia Sampaio, Dona Adelaide de Figueiredo Sampaio, habitou em casa situada à Rua das Laranjeiras, n° 15, Bairro Laranjeiras, RJ. Residiu ainda à Rua do Catete, n° 310, Bairro da Glória, RJ, onde foi realizado o casamento de sua filha Diana de Figueiredo Sampaio, 24 anos de idade, aos 20 de maio de 1920, às 16 horas, com o Dr. Raul Campelo Machado nasceu na Paraíba, 29 anos de idade, Advogado, funcionário público, Inspetoria Federal de Obras Contras às Secas, filho do Dr. João Machado da Silva e de Júlia Campelo Machado.  Cf. Jornal do Brasil, RJ. 20.05.1920. Cf. Livro de Matrimônios Rio de Janeiro, familysearch.org. O Dr. Raul faleceu aos 22 de julho de 1954, Rio de Janeiro.

  Eurico de Figueiredo Sampaio, Médico e Tenente Coronel,  Gr.: Mestr.: da Grande Loja do Rio de Janeiro. Nasceu no ano de 1896, em Fortaleza, onde foi batizado. Contratou casamento aos 17 de maio de 1918, com a Senhorita Dínia de Paiva Araújo Sampaio nasceu aos 05 de junho de 1900, de idade 18 anos, filha do Marechal Pedro de Castro Araújo e de Delfina dos Santos Paiva Araújo. O Dr. Eurico casou-se com a idade de 23 anos, aos 06 de maio de 1919, na Igreja do Sagrado Coração de Jesus, Glória, RJ. Cf. Livro de Matrimônios, Rio de Janeiro, familysearch.org.

   O Médico Eurico de Figueiredo Sampaio e Dona Dínia Araújo Sampaio, foram pais de 1.-2.

1. Regina Helena de Sampaio que se casou aos 21 de setembro de 1938, na Igreja do Sagrado Coração de Jesus, Rua Benjamin Constant, 42, Glória, Rio de Janeiro, com o Tenente Aviador Aníbal Amazonas Rebello. Testemunhas, o Dr. Amazonas A. Torres e Dona Stella Rebello. O Coronel - Brigadeiro do Ar, Aníbal apaixonado pelo turfe, dono de cavalos premiados. Pais de 1.1.-1.2.

1.1. Eurico Sampaio Rebello, Capítão de Corveta da Marinha de Guerra do Brasil. 

1.2. Fernando Sampaio Rebello. Médico.

2.  Maria Regina Sampaio casou-se com o Capitão Aviador Nilton Ribas Moura, n. 1925. Aspirante a Oficial Aviador, pela Escola de Aeronáutica dos Afonsos, 21 de dezembro de 1956. Pais de filhas. Residiram à Rua Frei Solano, n° 14, Apto. 101, Lagoa, RJ. O Coronel Aviador Nilton faleceu aos 09 de julho de 1989. Como piloto de avião da Esquadrilha da Fumaça havia sofrido dois acidentes graves e em ambos saiu ileso.

   O General e Doutor Eurico de Figueiredo Sampaio faleceu aos 10 de setembro de 1968, na cidade do Rio de Janeiro. 

   O Dr. Augusto Dias Martins nasceu em Trairi, Ceará, a 11 de janeiro de 1863, e faleceu em Itapipoca, a 20 de abril de 1935, filho de Antônio Dias Martins e de Maria Teófilo Martins. Seu pai foi político no Império. Magistrado aposentado. Era casado o Dr. Augusto, com Dona Rosa Amélia de Oliveira Figueiredo, quarta filha anotada do Capitão Manoel José d' Oliveira Figueiredo e de sua mulher Joana Francisca Martins.

  O Dr. Augusto e Dona Rosa, pais dos filhos anotados. 1.-3.

1. Maria Augusta nasceu a 22 de março.

2. Carlyle de Figueiredo Martins nasceu em Fortaleza, no dia 16 de junho de 1899 e faleceu na mesma cidade no dia 02 de fevereiro de 1986, aos 86 anos de idade. Poeta,  contista, crítico literário jornalista, historiador e magistrado. Homenageado por seu primo Dr. Eurico de Figueiredo Sampaio, com ênfase para Cartas para Evangelho do Sonho.

3. Rosalba de Figueiredo Martins que residiu na cidade do Rio de Janeiro, em companhia de sua tia Adelaide de Figueiredo Sampaio, segunda filha anotada do citado Capitão Manoel José d' Oliveira Figueiredo. Jornal A Noite. RJ. 27.04.1935. E pesquisa FAAL.

 

   A cronologia indica (e admite-se) que a Família Sampaio, que passou a ser dona do Sítio São Luís em Pacoti, é de outra linhagem Sampaio,  e não a mesma do Dr. Frederico Alexandre Correia Sampaio, filho de maranhenses. José Francisco Sampaio, José Cícero Sampaio, Dr. Luís Cícero Sampaio, os três foram Intendentes de Pacoti, no período de 1914/1930 e sucessores no citado Sítio São Luís. Ora a Dona Adelaide de Figueiredo Sampaio e família venderam a Fazenda Bom Sucesso - 1895 - Fazenda sede da família, onde realizaram casamentos, etc., para José Conde Galvão, com latas cheias de moedas, borós. E deve (pode, provável) ter também vendido o São Luís, Pacoti, e mais propriedades rurais, indo morar na cidade do Rio de Janeiro. Lembrar que a família Oliveira Figueiredo & Sampaio era rica de bens em Fortaleza, Rio de Janeiro e São Paulo, sendo suas propriedades serranas, secundárias. O Dr. Eurico de Figueiredo Sampaio nasceu no ano de 1896, e foi educado no Rio de Janeiro mantendo uma tênue ligação com o Ceará, o mesmo acontecendo com suas filhas e netos. A sua irmã Diana de Figueiredo Sampaio, casada, viveu sempre na cidade do Rio de Janeiro.

  A Fazenda Bom Sucesso limitava-se, (1972), ao nascente com o Sítio Nova Olinda, de um Padre da família do Dr. Raimundo Leopoldo Coelho Arruda Filho, que a herdou. Ao poente com o Sítio Bananal, {localizado entre a Botija e a Forquilha, Guaramiranga}. Ao norte com o Sítio Paquetá, do Sr. Jaime César Caracas Nogueira e o Sítio Remanso, do Sr. Luciano Gentil. Ao sul com o Sítio Mucunã, de Dona Stela Cavalcante de Farias Barbosa e o Sítio Boa União, do Sr. Paulo de Góes Holanda. 

   A antiga casa sede da Fazenda Bom Sucesso, localizava-se ao poente, margem esquerda do Rio Bom Sucesso. Com a construção da ponte no eixo da Rodovia Pacoti / Guaramiranga, sobre o leito do citado Rio, alguns metros antes da única estrada de acesso ao Sítio Nova Olinda, a nova casa sede  com área de 200m², foi edificada do lado direito da via Guaramiranga / Pacoti, portanto situada ao nascente, margem direita, do supra nomeado Rio Bom Sucesso. A casa sede nova existiu até o início do século XXI, quando foi demolida por apresentar severas falhas na sua estrutura.

           Sampaio {Guramiranga} x Sampaio {Pacoti} mera coincidência?

    Sim é mera coincidência. O Sampaio que deu continuidade ao Sítio São Luís, Pacoti, o adquiriu ao Capitão Manoel José de Oliveira Figueiredo, no final do século XIX, início XX. A família tem origem no Aracati, Ceará, sendo sua ascendência apresentada a seguir.
José Francisco Sampaio membro do Partido Liberal, foi nomeado Tenente Coronel da Guarda Nacional da cidade de Baturité, a 1° de março de 1868. Delegado da cidade de Baturité, 16.04.1868. Casou-se com Dona Francisca Clara de Assis Sampaio, Aracati.

  Dona Francisca Clara de Assis Sampaio nasceu a 1° de fevereiro de 1795, filha de José Lopes da Silva Barreira, Sargento Mor, batizado a 05 de abril de 1742, na Igreja de São José do Uruaú, e de Isabel Maria de Jesus. Casou-se com José Francisco Sampaio nasceu a 05 de fevereiro de 1790, e batizado a 28 do mesmo mês e ano, na Freguesia do Aracati, pelo Padre José Tomás de Castro. Padrinhos, o Capitão Mor José de Castro e Silva, casado, e Ângela Luíza. José Francisco Sampaio, filho de João Francisco Sampaio nasceu aos dezenove dias do mês de julho de 1737, no lugar da Presa, (Presa, por Represa), Porto, Portugal, e de Angélica Joaquina dos Anjos nasceu em Recife, Pernambuco. Cf. Francisco Augusto. Siará Grande. Fortaleza. 2016. Op. cit.

Descendência.
Padre João Aureliano Sampaio nasceu em Aracati, aos 28 de fevereiro de 1823 e faleceu aos 13 de abril de 1910, em Baturité. Capelão em Guaramiranga, 1862, e Deputado Provincial, 1888/1889.
Lourenço Francisco Sampaio. O Tenente Lourenço Francisco Sampaio residiu em Baturité, 1891, onde foi Intendente. Juiz de Paz da  Conceição da Serra de Baturité, Guaramiranga, 02.09. 1883. Era irmão de Liberato Francisco Sampaio c.c. Gertrudes de Castro Sampaio.  Descendentes do português João Francisco Sampaio, apud Francisco Augusto, Siará Grande, 2016, op. cit.
Agapito Cícero Sampaio era aluno da primeira classe de português, no ano de 1877. Farmacêutico.
Coronel Raimundo Cícero de Sampaio, Fazendeiro, Delegado de Polícia na cidade de Baturité, 09.09.1861/1862. Vereador de Baturité, 1876/1881.
José Francisco Sampaio Filho. Dono da Fazenda Serrote, Quixadá, onde no dia 29.10.1889, recebeu a caravana do Senhor Presidente da Província do Ceará, Jerônimo de Morais Jardim. Casou-se com Altivita Alvina de Sampaio, filha de Antônio Lopes Barreira e de Maria Helena de Jesus Saraiva. Neta paterna de Baltazar Lopes Barreira nasceu aos vinte e quatro dias do mês de dezembro de 1699, no lugar Argemil, Vila Real, Portugal e de Antônia da Silva e Sá, natural de Aquiraz, Ceará. José Filho recepciona as autoridades na inauguração da Estação Ferroviária da cidade de Baturité, 02.02.1882.
Coronel José Cícero Sampaio, rico agricultor na Serra de Baturité, Coletor de Pacoti, 1914. Casou-se com Maria Pimenta Sampaio. O Coronel Zeca faleceu de congestão, no mês de junho de 1922, em Fortaleza. Pais de:

Dr. Luís Cícero Sampaio, Bacharel em Direito, Promotor de Justiça em Baturité, 1922, Intendente de Pacoti.

Aderaldo Francisco Sampaio, Juiz de Paz, em Conceição da Serra, Guaramiranga, 19.10.1876. 

Glicério Cícero Sampaio

 

 Manoel José d’ Oliveira Figueiredo faz ciente ao público com especialidade ao corpo do comércio que admitiu como sócio em sua loja cita na Praça da Carolina n° 21, seu irmão Francisco José d’ Oliveira Figueiredo e que de hoje em diante girará sob a firma de Figueiredo & Irmão. Ceará, 1° de janeiro de 1859. Cf. Jornal 15.01.1859. A sociedade com o seu irmão Francisco José d'Oliveira Figueiredo foi dissolvida a 03 de abril de 1865, passando Manoel José a ter loja própria para venda de chapéus, bonés, roupa feminina e masculina.

   Manoel José d'Oliveira Figueiredo irmão de Dona Emília de Figueiredo Melo, viúva, mãe de Manoel Remígio de Figueiredo, falecido a 31 de agosto de 1887, e com Missa de Sétimo dia às quatro horas e meia da manhã, na Igreja do Patrocínio, Fortaleza, Ceará.

   José do Patrocínio Ribeiro n. Guaramiranga, aos 08 de abril de 1885, filho de Antônio Patrocínio Ribeiro e de Raimunda Laurinda Ribeiro. Foi batizado na Igreja Matriz de Guaramiranga, pelo Padre José Leorne Menescal, aos 02 de maio do dito ano, sendo seus padrinhos Manoel José de Oliveira Figueiredo e Rosa Amélia de Oliveira Figueiredo. Cf. Livro de Batismos, Ceará, familysearch. org. 

   Manoel José d' Oliveira Figueiredo aos 11 de julho de 1865, compra pelo preço de $ 860.00 mil réis a negra Isabel, 27 anos de idade, natural de Russas, Ceará, ex - escrava de Teobaldo da Costa Lima. Vendedor: Balbino da Silva Matos PP a Francisco Coelho da Fonseca. Cf. Pedro Alberto de Oliveira Silva. Documentos para a História da Escravidão no Ceará. RIC. 2004. p. 305.

 Manoel José d’ Oliveira Figueiredo compra escravos de ambos os sexos, e paga por melhor preço que outro qualquer, isto até o dia 22 do corrente mês. Ceará (Fortaleza) 14 de setembro de 1869. Cf. Jornal O Cearense, 15.09.1869.

Manoel José d' Oliveira Figueiredo residente na Rua Formosa, n° 12, (atual Rua Barão do Rio Branco), Fortaleza, vai a cidade do Rio de Janeiro e deixa por seu bastante procurador o Sr. Tito Antônio da Rocha com quem se deverão entender todos os devedores do anunciante. Ceará, 23 de agosto de 1868.

 Diretório do Partido Conservador de Conceição da Serra. Composição.  

   Capitão Manoel José d’Oliveira Figueiredo, Francisco Alves Linhares, Capitão Augusto Carlos Ribeiro de Assis, Antônio Zenóbio Rodrigues Braga, Vicente Gomes da Silveira, Francisco das Chagas Carneiro e Timóteo Rufino Ferreira Lima. Cf. Jornal  03.03.1881. 

 Manoel José d’Oliveira Figueiredo, no ano de 1872, residente na Rua Formosa, n° 12, atual Rua Barão do Rio Branco, Fortaleza. Cf. Jornal.  23.08.1872.   

 Juizado de Paz. O Tenente Manoel José d’Oliveira Figueiredo na ausência dos titulares foi convocado pelo Presidente da Província e pelo Padre Luís Vieira da Costa Delgado Perdigão, para como eleitor, funcionar como Juiz de Paz nas eleições de 12 de dezembro de 1875. Cf. Jornal. 24.11.1875.

02.12.1880. Acha-se nesta Capital nosso particular amigo Capitão Manoel José d'Oliveira Figueiredo, importante fazendeiro em Conceição da Serra de Baturité, Guaramiranga.

Da Serra de Baturité, onde residem, acham-se entre nós dois importantes agricultores daquela localidade e nossos distintos amigos, o Capitão Manoel d’Oliveira Figueiredo e Francisco Alves Linhares aos quais cordialmente cumprimentamos. Cf. Jornal. 09.10.1881.

  Manoel José d’Oliveira Figueiredo, Diretor da Colônia Cristina. Cf. Jornal . 13.11.1881. Acionista da Empresa Tipográfica Libertadora, Órgão do Interesse da Sociedade Cearense Libertadora. Cf. Jornal. 22.04.1882. 

 O Capitão Manoel José d’Oliveira Figueiredo Membro do Diretório do Partido Conservador, Sessão da Conceição, (Guaramiranga), Serra de Baturité. Cf. Jornal. 08.03.1881.

 O Vice Cônsul de Portugal no Ceará, Comendador Francisco Joaquim da Rocha, comunica ao comércio desta Província com especialidade aos comerciantes e agricultores da cidade de Baturité, que nesta data contraiu sociedade agrícola e comercial com Manoel José d' Oliveira Figueiredo, que girará debaixo da firma de Rocha & Figueiredo. Ceará, 31 de dezembro de 1874. A 03 de fevereiro de 1888 dissolveu a Sociedade Rocha & Figueiredo, com o Comendador Francisco Joaquim da Rocha, no melhor acordo e amizade. Cf. Jornal Constituição, 02.01.1875 e 11.02.1888.

Trabalho Livre. Rocha & Figueiredo precisam de trabalhadores para a Serra de Baturité, preferencialmente de fora; os pretendentes que se acharem nesta cidade (da Fortaleza) entendam-se com o sócio Francisco Joaquim da Rocha; os que morarem fora e tiverem notícia deste aviso podem seguir diretamente para a Serra de Baturité, Fazenda Macapá (Conceição da Serra, Guaramiranga) e entender-se com Manoel Figueiredo. Ceará, 29 de maio de 1883.

           

Jornal Gazeta do Norte, 04.02.1890. Observar que o “abastardo fazendeiro” Comendador Francisco Joaquim da Rocha passou a residir na sua propriedade Macapá, ‘próximo a Conceição da Serra’, Guaramiranga.

  Manoel José d’Oliveira Figueiredo esclarece as autoridades sobre uma ossada humana encontrada na localidade do Siqueira, Parangaba, Fortaleza. Cf. Jornal. 21.01.1886. A referida ossada é de Silvério Alves Ferreira, assassinado por João Luís e Manoel Luís. Cf. Jornal Libertador. 21.01.1886.

 Comissões de Socorro - seca 1877 - criadas pelo Presidente da Província. Freguesia da Conceição: (Guaramiranga):

  1. Reverendo Vigário.
  2. Capitão Clementino de Holanda Lima.
  3. Manoel José d’ Oliveira Figueiredo. Cf. Jornal. 04.07.1877.    

   Manoel José d’ Oliveira Figueiredo participa com o Reverendo Vigário da Freguesia da Conceição da Serra de Baturité, e o Sr. Capitão Clementino de Holanda Lima, da Comissão de assistência e socorros aos retirantes da seca. Cf. Jornal.  20.07.1877.  Cf.  Francisco Marcélio de Almeida Farias. Nossa História: da Conceição a Guaramiranga.  Gráfica e Ed. Fortaleza. 2001. p. 12. Cf. Livro Ferreira Lima Três autoras. 

   Seledônio Fernandes Borges morador no Sítio Bom Sucesso, Guaramiranga, do Capitão Manoel José de Oliveira Figueiredo, teve sua casa invadida pelo Delegado local. Cf. Jornal O Cearense, 16.05.1888.

     

         

 

      Sítio Bom Sucesso, Guaramiranga, continuação.

   Valeriano José de Souza casou-se a 08 de novembro de 1876, no lugar Bom Sucesso, Freguesia de Nossa Senhora da Conceição da Barra, com Raimunda Maria de Jesus. Presentes o Padre Luís de Souza Leitão, as testemunhas, Tertuliano Barros Galvão, Benvenuto de Barros Galvão e Nicolau Coelho Chaves, dono do Sítio Bananal, ano de 1880. Cf. Livro de Matrimônios Ceará.

Cordulino Ferreira Lima, filho de Joaquim Ferreira de Negreiros e de Josefa Maria de Jesus, casou-se a 18.11.1876, em desobriga, no lugar Bom Sucesso, Freguesia de Nossa Senhora da Conceição da Barra, com Maria Francisca Colleta, filha de Francisco de Sales dos Santos e de Pulquéria Maria da Conceição, Presentes, o Padre Luís de Souza Leitão, as testemunhas, Vicente Ferreira da Luz e Antônio Vidal de Souza. Cf. Livro de Matrimônios Ceará.

José Rodrigues da Silva, filho de Pedro Rodrigues da Cunha e de Josefa Francisca Vieira, casou-se a 12 de outubro de 1875, no lugar Bom Sucesso, em casa de residência de Pedro Rodrigues da Cunha, em desobriga, Freguesia de Nossa Senhora da Conceição da Barra, com Maria .?. do Nascimento, filha de Manoel de Barros Galvão e de Silvana Maria dos Prazeres. Presentes, o Padre, Domingos de Castro Barbosa, as testemunhas, Raimundo de Barros Galvão e Matias Francisco da Silva. Cf. Livro de Matrimônios Ceará. 

  Luís Conde Galvão, natural de Guaramiranga, 46 anos de idade, filho de Manoel Rodrigues Galvão e de Virgílina de Oliveira Conde, casou-se aos 03 de outubro de 1938, na Igreja Matriz de Guaramiranga, com Albertina Gondim de Amorim, natural de Guaramiranga, 18 anos de idade, filha de Francisco Ferreira de Amorim e de Francisca Maria da Conceição. Presentes, o Padre Frei Agostinho, as testemunhas, Francisco Pereira Viana e Francisco Cirilo. Cf. Livro de Matrimônios, Ceará, familysearch.org. Luís Conde Galvão e Albertina Chaga Amorim Galvão, pais de João nasceu a 16 de julho de 1939, e foi batizado a 03 de setembro do mesmo ano, na Igreja Matriz de Guaramiranga, pelo Padre Frei Honório. Padrinhos, José Valdo Ramos e Branca Ramos. Cf. Livro de Batismo, Ceará, familysearch.org. Luís Conde Galvão faleceu aos 15 de janeiro de 1948, de idade 56 anos (para o termo de óbito), e foi sepultado no Cemitério Público da Cidade de Guaramiranga. Cf. Livro de Óbitos, Ceará, familysearch.org.  

Manoel Jose Rodrigues Galvão.

Termo de casamento dos pais de José Conde Galvão. “Aos quinze de maio de 1890, na Matriz desta Freguesia,(da Conceição da Serra), perante mim e as testemunhas, Antônio Patrício Ribeiro e Francisco Lopes Freire, receberam-se em matrimônio Manoel José Rodrigues Galvão e Virgílina de Oliveira Conde, ele filho legítimo de José Rodrigues M.?. e de Maria Joaquina Galvão, e ela filha legítima de José Maria Conde e de Teresa Maria de Jesus, naturais, ele da Freguesia de São Pedro do Cunto, Arcebispado de Braga, em Portugal, e ela de Fortaleza, e moradores nesta Freguesia. Do que se fez este assento. O Vigário Padre Doutor José Leorne Menescal.” Cf. Livro de Matrimônios, Ceará. São 54 Freguesias com orago São Pedro em Portugal.

   João, José Conde Galvão c.c. Maria Margarida Nepomuceno Galvão. 

  Termo de batismo de José Conde Galvão. “Aos dois de fevereiro de 1896, nesta Matriz (Conceição da Serra) batizei solenemente a José, nascido a vinte e sete de dezembro de 1895, filho legítimo de Manoel Rodrigues Galvão e de Virgílina de Oliveira Conde, sendo padrinhos José Pacífico Caracas e Maria Cândida Caracas. Do eu se fez este assento. O Vigário Padre Doutor José Leorne Menescal.  Dona Virgílina de Oliveira Conde foi Professora Primária, sexo feminino, janeiro de 1885, em Sucatinga, Beberibe, Ceará. Removida no mesmo mês, para a Cadeira do sexo masculino, da Povoação de Conceição da Serra, (Guaramiranga), termo de Baturité. Cf. Jornal. 28.01.1885.          

   José Conde Galvão nasceu a 27 de dezembro de 1895, e faleceu a 08 de março de 1967, no Sítio Bom Sucesso com 71 anos, filho de Manoel  (José) Rodrigues Galvão e de Virgílina (de Oliveira) Conde Galvão. Cf. Livro de Óbitos, Guaramiranga.

      José Conde Galvão c.c. Maria Margarida Nepomuceno Galvão, pais de:

1. Maria José Galvão nasceu no Sítio Bom Sucesso, Guaramiranga, aos 14 de agosto de 1928, e foi batizada aos 19 do mesmo mês e ano, pelo Padre Frei Bernardino de Mornico, OFM, e foram seus padrinhos, o Doutor Joaquim Hélio Caracas e Maria Dolores Gonzaga Caracas. Dona Maria José Galvão, filha de José Conde Galvão e de Maria Margarida Nepomuceno Galvão, casou-se aos 10 de maio de 1952, às 14 h, nesta Igreja Matriz, com Ciro Café Lopes nasceu aos 19 de janeiro de 1919, em Mulungu, Serra de Baturité, e foi batizado aos 13 de fevereiro seguinte na Igreja Matriz, pelo Vigário, sendo seus padrinhos, Francisco Ramos dos Reis e sua mulher Maria Moreira Ramos.

Cyro Café Lopes, estudou no Seminário Seráfico, funcionário dos Correios e Telégrafos, Guaramiranga, proprietário rural - parcela do Sítio Bom Sucesso, havido por herança de sua mulher. Ciro era filho de Odorico Lopes Ferreira, Odorico Augusto Lopes, e de Dona Nympha Ramos Café, álibi Ninfa Café Lopes, casada aos 25 de setembro de 1915. Neto materno de Justino Café, e de Ana Ramos de Freitas, Ana Ramos Café, (irmã de Francisco Ramos de Freitas e de Joaquim Ramos de Freitas, que residiu em Quixeramobim, 1911, e faleceu no mês de outubro de 1915, em Fortaleza). Presentes a cerimônia religiosa de casamento (de D. Maria José e Ciro), o Padre Aloísio Tavares, as testemunhas, Ivanildo Martins e Rita Café Lopes. 

Ciro bom homem, prestante, disponível para ajudar - dia ou noite - e D. Maria José, com geração.  Cf. Livro de Batismos e de Matrimônios, Ceará, familysearch.org. Cf. Hemeroteca Digital Biblioteca Nacional, RJ. 

Família Café, Mulungu, Serra de Baturité.   Joaquim Félix Café,  casado com Francisca Teresa de Jesus, pais de AB e C.:   A. Justino Café nasceu no ano de 1870, no Estado do Ceará, faleceu aos 09 de outubro de 1938, às quinze horas, em seu domicílio, na Vila do Mulungu, com a idade de 68 anos, de 'lesão cardíaca', casado que foi com Ana Ramos Café.  O corpo do Coronel Justino foi sepultado no Cemitério Público da citada Vila de Mulungu, Serra de Baturité. Cf. Livro de Óbitos, Ceará, familysearch. org. O Coronel Justino Café foi Escrivão da Coletoria, Coletor, Representante do Procurador da República, Vereador, Presidente da Câmara, Intendente Municipal, Mulungu, Lojista. Justino casado com Ana Ramos de Freitas, pais de: A¹. Ninfa Ramos Café, c.c. Odorico Lopes, pais de: A¹.¹ Ciro Café Lopes, supra. A¹.² Rita Café LopesA¹.³  Sebastião Café Lopes nasceu ao 1º de março de 1920, filho de Odorico Lopes e de Nympha Café Lopes, e foi batizado aos 18 de julho do dito ano de 1920, nesta Igreja Matriz, pelo Padre Maximiliano Pinto da Rocha, sendo seus padrinhos, Henrique Bittencourt Barbosa e Joana D. Barbosa. Sebastião, três anos de idade, faleceu aos 29 de julho de 1923, na Vila de Mulungu, Serra de Baturité, filho de Odorico Lopes e de Nympha Ramos Café. Verbum ad verbum. Cf. Livro de Batismos e Livro de Óbitos, Ceará, familysearch.org. A². Justino Café Filho nasceu aos 20 de abril de 1896, e foi batizado aos 24 de abril seguinte, na Igreja Matriz, pelo Padre Benedito de Araújo Lima, sendo seus padrinhos, Francisco Ramos e Isabel Amélia do Nascimento. B. Joaquim Café, militar. C. Francisco Café, n. 1865, filho de Joaquim Félix Café e de Francisca Teresa de Jesus. Francisco Café, de idade 23 anos, casou-se aos 30 de maio de 1888, na Capela do Mulungu, com Felisbela Linda dos Prazeres, 18 anos, filha de João Elias da Silva e de Felisbela Maria da Conceição. Presentes, o Padre Alexandre Correia de Araújo Melo, as testemunhas, Antônio Ribeiro do P.?. e Manoel Elias de Aquino. Felisbela a Velha, faleceu aos 25 de setembro de 1894, em Mulungu. Francisco e Felisbela a Nova, pais de: C¹. Eliezer nasceu aos 30 de julho 1897, e foi batizado aos 02 de setembro do mesmo ano, na Igreja Matriz de São Sebastião do Mulungu, pelo Padre Benedito de Araújo Lima. Padrinhos, Abel de Assis Alves e sua irmã Amélia Alves.  C². Francisco Café Filho, Professor e Maestro, Regente da Banda do Club Carlos Gomes, Mulungu. Francisco nasceu aos 06 de abril de 1895, e foi batizado aos 29 de junho do dito ano, na Capela do Mulungu, pelo Padre José Leorne Menescal. Padrinhos, Francisco Alves Barreira e Francisca Edwiges Barreira. C³. Maria nasceu aos 14 de outubro de 1893, e foi batizada aos 25 de novembro do mesmo ano, na Capela do Mulungu, pelo Padre Luís Bezerra da Rocha. Padrinhos, Raimundo Madeiro Primo e Maria Amélia de Freitas. Cf. Livro de Batismos, Ceará, familyseaarch.org. Cf. Livros Eclesiais, Ceará, familysearch.org. Cf, Hemeroteca Digital Biblioteca Nacional, RJ.  

Zacarias Batista da Luz c.c. Maria Santana da Luz, pais de Maria Mirian da Luz nasceu a 06 de janeiro de 1922, e batizada a 05 de março seguinte, nesta Igreja, pelo Padre José de  Lima Ferreira, sendo padrinhos, Francisco Xavier Ferreira Lima e Nossa Senhora. Maria Mirian da Luz casou-se a 14.07.1951, na residência de Zacarias Batista da Luz, com Wilson Café Araújo, n. Mulungu, Serra de Baturité, 29 anos de idade, filho de Joaquim Araújo e de Edite Café Araújo. Presentes, o Padre Francisco Luís B. de Menezes, as testemunhas, Luís Batista da Luz e José Edmar Luz. Cf. Livro de Batismos - Matrimônios, Ceará. Igreja Católica Apostólica Romana.

Segundo / sétimo filhos, por Margarida Nepomuceno Galvão e José Conde Galvão.

2. Maria nasceu a 03 de fevereiro de 1936 e foi batizada a 15 de março do mesmo ano, pelo Padre Frei Teodoro. Padrinhos, José Nepomuceno Sobrinho e Ricarda Sampaio Nepomuceno. 

3. Maria nasceu a 27 de junho de 1937 e foi batizada na Igreja da Botija, a 08 de agosto, pelo Padre Frei Isidoro de Loreto. Padrinhos, Paulo de Góes Holanda e Maria Stela Cavalcante Galvão. 

4. Maria Rita nasceu a 15 de setembro de 1938 e foi batizada a 23 de outubro na Igreja de Guaramiranga, pelo Padre Frei Honório de Origgio. Padrinhos, Antônio de Matos Brito e Dona Zilda Varela de Matos Brito. Cf. Livro de Batismos, Ceará, familysearch.org.

5. Maria Vanda nasceu a 02 de agosto de 1940, e batizada a 15 de setembro pelo Frei Arialdo de Levrange. Padrinhos, Arcelino de Matos Brito e Noemi Lopes de Matos Brito. Casada com Marinho, dono de padaria em Guaramiranga nos anos sessenta. Cf. Livro de Batismos, Ceará, familysearch.org. 

6. Maria de Nazaré Nepomuceno Galvão.

7. José Alberto Galvão, Sítio Bom Sucesso casado com Maria Meire de Lima.

    

Termo de batismo do Padre José Maria Conde Júnior. “José, branco, filho legítimo de José Maria Conde e de Teresa Maria de Jesus, nasceu a 22 de maio de 1833 e foi por mim solenemente batizado na Igreja Matriz desta Freguesia a trinta de junho do mesmo ano; foram padrinhos, José Joaquim Batista e sua mulher Maria Cleofas da Encarnação. E para constar mandei fazer este assento que assino. O Vigário Antônio de Melo Albuquerque.” Cf. Livro de Batismos, Ceará.  O Padre José Maria Conde Júnior foi Coadjutor de Maranguape, Capelão Tenente do Exército, e faleceu a 22 de março de 1875.

   Antônio Martins do Rego casou-se com Maria Francisca de Araújo, pais de Miguel Martins de Aguiar n. no ano de 1844.  Belisa Olímpia de Oliveira Conde n. 1853, Fortaleza, filha de José Maria de Oliveira Conde e de Teresa Maria de Jesus. 

   Justino de Oliveira Conde filho de José Maria Conde e de Teresa Maria de Jesus. Residiu no Cauípe e em Maranguape onde faleceu no dia 05 do mês de março de 1875, com a idade de 27 anos. Era casado com Dona Joaquina Alves Maia, filha de Joaquim Alves Maia e de Maria de Nazaré Alves Maia. Cf. Jornal. 07.03.1875. 

  Antônio de Oliveira Conde, dono de uma Casa de Ferragem. Francisco de Oliveira Conde, Professor de Aritmética em Maranguape, João de Oliveira Conde, Joaquim de Oliveira Conde, Artista, faleceu em Maranguape, Maria Joaquina de Oliveira Conde, Professora Primária, Silvino de Oliveira Conde, residente em Maranguape.   

   Falecimento – 02 de março de 1966 - da filha Cláudia Lúcia, 31 dias de idade, moradores no Sítio Bom Sucesso.

  1. Aos 29 de março de 1966, faleceu Cláudio de Lima Galvão, dois meses de idade, morador no Sítio Bom Sucesso. Livro de Óbitos, Guaramiranga.

 

  Lídio Gomes Barbosa nasceu em Fortaleza, e casou-se na Fazenda Macapá, Guaramiranga, aos 23 de outubro de 1915, com Arilda de Castro, n. Cuiabá, MT. Presentes, o Padre João Augusto da Frota, as testemunhas, Francisco Pacífico Caracas e Júlio Gomes Barbosa. O s nubentes residentes na cidade do Rio de Janeiro. Cf. Livro de Matrimônios, Ceará. familysearch.org.

 

    Termo de casamento de Júlio Gomes Barbosa com Stela Cavalcante de Farias.

 

             

       Cf. Livro de Matrimônios, Guaramiranga. familysearch.org.

 

   Júlio Gomes Barbosa, 84 anos de idade, filho de João Gomes Barbosa e de  Josefa Emília de Medeiros, faleceu a 14 de outubro de 1965, Sítio Mucunã, Guaramiranga. Cf. Livro de Óbitos, Ceará, familysearch.org. 

   César Augusto Barbosa, 37 anos de idade, filho de Júlio Gomes Barbosa e de Stela Cavalcante de Farias, residente no Sítio Macapá. Faleceu a 14 de janeiro de 1966, Guaramiranga. Cf. Livro de Óbitos, Ceará, famililysearch.org.

   

    Cornélio José Fernandes nasceu a 16 de setembro de 1834, Quixeramobim, filho do Coronel José Amaro Fernandes e de Ana Clara Fernandes Pimentel. Casou-se com Maria das Dores Nogueira, falecida a 22 de março de 1878, filha de José da Silva Nogueira. O Médico Cornélio casou-se (2) a 26 de fevereiro de 1879, no lugar denominado São Gonçalo, Freguesia de Nossa Senhora da Conceição da Serra de Baturité, (Guaramiranga), com Maria do Rosário da Silva Nogueira, natural de Quixeramobim, e filha de José da Silva Nogueira e de Ana Francisca Nogueira. Presentes, o Padre José Leorme Menescal, as testemunhas, o Capitão Porfírio Nogueira de Souza e o Major Cândido Franklin do Nascimento. Cf. Livro de Matrimônios, Ceará, familysearch.org. 

       

   O Tenente Coronel Manoel Dutra de Souza, Sousa, pernambucano, de ascendência açoriana, {van Aertrickje, -  van der Haegen, - van Hurtere, [Jobst van Hurter], fidalgo flamengo, no século XVI que passou à Ilha do Faial, Açores, Portugal, onde ficou conhecido por Job de Utra  Josse Dutra}, cafeicultor no seu Sítio Sinimbu, Conceição da Serra, Guaramiranga, Serra de Baturité, Delegado de Polícia, 1853, Vereador, 1862, 3° Suplente de Juiz Municipal de Baturité, 1884, Membro do Partido Conservador foi preso e constrangido por gente do Partido Liberal, à 11 de setembro de 1887.    

  Manoel Dutra de Souza realiza na noite de 18 de julho de 1880, um baile em seu sobrado, na cidade de Baturité, em homenagem ao Barão de Ibiapaba, Joaquim da Cunha Freire, que foi recebido na Estação Ferroviária da Canoa, (Aracoiaba), com banda de música e duzentos cavaleiros que o conduziram até a cidade de Baturité. A visita do Barão deve-se a sua participação na cerimônia de casamento de uma filha do Dr. Antônio Pinto de Mendonça, casado com Dona Amália Barros, Amélia Mena Barreto de Barros, pais de Sara, Ester e Amélia. A festa de casamento deve ter sido de Amélia Pinto de Mendonça, 17 anos de idade, com Alfredo Dutra de Souza. Obs. A inauguração da Estação Ferroviária Putiú, Baturité, aconteceu aos 02 de fevereiro de 1882.  A Estação Ferroviária da Canoa, Aracoiaba, inaugurada aos 14 de março de 1880. Distância aproximada entre as duas Estações: 12 km.  

       O Sítio Sinimbu foi arrematado em leilão pelo Sr. Manoel Dutra de Souza, no ano de 1867, pelo valor de vinte e dois contos de réis, "porteira fechada", aos Senhores Antônio Ferreira da Silva, Miguel Antônio Júnior e Prazilde Ferreira da Costa, seus devedores. Depois o vendeu para ser pago em prestações, ao Sr. José Luiz de Souza, que no ano de 1874, anunciava a sua venda, provável tenha sido comprado a essa época pela família Linhares. O Sr. Manoel Ricardo Normando foi feitor do Sítio Sinimbu e segundo informa o Jornal de Recife, 19.06.1877, oferece os seus conhecimentos em cafeicultura aos pernambucanos. O Jornal O Cearense, Fortaleza, 10.06.1877, rebate a informação do Sr. Manoel Ricardo Normando da existência de "seca" na Serra de Baturité, por ser falsa e que além de não existir seca, há isso sim, maiores ganhos com a elevação dos preços  dos derivados da mandioca, da cana de açucar, do café, das frutíferas e hortícolas, e com o salvamento do gado bovino, via retirada do sertão para a aludida Serra de Baturité. Cf. Francisco Augusto, Soares e Araújos no Vale do Acaraú. Op. cit.

       Em anúncio de 27.02.1872, apregoava o vendedor ter o Sítio Sinimbú: 100.000 / 140.000 pés de café 'botadores', com previsão de safra de 1.000 / 1.500 arrobas de café (CEREJA). Ou seja, (conclusão técnica), produção anual, de +ou-, 45 sacas de 60 kg de café em grão, beneficiado, pilado. Produção média baixa de 3,21 sacas por hectare, mesmo assim significativa, pois gerava uma receita bruta aproximada de R$ 30.000,00 reais, em valor atual. Necessário foi converter os 140.000 pés 'botadores', mais espaçamento, para encontrar a área real. Obs. Estranho desconhecer o número de pés de café existentes na propriedade, pois era costume, mandar contar da forma seguinte: o trabalhador retirava um folha de cada pé de café e ia colocando em uma saca. Ao final, após contadas as folhas contidas na sacaria, indicava o total de cafeeiros. 

 Nicolau Antônio do Rego dono do Sítio Suzana, Guaramiranga, Serra de Baturité, que o vendeu a Presciliano Napoleão da Silveira em 18 de dezembro de 1880. Era confinante do referido Sítio Suzana o Capitão Manoel Dutra de Souza. Presciliano, fazendeiro na Serra de Baturité, suplente de Delegado no Distrito da Conceição, (Guaramiranga), suicidou-se - enforcamento - no dia 11 de fevereiro de 1888, no lugar Carnaubal, Canoa, Aracoiaba, por não ser correspondido no amor pela pretensa namorada.

Vicente Freire Cidrac, professor, c.c. Raimunda Freire Cidrac, pais de Francisca nasceu aos 21 de novembro de 1885, e foi batizada na Capela do Mulungu, pelo Padre Manoel Cordeiro da Cruz, aos 21 de janeiro de 1886. Padrinhos, Manoel Dutra de Souza e Clementina Sampaio Dutra. Cf. Livro de Batismos, Ceará. familysearch.org.

   Manoel Dutra de Souza casou-se com D. Clementina de Queiroz Sampaio Dutra, cearense, descendente de ilustre família de Quixadá, filha de Francisco Sampaio de Queiroz casado aos 25.01.1834, e de Mariana Francisca de Andrade. Neta paterna de Antônio de Queiroz Sampaio e de Maria de Santana de Jesus. Neta materna de Francisco de Andrade e de Vicência Maria de Barcelos. Cf. Francisco Augusto, Siará Grande, op. cit. O casal retornou da Corte, cidade do Rio de Janeiro, à 10 de julho de 1889, onde se encontrava a passeio e negócios, ele “abastardo fazendeiro" em Baturité, diz a notícia.      

     D. Clementina e o Tenente Coronel Manoel, pais dos filhos anotados, 1.-2.

1. Francisca Sampaio de Castro que se casou com Tomás Dutra de Castro, filho do Coronel Thomaz Lourenço da Silva Castro, e de Dona Amélia Dutra de Castro. O Coronel Thomaz Lourenço faleceu no dia 12 de maio de 1928, no seu Sítio Ubirajara, subúrbio de Fortaleza, e deixou sete filhos e filhas. Cf. Jornal O Imparcial, Fortaleza, 21.05.1928.

    Tomás Dutra de Castro, neto paterno de Tomás Lourenço da Silva Castro nasceu a 30 de abril de 1806, e foi batizado a 14 de maio seguinte, pelo Padre Joaquim José de Castro e Silva. Faleceu a 09 de novembro de 1881.  Casou-se a 26 de abril de 1836, com sua prima Rufina Cândida de Castro Barbosa nasceu a 1º de agosto de 1818. Neto materno de Manoel Dutra de Sousa e de Delfina Sampaio Dutra. Cf. Francisco Augusto de Araújo Lima. Famílias Cearenses Treze. Siará Grande - Uma Província Portuguesa no Nordeste Oriental do Brasil. Ed. Expressão Gráfica. Fortaleza. 2016. Quatro Volumes. 2.300 p. Cf. Francisco Augusto. Famílias Cearenses 6 – Anotações Genealógicas. Ed. Artes Digitais. Fortaleza, 2006. p. 331. 

    Tomás Dutra de Castro e sua mulher Francisca Sampaio, pais de 1.1.-1.2.

1.1. Cândido Sampaio de Castro nasceu aos 09 de novembro de 1915, e foi batizado aos 14 de janeiro de 1916, na Igreja Matriz de Nossa Senhora da Palma de Baturité, pelo Padre Manoel Cândido dos Santos. Padrinhos, Lourenço de Castro e Silva e Maria Ferreira de Castro e Silva. Cf. Livro de Batismos, Ceará, familysearch.org. Cândido Sampaio de Castro casou-se aos 25 de dezembro de 1953, na Igreja da Oiticica, Quixadá, com Maria Eunice de Oliveira nasceu em Quixadá, 28 anos de idade, filha de Raimundo Firmino de Oliveira e de Altina Filgueira de Menezes. Presentes a cerimônia religiosa de casamento, o Padre Luís Braga Rocha, as testemunhas, Artur Sampaio de Castro e Osório Moreira de Melo. Cf. Livro de Matrimônios, Ceará, familysearch.org. 

1.2. Artur Sampaio de Castro. Tesoureiro da Câmara Municipal de Baturité.

 

2. Alfredo Dutra de Souza, Sousa nasceu no dia 19 de novembro de 1855 e foi batizado solenemente na Igreja Matriz de Nossa Senhora da Palma de Baturité, aos dois de fevereiro de 1856, pelo Padre Raimundo Francisco Ribeiro. Foram seus padrinhos, André Epifânio Ferreira Lima e sua mulher Josefa Joaquina Ferreira Lima. Cf. Livro de Batismos, Ceará, famililysearch.org. Em 11 de dezembro de 1867, era aluno do Colégio Nossa Senhora da Palma, onde foi colega de José Pacífico da Costa Caracas nasceu a 04 de agosto de 1856, em Baturité, Ceará, futuro Médico, ambos aprovados em Português e Francês. Alfredo foi aluno do Ateneu Cearense, 06 de dezembro de 1871. Presidente do Gabinete de Leitura, Baturité, 20 de maio de 1877. Cf. Hemeroteca Digital da Biblioteca Nacional, RJ.

     O Coronel Alfredo Dutra casou-se com D. Amélia Pinto de Mendonça Dutra, branca, nasceu a 06 de agosto de 1863, e foi batizada a 11 de novembro seguinte, no Oratório Privado do Reverendo Doutor Antônio Elias Saraiva Leão, Quixeramobim, e foram seus padrinhos, o Reverendo Cônego Antônio Pinto de Mendonça (avô da batizada) e Dona Isabel Maria da Rocha. Cf. Livro de Batismos, Ceará. familysearch.org. Dona Amélia era filha de Antônio Pinto de Mendonça nasceu a 03 de outubro de 1839. Bacharel em Direito pela Faculdade do Recife. Magistrado, Deputado Provincial e Geral, e de Amália Barros, Amélia Mena Barreto de Barros, filha do Marechal João do Rego Barros Falcão casado com Francisca de Mena Barreto. Neta paterna do Padre Antônio Pinto de Mendonça batizado a 04 de abril de 1803, na Igreja Matriz do Aracati. Ordenado Padre pelo Seminário de Olinda, 12 de fevereiro de 1827, Vigário de Fortaleza, 1827/1831. Reverendíssimo Visitador. Vigário Colado de Quixeramobim, 1834/1872, onde faleceu a 15 de abril de 1872. D. Amélia Pinto de Mendonça Dutra no dia 20 de julho de 1885, embarcou em um vapor, para temporada no Rio de Janeiro.

  O Padre Antônio Pinto de Mendonça filho de Joaquim Bernardo Mendonça Ribeiro Pinto nasceu na Freguesia de São Pedro Gonçalves, Recife, Pernambuco, e de Francisca Nunes de Bulhões, n. Aracati, filha de João Damasceno Ferreira, Doutor, Advogado, n. Goiana, Pernambuco, e de Francisca Xavier da Assunção. D. Francisca Xavier da Assunção, n. na Freguesia do Aracati, branca, faleceu com 46 anos de idade, no dia 17 de junho de 1807, com todos os sacramentos, e foi sepultada na Igreja Matriz do Aracati, das grades acima. Cf. Aracati CD1 L3 Óbitos 270. O Padre Antônio, neto paterno de Antônio Ribeiro Pinto de Mendonça nasceu em Lisboa, e de Maria Joaquina de Jesus nasceu em Pernambuco. 

Antônio Braga de Oliveira c.c. Luíza Maria da Conceição, pais de Raimunda nasceu aos 11 de abril de 1874, e foi batizada na Capela do Mulungu, pelo Padre Domingos de Castro Barbosa, aos 20 de junho do mesmo ano. Padrinhos, Alfredo Dutra de Souza e Adélia Dutra de Castro. Cf. Livro de Batismos, Ceará. familysearch.org.


 Alfredo Dutra de Souza, Coronel, cafeicultor na sua Fazenda Álvaro, Guaramiranga, Presidente de Honra da União Caixeiral de Baturité, recém fundada, Deputado Estadual, 1912, Presidente da Assembleia Legislativa do Ceará, 1919, Vice Presidente do Estado do Ceará. Intendente Municipal de Baturité, 1900/1905, 1910/1912, 1914/ 1919, 1930/1932. A sua esposa D. Amélia Pinto de Mendonça Dutra faleceu na Fazenda Açudinho, Baturité, aos 19 de outubro de 1931. Obs. O Açudinho foi construído pelo governo do Estado, no ano de 1933.

   Dona Amélia e o Coronel Alfredo, pais de cinco filhos e de quatro filhas, anotados 2.1-2.5.

2.1. Edgar Dutra nasceu aos 06 de maio de 1900, e foi batizado aos 18 de outubro do dito ano, na Fazenda Álvaro, Freguesia da Conceição da Serra, Guaramiranga, pelo Padre Doutor José Leorne Menescal. Padrinhos, Agapito Sampaio e D. Maria Bezerra Gondim da Silva. Cf. Livro de Batismos, Ceará, familysearch.org.  Casou-se com D. Leoclécia de Pontes Dutra, pais de 2.1.1.-2.1.4.

2.1.1. Antônio Alfredo nasceu aos 10 de novembro de 1925, e foi batizado aos 30 de janeiro de 1926, pelo Padre Manoel Cândido dos Santos. Padrinhos, Alfredo Dutra de Souza e Amélia Dutra. Cf. Livro de Batismos, Ceará, familysearch.org. 

2.1.2. José nasceu as 20 de fevereiro de 1927 e foi batizado aos 15 de abril do dito ano, pelo Padre Manoel Cândido dos Santos, Padrinhos, Antônio Coriolano e Júlia Coriolano. Cf. Livro de Batismos, Ceará, familysearch.org.

2.1.3. Gerardo nasceu aos 11 de julho de 1929, e foi batizado aos 09 de março de 1930, na Capela dos Salesianos, Baturité, pelo Padre José Giraldelli. Padrinhos, Obed Barreto e Isabel Maciel Barreto. Cf. Livro de Batismos, Ceará, familysearch.org. 1930.    

2.1.4. Clementina nasceu aos 08 de janeiro de 1931, e foi batizada aos 24 de junho de 1931, na Capela dos Salesianos, Baturité, pelo Padre José Giraldelli. Padrinhos, Alfredo Dutra Filho e Joanita Cordeiro. Cf. Livro de Batismos, Ceará, familysearch.org.

   O Senhor Edgar Dutra, agricultor, faleceu no dia 12 de fevereiro de 1938, no Açudinho, Baturité, e deixou três filhos e uma filha na orfandade. Cf. Hemeroteca Digital da Biblioteca Nacional, RJ.


2.2. Alfredo Dutra Filho casou-se com Leonila Cabral de Alencar Dutra, Laura de Alencar, filha de Leonel Augusto de Alencar e de Maria Cabral Alencar. Laura e Alfredo Filho, pais de 2.2.1.-2.2.6.

2.2.1. Maria nasceu aos 22 de março de 1912, e foi batizada a 1° de abril de 1914, na Igreja Matriz desta cidade de Baturité, pelo Padre Manoel Cândido dos Santos. Foram seus padrinhos, Joaquim de Alencar e Amélia Dutra Mendonça. Cf. Livro de Batismos, Ceará, familysearch.org.

2.2.2. Maria de Lourdes Dutra, nasceu a 1° de abril de 1918, e falecida aos 07 de julho de 1933, Baturité, quinze anos de idade. Cf. Livro de Óbitos, Ceará, familysearch.org.

2.2.3. Francisco Olavo de Alencar Dutra nasceu aos 02 de dezembro de 1924 e foi batizado aos 27 de abril de 1925, na Igreja Matriz de Nossa Senhora da Palma de Baturité. Padrinhos, o Dr. Raimundo de Matos e Dona Léa. Cf. Livro de Batismos, Ceará, familysearch.org. Graduado em Museologia, em 29 de dezembro de 1955, no Salão Nobre do Museu Histórico Nacional, Rio de Janeiro, sob a Direção do Professor Gustavo Barroso. Orador, o formando Francisco Olavo de Alencar Dutra. Cf. Hemeroteca Digital Biblioteca Nacional, RJ.

2.2.4. Maria Nilza de Alencar Dutra nasceu no dia 22 de março, e no ano de 1929, era uma Senhorita. 

2.2.5. Humberto de Alencar Dutra nasceu no ano de 1912, (sic), Baturité, casou-se com 26 anos de idade, à 1° de janeiro de 1938, nesta Igreja Matriz, com Maria Heda de Oliveira, n. Iguatu, Ceará, 26 anos, filha de Antônio Pacífico Diniz e de Maria Leondina de Oliveira. Presentes a cerimônia religiosa de casamento, o Padre Artur Redondo, as testemunhas, o Dr. João Paulino e João Paulino Nero. Cf. Livro de Matrimônios, Ceará, familysearch.org.

2.2.6. Walter Alencar Dutra n. em Baturité, casou-se a 28 de abril de 1945, nesta Igreja, Fortaleza, com Francisca de Sá Barbosa, n. Fortaleza, 28 anos de idade, filha de José Barbosa e de Sabina de Sá Barbosa. Presentes, o Padre Expedito Eduardo de Oliveira, as testemunhas, Dr. José Façanha da Costa e Humberto de Alencar Dutra. Cf. Livro de Matrimônios, Ceará, familysearch.org.


   Lincoln Alencar Mattos, solteiro, proprietário da Farmácia Ceará, Praça Capistrano de Abreu, Fortaleza, suicidou-se no dia 06 de setembro de 1929, dentro de sua Farmácia onde foi encontrado por seu cunhado Alfredo Dutra Filho.  O Senhor José Cabral de Alencar nasceu no ano de 1876, médico pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, 1902, vereador na cidade de Baturité, irmão do Sr. Lincoln Alencar Mattos, ambos filhos de D. Maria Cabral Alencar que faleceu aos 26 de setembro de 1929, Fortaleza, vinte dias após o suicídio do seu desditoso filho. Era D. Maria Cabral Alencar viúva de Leonel Augusto de Alencar, Tenente Cirurgião e Boticário que foi em Baturité. Cf. Hemeroteca Digital, Biblioteca Nacional, RJ.

 

2.3. Horácio Dutra, Major, Boticário, e realizador do serviço de energia elétrica de Baturité, 02 de junho de 1918.

 

2.4. Otávio Dutra nasceu em Baturité. Residiu na cidade do Rio de Janeiro, onde graduou-se pela Faculdade Livre de Direito do Rio de Janeiro, ano de 1911.

 

2.5. Adelaide Mendonça Dutra, Adelaide Dutra Ramos.

   Termo de batismo. " Adelaide filha legítima de Alfredo Dutra de Souza e de sua mulher Amélia Mendonça Dutra, nascida aos 28 de setembro de 1887,em Conceição da Serra, Guaramiranga, Serra de Baturité, e foi batizada pelo Padre José Leorne Menescal, a 1° de novembro do dito ano. Padrinhos, Francisco Inácio de Queiroz e Raquel Holanda de Queiroz". Testemunhas na Justificação, o Dr. João Ramos Filho e Pedro Lopes Filho. Cf. Livro de Batismos, Ceará, familysearch.org.

   D. Adelaide casou-se com o Dr. João Ramos Filho nasceu a 02 de junho de 1875, em Baturité, onde foi Tabelião e Bacharel em Direito, 1914, pela Faculdade Livre de Direito do Ceará, Fortaleza. O casal donos do Sítio Álvaro, Guaramiranga, Fazenda Feijão, Capistrano, Ceará, e ele filho de João Ramos da Silva e de .?. da Silveira Tavares.

   João Ramos Filho foi batizado na Igreja Matriz de Nossa Senhora da Palma, no dia 05 de setembro de 1875, sendo padrinho, Teobaldo Crispim, tantum. Cf. Livro de Batismos, Ceará, familysearch.org.

   O Sr. João Ramos da Silva Sênior nasceu no Concelho de Ponta Delgada, Ilha de São Miguel, Açores, Portugal. Aos 06 de outubro de 1880, informa em Baturité, que deixa de ser caixeiro da firma Luís Ribeiro da Cunha & Sobrinho. Informa ainda ser cunhado de Lindolfo Cícero Gondim, do Coité, Aratuba, filho de Maria Clara Uchoa Gondim, que em 1890 era viva. Lindolfo foi Inspetor das Aulas do Coité, 1874. No ano de 1894, Lindolfo e família, foram ao Rio de Janeiro a passeio. Jornal Pedro II, Fortaleza. 29.09.1887. Chegados ontem, encontram-se nesta cidade da Fortaleza, os nossos amigos, Senhores Francisco Álvares Linhares e João Ramos da Silva, da Comarca de Baturité onde são proprietários, nossos cumprimentos. Jornal Pedro II, Fortaleza, 14.11.1889. Gado Sumido. O Sr. João Ramos da Silva comunica que o gado com o ferro abaixo representado fugiu de sua Fazenda Monte Alegre, em Quixadá. Baturité, outubro de 1889. No mês de outubro de 1891, era Diretor do Cassino Baturiteense, reunião familiar. Major da Guarda Nacional, por patente de 28 de dezembro de 1892. Cf. Jornal A Republica, Fortaleza, 30.12.1892. Comerciante, Intendente Municipal de Baturité, junho de 1892 / junho de 1893. Jornal do Ceará, 17.11.1905. O português João Ramos da Silva sofre severas críticas por sua interferência na política de Baturité, assina João Pinto Filho, ex - Coletor Estadual em Baturité, e compadre de Alfredo Dutra de Souza.

    Faleceu o Coronel João Ramos da Silva Sênior no mês de agosto de 1918, em Baturité, Ceará. Era pai do Dr. Virgílio Ramos da Silva e do Dr. João Ramos da Silva Filho. Observação: Em Baturité, aos 21 de junho de 1933, o médico Dr. Edmundo Vitoriano alveja e fere, a tiros, o Bacharel em Direito, Faculdade Livre de Direito RJ, 1911, Dr. Virgílio Ramos da Silva, Coletor Federal de Baturité, {nomeado a 13.11.1926 e aposentado a 17.06.1945, Baturité}, e o Sr. Moacir Sampaio, Fiscal do Consumo. O médico Dr. Edmundo disparou quatro tiros, 'um pegou na barriga do Virgílio Ramos e outro na coxa do Moacir Sampaio', ambos haviam ofendido a honra do Dr. Edmundo Vitoriano. Cf. Jornal Diário de Pernambuco, 23.06.1933 e RIC, 1957. Cf. Hemeroteca Digital Biblioteca Nacional. RJ. 

  Registrado por FAAL: O Dr. Edmundo Vitoriano, Edmundo Victoriano Pereira, Edmundo Victoriano Pereira da Fonseca Netto nasceu aos 06 de janeiro de 1893, em Fortaleza, e faleceu aos 24 de agosto de 1942, em Baturité. Graduado pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, 1920. Casou-se com Cezarina Sales Vitoriano, e foram pais dos filhos anotados 1.-6.

1. Maria Débora nasceu aos 17 de dezembro de 1923, e foi batizada a 04 de agosto de 11924. Padrinhos, José Paixão de Sales e Ana Ribeiro de Sales.

2. Breno Vitoriano Pereira nasceu aos 05 de agosto de 1925, e foi batizado aos 12 de dezembro do mesmo ano. Padrinhos, Antônio .?. .?. e Maria Antonieta .?. Breno Vitoriano Pereira, de idade 26 anos, casou-se aos 31 de maio de 1952, Fortaleza, com Maria Auxiliadora Barbosa Sales, 17 anos, filha de Vicente de Magalhães Sales e de Alice Barbosa Sales. Presentes a cerimônia religiosa de casamento, o Padre Frei Ambrósio Maria de Fortaleza, as testemunhas, Francisco Magalhães Sales e Marta Sales Pereira. O nubente residente em Natal, Rio Grande do Norte, e a noiva natural e moradora em Fortaleza, Ceará. Breno Vitoriano foi aluno do Colégio Cearense, 1936, usava o nome de Breno Sales Vitoriano. Aluno da Escola Preparatória, Exército, Fortaleza. No mês de dezembro de 1943, é aprovado na Escola de Aeronáutica. 1939/1945: Segunda Guerra Mundial, membro da FEB, Força Expedicionária Brasileira. Em fevereiro de 1946, ingressa na Escola Militar do Exército, Resende, RJ. Declarado Aspirante a Oficial do Exército Brasileiro, 25.01.1949, Artilharia. 06.03.1954, Capitão de Artilharia, Escola Preparatória de Fortaleza. 05.05.1964/05.11.1964. O Major Breno Vitoriano é Interventor na Agência de Fortaleza, do Instituto Brasileiro do Café. 1971: Vice Presidente da Federação Cearense de Desportos. Anos de 1972/1976: o Coronel Breno Vitoriano é Presidente da Federação Cearense de Futebol. Cf. Livro de Batismos e Livro de Matrimônios, Ceará, familysearch.org. Cf. Hemeroteca.

3. Ângela nasceu aos 05 de janeiro de 1928, e foi batizada aos 16 de dezembro do mesmo ano, pelo Padre Manoel Cândido dos Santos. Padrinhos, João Girão e Luce da Rocha Girão.

4. Débora nasceu a 02 de novembro de 1926, e batizada a 22 de maio de 1930, pelo Padre Artur Redondo. Padrinhos, Vasco Furtado e Alexandrina Cordeiro Furtado.

5. Fulvia nasceu a 06 de março de 1930, e foi batizada a 22 de maio do dito ano, pelo Padre Artur Redondo. Padrinhos, Ananias Arruda e sua esposa, D. Ana dos Santos Arruda. D. Fúlvia casou-se aos 06 de fevereiro de 1954, na Paróquia de São Francisco, Fortaleza, com (?) Valter Cândido Nunes (?). 

6. Nely nasceu aos 12 de agosto de 1930, Baturité, e foi batizada aos 18 de março de 1931, pelo Padre Artur Redondo. Padrinhos, José Rabelo Ferreira e Balbina Pessoa Rabelo. Cf. Livro de Batismos e de Matrimônios, Ceará, familysearch.org.  A data de nascimento de Fulvia e Nely, CONFERIDA, deve haver erro de anotação do Padre. FAAL.

Filha por Maria Carmen Vitoriano e o Dr. Edmundo Vitoriano Pereira.

7. Córdula nasceu aos 14 de junho de 1939, Baturité, e foi batizada aos 24 de dezembro do mesmo ano, na Igreja Matriz, pelo Padre Artur Redondo. Foram seus padrinhos, o Dr. José Geminiano Jurema e Toti de Almeida Jurema. Cf. Livro de Batismos, Ceará, familysearch.org. 

Francisco Vitoriano Pereira casado com Francisca Vitoriano Pereira, pais de Dauro Vitoriano Pereira, nasceu no ano de 1900, na Freguesia de Baturité, e casou-se a 30 de setembro de 1944, nesta Igreja, com Maria Alice da Silva, n. 1911, Fortaleza, filha de Alfredo Gustavo da Silva e de Maria Raimunda da Silva. Cf. Livro de Matrimônios, Ceará. familysearch.org.

 

 

   O Dr. João Ramos Filho e Dona Adelaide residiram no casarão havido por herança do Coronel Alfredo Dutra de Souza, atual Fórum Governador Virgílio Távora, Praça Waldemar Falcão, (Waldemar Cromwell do Rego Falcão), cidade de Baturité. A Praça citada nos anos 1956/58, pouco mais ou menos, era a mais concorrida da cidade, apesar de não ser a maior. À noite, as meninas desfilavam a sua beleza, passeando ao redor do coreto, em sentido horário, e os meninos,  em sentido anti-horário, dando ensejo a repetir o 'flerte' a cada volta dada... Às 21 horas, o mais tardar,  o cenário mudava de forma rápida, a Praça despovoava, - hora de ir dormir, {haviam soltado a onça} - despedidas apressadas, pegar na mão da jovem cortejada consistia uma vitória.

       

   Picnic. A Senhora Adelaide Dutra Ramos, esposa do "abastardo capitalista," Dr. João Ramos Filho, organizou em dia do mês de setembro de 1936, um Picnic, em sua propriedade denominada, Sítio Álvaro, Guaramiranga, onde reuniu importantes pessoas, entre elas: Raimundo Viana e família, Antônio Montenegro e família, Virgílio Bezerra, gerente do Banco do Brasil, agência de Baturité, Dr. Pedro Wilson (Maciel) Mendes, advogado, Dr. Álvaro Ferreira Costa, advogado, Moacir Borges e José Bonfim, da sociedade de Fortaleza, Vicente Bonfim e Luís Tinoco, de Redenção, Francisco Braga, Manoel Simões e José Evaristo Lucena, proprietários em Baturité, e famílias. Cf. Jornal A Razão, Fortaleza. 12.09.1936.

     Um antigo gerente do Remanso Hotel de Serra, Sr. Leô Silva casado com uma Senhora, 'afilhada' de Dona Adelaide e por muito tempo moradora no Sítio Álvaro, que contava a riqueza da residência, do seu mobiliário refinado, grandes mesas com gavetões lotados de moedas antigas, e da abundância da anual produção agrícola, blindada contra as secas periódicas que aconteciam na caatinga. O Sítio Álvaro foi vendido ao Sr. Raimundo Viana. Tempo depois, passou ao Sr. Carlos Jereissati, proprietário de outros imóveis, mas com casa sede no Sítio Arvoredo, (que reúne vários sítios em área contígua), município de Pacoti, Serra de Baturité.

   O Dr. João Ramos Filho e Dona Adelaide pais de 2.5.1.-2.5.5.


2.5.1. João Alfredo Helial Dutra Ramos, Oficial da Artilharia do Exército Brasileiro. Suicidou-se o Major (João Alfredo) Helial Dutra Ramos. Fortaleza, 18, Asapress. “Suicidou-se em Baturité, {18.10.1946} o Major Helial Dutra Ramos de importante família do Estado do Ceará e Professor da Escola Militar, que chegara há dias do Rio de Janeiro, onde se submetera à melindrosa operação na cabeça. Suicidou-se disparando uma bala na cabeça, na residência de seu cunhado (Dr. Francisco Saraiva Xavier) naquela cidade (Baturité).” Cf. Jornal A Manhã. RJ. 19.10.1946.


2.5.2. Francisco Roowselt Dutra Ramos, Roosevelt, Rosuel casou-se primeiro com Lenira Celisete Lacerda Ramos, Lenisa Celisete Carmo Ramos pais de Maria, batizada a 15 de junho de 1940, na Capela do Sítio Álvaro, Freguesia de Guaramiranga, pelo Frei Agostinho. Padrinhos, o Dr. João Ramos Filho e Adelaide Dutra Ramos. Cf. Livro de Batismos Ceará, familysearch.org.

   Francisco Roowselt Dutra Ramos, Roosevelt nasceu na Freguesia de Baturité, 34 anos de idade, filho do Dr. João Ramos Filho e de Dona Adelaide Dutra Ramos. Casou-se aos 02  de janeiro de 1943, dispensado no 3° grau de parentesco, com Luiza Calixto do Carmo, 21 anos, filha de João do Carmo Filho e de Alaíde Lacerda de Medeiros. Presentes a cerimônia religiosa de casamento, o Padre José Celestino de Balazeiro SJ, as testemunhas, o Dr. João Ramos Filho e Pedro Lopes.  Cf. Livro de Matrimônios, Ceará, familysearch.org. Obs. A noiva Luíza deve ser irmã da primeira esposa.

   Francisco Rosuel Dutra Ramos em 07.02.1930, era aluno da Escola de Aviação do Rio de Janeiro. 10.01.1935. Aluno da Escola Superior de Agronomia e Veterinária de Viçosa, MG. Membro da Diretoria do Centro Acadêmico. 03.10.1950. Eleito Vereador, Câmara Municipal de Baturité, pela Coligação UDN / PSD, com 595 votos. Prefeito Municipal de Baturité, 25.03.1955 / 25.03.1959. Cf. Hemeroteca Digital da Biblioteca Nacional.  

   Termo de batismo de Francisco R. Dutra Ramos. “Aos vinte e seis dias do mês de junho de 1910, batizei solenemente a Francisco nascido a vinte e um de junho de 1908, filho legítimo de João Ramos Filho e de Adelaide Dutra Ramos, foram seus padrinhos, João Ramos da Silva e Amélia Mendonça Dutra. Para constar mandei lavrar este termo que assino. O Vigário, Padre Manoel Cândido dos Santos. Cf. Livro de Batismos, Ceará, familysearch.org.  Cf. Raimundo Girão, O Ceará. 1965. p. 92.


2.5.3. Gabriel V. Dutra Ramos nasceu aos 06 de outubro de 1916, e foi batizado aos 29 de dezembro de 1922, na Igreja Matriz de Nossa Senhora da Palma de Baturité, pelo Padre Manoel Cândido dos Santos. Foram seus padrinhos, o Coronel Francisco Alves Linhares e Dona Josefa Linhares. Lavrei este termo. O vigário Manoel Cândido. Cf. Livro de Batismos, Ceará, familysearch.org.

2.5.4. Emanoel (José) Dutra Ramos nasceu a 03 de dezembro de 1928, Baturité. Bacharel em Direito, 08.12.1955, Teatro José de Alencar, Fortaleza, 1ª Turma da Faculdade de Direito da Universidade do Ceará. 03.01.1947. Inscrição deferida para a Escola de Aeronáutica, RJ. 14.01.1945. Viaja em avião da NAB do Rio de Janeiro para Fortaleza. 09.08.1962. Achados e Perdidos. Residia à Rua Barão de Jaguaribe, n° 156, Apto. 02, Ipanema, RJ. Havia perdido a Carteira de Habilitação. 08.06.1963. Advogado, Cível e Crime, Rua México, n° 111, Sala, 303. Centro, RJ. Termo de batismo. "Emanoel José nasceu aos três de dezembro de 1928 e foi solenemente batizado na Igreja Matriz de Nossa Senhora da Palma de Baturité, aos três de janeiro de 1931, pelo Padre Artur Redondo, SJ. Foram seus padrinhos Francisco Rosuel Dutra Ramos e Nossa Senhora das Dores.” Cf. Livro de Batismos, Ceará, familysearch.org.


2.5.5. Maria Leni Dutra Ramos, Leny nasceu aos seis de julho do ano de 1924, na cidade de Baturité. Casou-se aos 15 de junho de 1940, no Sítio Álvaro, Guaramiranga, com o médico, Dr. Francisco Saraiva Xavier.
      Termo de batismo de Maria Leni. “Maria nasceu aos seis de julho de 1924, e foi batizada na Igreja Matriz de Nossa Senhora da Palma de Baturité, solenemente, aos vinte dias do mês de agosto do mesmo ano, pelo Vigário, Padre Manoel Cândido dos Santos, sendo seus padrinhos o Capitão .?. Aguiar e Dona Jacinta Ramos.” Cf. Livro de Batismos, Ceará, familysearch.org.
   

      Termo de casamento Maria Leny e Francisco Saraiva Xavier. “Aos 15 de junho de 1940, em casa particular, no Sítio Álvaro, observadas as prescrições canônicas, não aparecendo impedimento algum, por palavras de presente, na forma do Ritual, na presença do Frei Agostinho e das testemunhas, Dr. Antônio Xavier Saraiva e Celina Xavier, receberam-se em matrimônio o Dr. Francisco Saraiva Xavier e Maria Leny Dutra Ramos, ele com vinte e nove anos de idade, filho legítimo de Antônio Aristides Xavier e Emília Saraiva Xavier, nascido em Barbalha e batizado em Missão Velha e residente na Paróquia de Pacoti. Ela com dezesseis anos de idade, filha legítima do Dr. João Ramos Filho e Adelaide Dutra Ramos, nascida e batizada em Baturité, e residente nesta Paróquia no Sítio Álvaro. E para constar lavrei este termo que assino. O Vigário Frei Honório de Origgio OFM Cap”. Cf. Livro de Matrimônios, Ceará, familysearch.org. 

   O Dr. Francisco Saraiva Xavier, médico pela Faculdade de Medicina do Recife, Pernambuco, 1935. Cearense, batizado em Missão Velha, {cidade dos seus avós}, citado por erro, como nascido em Brejo Santo. Nasceu em Barbalha aos 31 de maio de 1911, filho do Coronel Antônio Aristides Xavier, morador no seu chalé, Rua da Matriz, Barbalha, Ceará, proprietário da Fazenda Mundiz, passou a residir em Brejo Santo, Ceará, por questão de segurança, e de Emília Saraiva Xavier. Neto paterno do Capitão Aristides Xavier de Souza e de Maria do Carmo Teixeira.

       Informando ainda que: 

Aristides Xavier de Souza nasceu na Freguesia de Missão Velha, filho de Francisco Xavier Moreira de Souza Júnior, n. circa 1810. Aristides casou-se a 1º de dezembro de 1854, na Freguesia do Icó, com Maria do Carmo Teixeira, n. Icó, filha de José Alexandre Teixeira e de Maria de São José, casados a 16 de julho de 1829, no Sítio do Capim Pubo, Freguesia do Icó.
Francisco Xavier Moreira de Souza Júnior filho de Francisco Xavier Moreira de Souza, Sênior, Chico do Campos, n. <1780>, na Freguesia de Russas e de Josefa Maria.

Francisco Xavier Moreira de Souza Júnior casou-se a 20 de julho de 1836, na Igreja Matriz de N. Senhora da Expectação do Icó, dispensado no parentesco, com sua prima Maria Romana, n. Icó, filha de Joaquim Roberto Barbosa e de Luzia Francisca Maia. Testemunhas na cerimônia religiosa do casamento, Vicente Borja e Francisco Pinheiro.
Francisco Xavier Moreira de Souza Sênior filho de José Fernandes de Souza e de Maria Francisca Maciel. 

 José Fernandes de Souza batizado a 08 de março de 1739, na Igreja Matriz de Russas. Padrinhos, o Capitão André Nogueira Ribeiro e sua mulher Josefa Maria da Conceição. Casou-se o José Fernandes de Souza com Maria Francisca Maciel, gêmea com Teresa, batizadas a 27 de dezembro de 1744, Russas, filhas de João Rodrigues de Aguiar nasceu circa 1700, no Concelho de Vieira do Minho, Braga, e de Joana Paes Maciel, n. Cabo ou Ipojuca, Pernambuco.
José Fernandes de Souza filho de Manoel Moreira de Souza nasceu aos dezessete dias do mês de agosto de 1701, na Freguesia de São Nicolau, Porto, Portugal e casou-se <1732>, com Rosa Maria Calado, n. <1715>, Ipojuca, ou Cabo de Santo Agostinho, Pernambuco. Moradores no Sítio do Araújo, Freguesia das Russas, Ceará. Cf. Francisco Augusto de Araújo Lima. Famílias Cearenses Treze. Siará Grande - Uma Província Portuguesa no Nordeste Oriental do Brasil. Ed. Expressão Gráfica. Fortaleza. 2016. Vol. I p. 379. Quatro Volumes, 2.300 p.


   O Dr. Saraiva Xavier foi Deputado Estadual, Ceará, UDN, em três legislaturas, 1951/1955, 1955/1959, e 1959/1963. No dia 27 de fevereiro de 1951, em casa de morada do Sr. José Napoleão de Araújo {casado a 14.12.1938, com Maria Noemi Saraiva Xavier} é alvejado à bala por três indivíduos, inimigos do {brejo-santense} dono da dita casa de morada. À 19 de abril de 1952, na Assembleia Legislativa, em plenário, saca do seu revolver e tenta atingir ao Deputado Perilo Teixeira (Antônio Perilo de Sousa Teixeira) que discursava, tecendo ásperas críticas ao Saraiva Xavier. Aos 10.08.1956, participa do Congresso Médico de Cirurgia, em Chicago, EUA. 27.06.1944. Dona Maria Leni e o Dr. Saraiva Xavier viajaram em avião da NAB, do Rio de Janeiro para Recife, PE. O médico Dr. Xavier era proprietário de um belo automóvel Mercury, ano 1951, verde, placas 7219, que fazia grande sucesso.